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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

TDAH, SPA ou falta de uma infância livre?


As férias escolares estão chegando ao fim e muitas famílias já estão preocupadas com o desempenho escolar de seus filhos devido a algum histórico complicado de relacionamento entre estudante-escola-família. Outras, ainda nem sabem o que as esperam pela frente, sendo o primeiro momento em que a criança irá ingressar no sistema de ensino formal. O fato é que, é na escola que sintomas do TDAH são observados pela primeira vez na maioria das vezes, causando angústias e dúvidas entre mães e pais. 

Mas, afinal, o que é TDAH? Será que toda criança "agitada" é hiperativa? Como evitar um diagnóstico precoce? Vamos conversar um pouco sobre isso...

TDAH ou Síndrome do Pensamento Acelerado?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Volta às Aulas e "O Que Vou Ser Quando Crescer"

O que eu vou ser?
Quando eu crescer?
Cantora ou doutora
Advogada ou professora
Ah! Posso ser...
Posso ser cientista, engenheira ou jornalista.
[...]
O que eu vou ser?
Quando eu crescer?
Bombeiro ou esportista
Arquiteto ou economista...



Fevereiro está chegando! É hora das crianças retornarem para a escola.

O que foi aprendido durante esse período de viagens, passeios, festas, atividades e momentos em família? Uma coisa é certa: nossas crianças cresceram (em todos os sentidos) um pouquinho mais.

Quando percebemos que mais um ano letivo vai começar e que nossas crianças vão aprender muitas coisas novas, passar por novos desafios da alfabetização, já ficamos com o coração apertado, pensando se, mais uma vez, vamos dar conta. 

Porque é bem verdade que acompanhar os filhos na escola é como formar pela segunda vez. Reaprendemos o que ficou na nossa infância e absorvemos novos saberes. Claro! O conhecimento está sempre em transformação. 

Meu filho ainda não faz provas na escola, mas vejo algumas amigas e amigos que têm filhos maiores estudado dia e noite ao lado deles para os exames da escola. 

É preciso reorganizar a vida (horários e rotina) para acompanhar os filhos na escola. É um desafio constante! As angústias deles são as nossas. As conquistas deles são as nossas. Até que chega o momento de discutir sobre a profissão. 

É inevitável! Atire a primeira pedra a mãe e o pai que quando seu bebezinho veio ao mundo não pensou de cara "o que será que meu filho vai ser quando crescer?". 


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Volta às aulas sem estresse!

Sair da deliciosa rotina de férias e se deparar com o retorno das aulas, compra de material, ajuste do horário biológico e do horário de escola não é fácil! Mas a organização de cada passo para o retorno às aulas facilita, e muito, este momento.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Robótica para Crianças - CreateJoy

O mundo tecnológico está aí e é de fácil alcance. Quais olhinhos de criança que não brilham frente à tecnologia? É um desafio estabelecer um equilíbrio entre as ofertas do mundo e os princípios que seguimos na educação dos filhos. 

Uma forma de encarar esse desafio é tornando a tecnologia parceira. Usando a tecnologia do ponto de vista educacional. 


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Orçamento Familiar em Tempos Difíceis

O mês de outubro foi um mês particularmente difícil aqui em casa. Até setembro ainda estávamos conseguindo equilibrar bem as nossas finanças, apesar de já termos sentido o aumento dos preços dos produtos em geral e das nossas contas mensais, etc. No mês passado, no entanto, começamos a realmente sentir na pele as consequências do momento pelo qual o nosso país está passando.Tivemos que fazer vários ajustes nos nossos costumes familiares para que conseguíssemos chegar ao  fim do mês com saldo positivo no banco (e também para nos prepararmos para a chegada do mês de novembro).

Fiquei pensando no quanto vocês, mamães e papais, também devem estar se desdobrando para lidar com as limitações econômicas que esse período nos impõe, e por isso resolvi escrever um pouquinho aqui sobre como eu e o namorido temos tentado atravessar esse momento difícil. 
Não é nada fácil, vale lembrar. Mas se todos os casais conseguirem se estruturar física, psicológica e emocionalmente para vencer as dificuldades financeiras, o resultado será uma família mais unida, mais feliz e, sobretudo, mais consciente em relação à importância do planejamento familiar.

O que está escrito aqui embaixo são as coisas que nós aqui em casa fizemos para tentar reduzir nosso custo de vida ao máximo, mas sem perder os momentos de lazer de que todos nós tanto precisamos. Não quer dizer que você precisa fazer o mesmo que nós. A minha ideia é apenas que, a partir da minha experiência, você possa montar um plano de ação adequado pra a sua família! =D



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Segurança em primeiro lugar


Quem me conhece, sabe que sou bem neurada com segurança. Sei que chego a exagerar às vezes, mas depois de tantos assaltos, é difícil não se preocupar a cada minuto, rsrsrs. E fico sempre reparando as pessoas. Gente, é cada coisa que fazem, que dá vontade de ir lá e alertar. Pensando nisso, reuni algumas coisas que eu já sabia com coisas que pesquisei na internet para dar algumas dicas importantes...
polícia e ladrão

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A Volta às Aulas e o Lanchinho

“Meu lanchinho, meu lanchinho
Vou comer, vou comer
Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho
E crescer! E crescer!”


A volta às aulas foi no início do mês e o meu filhote acabou de passar para o maternal I. Até o fim do ano passado eu nunca precisei me preocupar com a alimentação dele: o berçário oferecia uma fruta às 8:30h e o almoço às 11:30h, tudo bonitinho. A partir desse ano, no entanto, ele não tem mais o almoço e a merenda é por conta dos responsáveis.
É claro que isso foi uma grande mudança na nossa rotina e exigiu um cuidadoso planejamento. Não sou a mãe mais natureba do mundo, não sou radical com a alimentação do Théo, mas queria fazer bonito na merenda. E apesar de o suco de caixinha, o petit suisse e os biscoitinhos recheados serem os mais fiéis amigos das mamães, preferi investir um tempinho na preparação da merendeira do meu pequeno, deixando esses produtos apenas para situações de emergência.
“Mas Giulia, eu trabalho fora, faço faculdade, preciso arrumar a casa, ir para a academia, preparar o jantar, cuidar do fulaninho... Não tenho tempo de pensar nisso!”

A-HÁ! É pra isso que eu existo! (hihi)

Ao longo dos nossos encontros por aqui vou trazer algumas dicas rápidas, fáceis e saudáveis pra você arrasar e matar a mãe de todos os coleguinhas de inveja! O melhor? Você vai ter tempo de fazer tudo (tem coisa que dá pra fazer até no fim de semana e congelar)! 
Não tem desculpa não, viu? 
Vamos lá?

A lancheira ideal




quarta-feira, 6 de junho de 2018

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Carta para Rafael - Novo tratamento, terapia e escola

Bom dia amorzinho,  noite passada você teve febre pela primeira vez sem ser por efeito de vacina, a mamãe ficou bem preocupada, ainda bem que não continuou e não era nada demais, porque é muito chato ficar doente, né? 

A mamãe esqueceu de te contar que foi convidada para a pré estreia do filme Laços da Turma da Mônica e foi com a tia Lu. 
Essa estreia foi no mesmo dia que peguei o resultado da biópsia e fui para o hospital tentar conversar com o tio Enaldo. Como a gente não tinha comido quase nada o dia todo, na fila pra entrar no cinema a pressão da mamãe caiu e eu quase desmaiei, fiquei muito tonta e a tia Lu foi correndo buscar um sanduíche. Comi rapidinho, mas continuei me sentindo mal e acabamos não assistindo ao filme, estava ficando tarde e eu só queria ir para casa ficar com você e dormir. Na saída do cinema, vimos que o Mauricio de Souza estava lá e aproveitamos para tirar uma foto com ele, que na verdade era o que eu queria desde o início e fiquei assustada com o tamanho dele, acho que ele é mais baixo que eu, acredita? rsrs... 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Como manter rotina de estudos na quarentena


"A quarentena não pode ser encarada como uma “sala de espera” para a vida. 
A vida é agora, desse jeito mesmo."Bianca Stock



O ano de 2020 entra para a história: ano que mudou as relações sociais, as rotinas escolares, a vida...Uma pandemia deu uma guinada na nossa sociedade! Um tempo que exige criatividade, paciência, cuidados, responsabilidade coletiva e a busca por enxergar o extraordinário em coisas comuns.

A casa torna-se um lugar rico em possibilidades de aprendizagens. É claro que não se trata de terceirizar para a família o trabalho da escola, mas, de potencializar a parceria família/instituição,fortalecer vínculos, criar memórias afetivas e ressignificar aprendizagens.

Mas como garantir o direito de aprendizagem nesse novo contexto?

Sabemos que crianças são sujeitos competentes , criativos, curiosos e ativos no processo de ensino e aprendizagem e ,sendo assim aprendem em diversos espaços de interação .

Teremos que buscar novas formas de organizar o nosso cotidiano e exercer o cuidado de si e dos outros.

Bem, aulas seguem sem previsão de retorno nas escolas. Ainda assim, notícias recentes divulgaram que a retomada, quando realizada, será gradual, seguindo protocolos sanitários e de acordo com os dados de cada região. 

Em meio a um cenário de tantas incertezas, muitas famílias precisaram se adaptar para estabelecer uma rotina de estudos em casa. Um desafio que ainda é presente para muitos lares brasileiros. 

A alfabetização, por exemplo, é um dos processos mais complexos da educação. Além de ser uma das fases mais importantes da trajetória escolar das crianças, é uma questão desafiadora para os professores, e um momento aguardado com grande expectativa pelas famílias.

Neste ano, com o distanciamento social devido à pandemia do novo coronavírus, o processo de alfabetização nas escolas tem criado novos contornos e uma dinâmica diferente, com as aulas remotas. 

Atividades on-line têm sido um desafio grande num país com desigualdade social galopante como o nosso. Como auxiliar as crianças a manter uma rotina mínima ou uma pequena rotina nesses tempos atípicos? 



Momento de estudo do Pedro 


O educador @paulofochi fala sobre “fios de continuidade” para não perder a conexão com as crianças nesse período tão longo e desafiador que estamos vivenciando. É claro que nada do façamos será próximo das interações diárias, da troca de olhares, do toque, das relações, das experiências, da cumplicidade ,dos saberes compartilhados e permutados diariamente. Tecer fios é necessário, e também desafiador, não é mesmo?

Sou mãe ,esposa, professora .... o pacote : família, casa, trabalho remoto, atividades escolares, misto de sentimentos , atividades escolares não é fácil para ninguém.

Tenho participado, mesmo que virtualmente, das angústias e dificuldades de vários pais, inclusive das minhas irmãs que têm filhas na idade da alfabetização. São muitos desafios com crianças tão pequenas. Por isso, é importante o trabalho intencional da escola , o acompanhamento de pais e, dentro do possível de uma psicopedagoga.



Momento de estudo da Duda 


A Vanessa, Bilô Desembolô, mestra em educação, psicopedagoga, escritora e contadora de histórias tem auxiliado muito a minha sobrinha Ana Júlia.Aninha está no primeiro ano do ensino fundamental e percebemos a necessidade do trabalho da Vanessa na sistematização do processo de alfabetização. 

Exercícios diagnósticos, sequências didáticas, rotina, atividades lúdicas com participação da família... A intervenção pontual de uma psicopedagoga tem garantido, mesmo nesse período tão virtual, que Ana tenha um excelente desenvolvimento. 

Todas as etapas escolares têm especificidades, mas o ciclo da alfabetização é uma preocupação de pais, professores, gestores e secretários de educação. Esse ciclo exige um perfil de uma professora alfabetizadora para que o processo seja potencializado , sistematizado e que cumpra o objetivo de: aprender a ler, a escrever e a interpretar convencionalmente. 

Vanessa reuniu cinco dicas de como criar uma rotina que priorize o aprendizado em casa. Dicas importantes , também compartilhadas pela fundação Abrinq. 

Creio que esse post poderá auxiliá-los na rotina com as crianças.


1. Prepare um local 



Momento de estudo da Manuela 


Preparar um ambiente calmo, limpo e, se possível, sem barulho ou distrações é fundamental para uma boa aprendizagem. Uma mesa com cadeira confortável e uma boa iluminação são importantes. 


2. Estabeleça horários 


Sabemos que durante uma pandemia a palavra de ordem é flexibilidade, todavia, estabelecer horários para estudo dentro da rotina da família é importante para tentar manter o vínculo das crianças com a escola. 

A rede privada de ensino já adotou aulas remotas. A rede pública, diante de tanta diversidade e desafios, tem iniciado discussão sobre o ensino à distância, uso de apostila, tv, rádio e outros. Independente da rede, é importante estabelecer horários para os estudos , descanso, brincadeiras, cuidados e momentos com a família. 



Momento de estudo da Ana 


Atenção à exposição excessiva com equipamentos eletrônicos e internet. 

É aconselhável que a carga horária das atividades remotas seja menor em relação ao período escolar. 

Atenção ao tempo das crianças e adolescentes em frente ao computador e às redes sociais. 

As crianças precisam brincar e aprendem brincando. Atenção para esse momento de ludicidade e vínculo entre pais e filhos. 


Momento lúdico do João e da Mafê 


As páginas Achadouros da infância e João e Maria passeiam,por exemplo, trazem sugestões preciosas sobre um olhar poético e potente para a infância. Um convite maravilhoso para pais e filhos. Fica a dica!


3. Use o que tem em casa 


Muitas escolas disponibilizaram conteúdos on-line para os alunos darem andamento nas aulas enquanto estão suspensas, porém, o acesso à internet ou recursos para acessá-la ainda não é uma realidade para muitas famílias no Brasil. Nestes casos, usar os livros distribuídos pelas escolas pode ajudar. 

Estimule a criança ou o adolescente a continuar fazendo as atividades que fazia na escola e incentive sempre a leitura de um capítulo ou exercício novo. 

Crianças precisam de modelos. Pais que leem contribuem para que os filhos se tornem leitores. 


Leitura em família com a Nina e a Sol 


Vários livros de literatura estão sendo disponibilizados em inúmeras plataformas digitais, além de tours virtuais em pinacoteca, museus e bibliotecas do mundo inteiro. 

Dica: Compartilhamos dicas , notícias e reportagens na nossa página Mamãe Sortuda vale a pena navegar por lá.



Momento leitura do Miguel 


4. Esclareça dúvidas


Converse sempre com a criança ou o adolescente sobre o tema estudado no dia. Muitas vezes, a não compreensão do conteúdo está relacionada ao desânimo e desinteresse pelos estudos ou ao contexto atual. 

Se a dúvida persistir, anote-a para esclarecê-la junto ao professor. Tutoriais sobre a matéria, via youtube, também podem ajudar. Navegue pela rede junto com a criança ou adolescente. 

È importante falar sobre os sentimentos e ouvir atentamente dúvidas, angústias, frustrações.... Diários de quarentena, leitura em família, jogos, playlist de músicas, lista de sentimentos, fotografia da janela, ver o pôr do sol, cinema em família... tudo pode ajudar a fortalecer vínculos, criar memórias afetivas e potencializar aprendizagens .


Marina e o pai estudando o mundo


5. Explique a importância dos estudos


Muitas crianças podem apresentar dificuldades de concentração ou desinteresse ao estudarem em casa. A rotina virtual não é fácil, é estressante para ambas as partes. Por isso, é essencial explicar a importância de manter a rotina e adquirir novos aprendizados neste momento. Quadros de rotiana são bem vindos!

A palavra de ordem é adaptação e flexibilidade, com responsabilidade. 

Não hesite em procurar ajuda. Mantenha contato com a escola, busque ajuda de profissionais .

È tempo de (re) conexão, de acolhimento, de diálogo ,de união...


Ana 


A escola tem se reinventando e nós também! 

Com carinho, 
Vanessa Corrêa 

@bilodesembolo


Outras sugestões de sites:


Anna e Maria Flor 


"Não há tristeza que não passe. Pôr do sol que não termine. Dias nublados que não sejam clareados depois. Chuva que não cesse. Dor que não acabe. Não há felicidade que dure eternamente. Segredos que não se revelem. Sorriso que não se transforme. Café que não esfrie. Fumaça que não se desfaça. Aromas que não se espalhem. Não há nesse mundo lembrança dolorosa que não seja curada. (...)Ninguém e nada é prisioneiro da materialidade infinita. E ninguém vive encarcerado sem um dia, uma tarde, uma horinha dar uma escapada pela vida. E nem que seja por descuido, a gente se desequilibra e depois se harmoniza. Isso não é lenda. Ainda bem!" Ita Portugal 


Mariana e Helena 



Vamos ficar bem. 
Se cuidem! 

Por @arcoirisnomeuceuu 



segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Antigamente Existia Bullying?


Vez em quando ouço alguém dizer que antigamente não existia bullying, que os colegas da escola, da rua, da família zoavam uns aos outros e que não existia esse mimimi de hoje em dia. Uau! Como eu presencio alguém dizendo isso ou algo próximo disso com frequência. 

Quem faz esse tipo de comentário talvez não sofreu bullying, talvez não viu ninguém sofrendo, talvez praticou bullying ou talvez aplaudiu quem praticou... Não sei! Só sei que é bem difícil que alguém que tenha sofrido bullying ache que estava tudo bem e/ou que ficou tudo bem. 

Ainda bem que hoje em dia podemos debater assuntos desse tipo coletivamente, de forma a conscientizar e prevenir práticas do tipo, que costumam deixar cicatrizes emocionais em suas vítimas. Aproveitando, setembro é o mês da campanha mundial Setembro Amarelo, de prevenção do suicídio e uma das formas de lutar contra esse desfecho é acolher o próximo, ouvindo e não ridicularizando seus problemas. Por isso, quando ouvir de alguém que sofre bullying ou qualquer tipo de discriminação não releve com um "antigamente não existia isso". Se você não consegue minimizar a dor do próximo, pelo menos respeite! 


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Fonte: O Democrata 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Suco na Escola e boas lembranças

Eu fiquei imaginando como começar a escrever e não vinha ideia alguma na cabeça, até que resolvi rever as fotos que tiramos no dia do Suco Natural da Escola. E vieram todas as sensações, todas as vibrações, as frases engraçadas, as caras de ansiedade pelo suco, as perguntas que a boquinha pequenina insistiam em fazer e no final a satisfação. Aquele olhinho brilhando no final da última golada no suco de laranja, a última chupadinha no canudinho do suco de abacaxi e no final de tudo aquele abraço apertado! Bem apertado de esmagar o peito! Ah, e sem contar em cada: "- Tia estava uma delícia. Eu posso ir pra sua casa amanhã? " 
Acho que eu fui tão aguardada, que teve uma aluna que levou sua bicicleta para fazer cia para a minha! rs'


quinta-feira, 4 de julho de 2019

terça-feira, 5 de abril de 2016

Bullying - Vamos falar sobre isso?

Olá, mãezinhas e paizinhos!

Voltando à ativa no blog após uma "licença de casamento" e inspirada pelas discussões que tenho feito na escola com meus alunos, decidi falar hoje sobre um assunto ao qual muitas vezes não damos a devida importância: BULLYING.

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Para quem não sabe, em novembro de 2015 o governo brasileiro aprovou a criação do Programa de Combate à Intimidação Sistemática, mais conhecido como "Lei Antibullying", que passou a valer agora em março. Esse programa tem caráter preventivo, e tem o objetivo de fazer com que todas as escolas brasileiras promovam atividades de conscientização sobre o bullying, prática tão frequente no ambiente escolar. 

Mas afinal, o que é bullying? Para esclarecer melhor para vocês, reproduzo aqui um texto fantástico escrito pela psicóloga Silvana Martani.

São Paulo, 4 de maio de 2008.

É Difícil Ser Criança

"Em todos os tempos se presenciou na escola, ou mesmo nos cursos complementares, alunos que são 
chacoteados pelos colegas o tempo todo com brincadeiras muito desagradáveis, fazendo com que estes não tenham a menor possibilidade de reagir ou mesmo reclamar. O escolhido do grupo faz de conta que não liga, brinca um pouco para disfarçar a vergonha, até pede para os colegas darem um tempo, mas nada adianta: ele é a bola da vez e nada pode mudar isso.
Revidar não adianta. Se o alvo da chacota se irritar ou reagir, a chateação vai aumentar ou mesmo piorar. Se ele fizer de conta que não se importa, o grupo vai "caprichar" na atormentação para provocar alguma reação. Esse comportamento é chamado de bullying.
O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor, e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições. Além de tiranizar, aterrorizar e ferir o aluno por meio de chutes, tapas, roubos e outras ações de caráter violento.
A maioria das escolas negam que isso acontece em suas salas. Dizem que isso é coisa da idade, que os colegas só estão brincando, que não podemos levar a sério as brincadeiras de mau gosto. Claro que em muitos momentos os alunos são inadequados uns com os outros sem a intenção de magoar; as brincadeiras passam dos limites; os apelidos são carinhosos ou nem tanto, mas não ofendem de fato, e isso é coisa da idade sim. Mas do que estamos falando é do apelido jocoso, da brincadeira que ofende e deprecia e que acontece todos os dias. Do prazer mórbido que os colegas sentem em maltratar o outro e de vê-lo sofrer e, com isso, se sentirem "poderosos" e "donos" do colega. Também da humilhação perante as risadas e da exclusão declarada dos grupos, que marca o ano escolar do começo ao fim.
Não existe regra definida para ser um alvo de bullying, todos são alvo em potencial. Basta marcar por qualquer diferença ou ter alguma dificuldade, ou mesmo, ser uma pessoa mais sensível.  Quem adota esse tipo de comportamento são normalmente aqueles indivíduos que dispõem de poucos recursos emocionais, não se sentem queridos, não têm uma família estruturada, se sentem abandonados e menosprezados, e esse modelo normalmente é aprendido com seus pais e parentes. Para esses indivíduos, a prática do bullying é, de alguma forma, motivada pela necessidade de incluir alguém em sua realidade, mesmo que precariamente, pois não desfruta de um aparato atraente, tanto emocional quanto intelectual, para atrair e manter as pessoas ao seu lado de uma maneira positiva e honesta. Existe uma grande possibilidade de, na maioria dos casos, esse indivíduo se manter violento e infeliz e sem possibilidade de se relacionar adequadamente.
O que potencializa definitivamente uma pessoa a se tornar alvo é a fragilidade emocional associada à diferença de padrão. Estar fora do padrão exige um fortalecimento dos recursos emocionais para enfrentar as reações dos colegas e, muitas vezes, o indivíduo acaba sucumbindo e se abatendo, o que gera um empobrecimento de sua autoestima e o impede de procurar ajuda ou reagir. Com isso, a insociabilidade e a passividade aumentam, fazendo despencar tanto o rendimento escolar, quanto a frequência e o  interesse na escola.
Este quadro pode levar os jovens a desenvolverem uma série de doenças emocionais ou físicas devido ao estresse que estão expostos diariamente entre elas: depressão, síndrome do pânico, gastrite, colite, asma, bronquites e distúrbios alimentares. Como podemos perceber, carrasco e vítima traduzem suas fraquezas em atitudes opostas, estabelecendo uma relação de co-dependência aterrorizante. Essa situação vivida no ambiente escolar e de lazer é capaz de contaminar, ou mesmo inviabilizar todos os desdobramentos que as relações grupais são capazes de favorecer como, por exemplo, as escolhas futuras e a profissão. 
Para que esse tipo de conduta seja neutralizada nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que seus filhos sejam vítimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta 
Aprendizagem é um processo muito difícil que deve promover a apreensão dos fatos, do conhecimento e da possibilidade de ser feliz e a vivência traumática não deveria fazer parte do pacote que contratamos na escola."

Depois de ler esse texto, fiquei pensando: como mãe, será que estou promovendo a conscientização contra o bullying dentro da minha casa?

Meu filho ainda é muito pequeno, e com certeza não compreenderia uma discussão, mesmo que simples, sobre esse tema. Mas ele já enxerga (e indica) as diferenças que existem entre as pessoas. E é com base nisso que tento educá-lo pela empatia, pelo respeito e pela tolerância.

Ele pode não entender o que é bullying. Mas ele entende muitas outras coisas. E sempre que faz uma comparação entre duas pessoas, eu falo: "ele(a) é diferente, né filho? É tão bonito(a)!!! E ele sempre repete: "É bonito"! Com a linguagem mais simples do mundo, mas com o amor mais complexo que já consegui sentir, eu consigo conscientizar meu filho, gota a gota, sobre a convivência com a beleza das diferenças. E eu espero, do fundo do meu coração, contribuir para que ele se torne uma pessoa autêntica, firme e livre de preconceitos.

Para ajudar as mamães que querem embarcar nessa luta, aí vão alguns títulos de filmes que podem ser o pontapé inicial para uma educação cidadã:

Curtas

1. Cores e Botas - Um lindo curta metragem brasileiro que fala sobre uma menina negra e o seu sonho de ser paquita da xuxa.


2. L - Uma história linda e delicada sobre uma menina que odeia seus pés, e acaba tentando mudar sua aparência quando conhece um menino chamado Héctor.


3. A Peste da Janice - Curta forte e muito emocionante, que narra o bullying sofrido por Janice, a filha da faxineira de uma escola de elite.



Longas

Observação: todos os títulos a seguir contêm cenas fortes. Verifiquem a classificação indicativa deles!

1. O Silêncio de Melinda

2. As Vantagens de ser Invisível

3. Preciosa


Espero, de coração, que esse post incentive vocês, pais, a fazerem algo que é de extrema importância não apenas para os filhos de vocês, mas para uma geração inteira: criar pessoas tolerantes!

Um beijinho,


G.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Os bebês dos meus amigos


Oi amigos. 

2016 foi o ano dos bebês. Vai ser ainda mais... Ainda está por vir meu sobrinho Enrico, meu primeiro afilhado Théo e os filhos das minhas amigas Ana Claudia, Rafaela, Lorena, <3 Porém, no primeiro semestre e para ser mais específica nos meses de Abril e Maio vieram ao mundo os bebês dos meus amigos. Chegaram os bebês dos meus "cumpadis". Chegou o Daniel do Gustavo, a Laura da Leyd e o Daniel do Gustavo. E não, eu não cometi erro ao escreve "Daniel do Gustavo" duas vezes. É que realmente os padrinhos dos meus filhos se chamam Gustavo e deram o nome de Daniel para seus filhos. 

Eu já imaginei, todos aqui em casa, em uma aniversário, ou um almoço, ou até mesmo um lanche da tarde, onde todas essas crianças vão estar juntas e ao chamar a atenção porque está escalando a parede e dizer ao pai assim: "alá Gu, o Daniel ta escalando a parede" e logo ser corrigida porque é o outro Daniel que ta fazendo arte! 

Ahhh isso vai ser uma festa só!

E quero apresentar à vocês esses bebês dos meus amigos que tanto amo. 

O primeiro a nascer foi o DANIEL, filho do Luis Gustavo, que é Padrinho da Laura, e casado com a Áurea. Ele nasceu dia 28/04/2016, pensando 2,920 kg e 46,5 cm. Gente eu fui visitá-lo e confesso que me bateu uma saudade dos meus filhos pequenos. Aquele cheirinho de neném, cheirinho de leite misturado com aquele cheirinho de fralda! Aquela calmaria que só ele consegue trazer quando esta dormindo ou quando está mamando! Gente, porque mesmo que filho cresce tão rápido? 

Olha ele aqui embaixo, se apaixonem assim como eu me apaixonei:

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Melhor ou pior: Mãe que não trabalha

Sabe o café? Pesquisas apontam que é uma excelente bebida para 1001 coisas, após uma semana novas pesquisas apontam os seus malefícios para outras 1001.  Assim é o mundo das mães, cheio de "benefícios e malefícios" para uma infinidade de situações e o pior, mães se dividindo em categorias para se julgarem "Melhores ou Piores".



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Meu filho? Não!


Ser mãe de criança do sexo masculino não é fácil! Ao contrário do que as pessoas costumam inocentemente acreditar. 



Afirmo isso porque é a partir da construção biológica que é feita a construção de gênero e, como desfecho, temos várias mãos apontando como deve ser a criança com base nos valores da sociedade definidos como masculino e feminino.

Não é fácil ser mãe de criança do sexo masculino porque as pessoas fazem uma construção de atitudes, expectativas e comportamentos sobre a criança que acabam por gerar frustrações se não são atendidas. 

E para as pessoas a culpa é sempre de quem mesmo?

Nesse contexto, se você adota uma postura de mãe que ensina à criança algumas coisas que estão na contramão do que a sociedade espera dela, você ainda é considerada como "mãe fresca", como as pessoas adoram rotular quando estão sentadas em seu trono real.

As pessoas esperam que meu filho goste de futebol, carros, lutas, espadas e armas. Que fale palavrão e tenha muitas namoradas. Que seja agressivo e revide às ofensas. Que assista a desenhos violentos, passe longe da cozinha e de atividades domésticas. Que seja jogador de futebol ou tenha um emprego que o torne, pelo menos, dono de um carro da Ferrari. E, por fim, quando já tiver aproveitado bastante a boemia, que monte em seu cavalo branco, acorde com um beijo uma princesa adormecida e dê a ela um imenso castelo encantado, onde possa passar o resto de sua vida enquanto ele, bravamente, sairá pelo mundo para caçar e lutar com dragões. 

Para mim, corresponder a isso apenas reforça a intolerância, o preconceito e o machismo.

As crianças de hoje são os adultos de amanhã, por isso ensino ao meu filho algumas coisas que acredito que farão a diferença na concepção de mundo dele e quem sabe não o capacitarão para modificar o seu entorno.

Meu filho? Não! 

Meu filho não faz xixi na rua

É claro que não estou dizendo da fase de tirar as fraldas, pois sei que essa fase é o momento de aprender e é mais difícil para a criança acertar a ida ao banheiro quando ela está fora de casa, fora da sua "zona de conforto", sendo comum os imprevistos de calças molhadas quando estão na rua. Estou dizendo de crianças que já têm maior controle sobre seu corpo. Há quase dois anos meu filho fez a transição das fraldas, então ele já tem forte controle das suas necessidades biológicas. Minha opção por não deixá-lo fazer xixi na rua é simples: se ele fosse do sexo feminino ele poderia fazer na rua? Claro que não! Pois como a sociedade ensina, "menina" não faz xixi na rua. Então, por que meu filho teria o direito de fazer só porque é "homem"? Direitos iguais, ora. 

Pensa que é bobagem? Certa vez estávamos em um lugar com mato e o seguinte episódio aconteceu:
_ Mamãe, eu quero fazer xixi. Disse meu filho com as mãos entre as pernas.
_ Vai ali, no mato. Faz na árvore. Disse a pessoa X apontando para o local.
_ Não! Meu filho não vai fazer xixi no mato. Ele vai ao banheiro. Disse segurando meus nervos (fico extremamente brava com esse tipo de situação). Filho, é errado fazer xixi em outro lugar que não seja no banheiro. Falei olhando para meu filho.
_ Mas o que que tem o menino fazer no mato? Disse a pessoa Y.
_ Se ele fosse menina, onde ele teria que fazer? Perguntei para X e Y.
_ No banheiro. Responderam em coro. Menina é diferente. Completaram.
_ Hã? Isso é machismo. Meu filho vai ao banheiro. A biologia dele não o faz melhor do que as meninas. 

E depois a sociedade não quer que as pessoas urinem na rua, nas portas das casas e do comércio e na cidade inteira durante o carnaval.


Meu filho não anda sem roupa na rua

Não estou dizendo de praia e piscina. Para mim é a mesma questão da urina. Se a sociedade diz que meninas não podem andar sem roupa, por que meninos poderiam?


Meu filho não é castigado por brincar com bonecas 

No estereótipo da sociedade, meninas devem brincar de bonecas para aprender a cuidar. Para aprender a ser mãe. Devem brincar de "casinha", "comidinha", de cuidar dos filhinhos. Enquanto meu filho deveria passar bem longe disso, não é? 

Meu filho pode brincar de comidinha, de casinha e de cuidar de um filhinho. Tanto é assim que ele tem seus bonecos como filhinhos. Não é raro ouvi-lo dizer:

_ Não precisa chorar. Papai está aqui. Ao segurar um de seus bonecos nos braços e/ou colocar para dormir. 

Certa vez em um projeto de literatura da escola, meu filho recebeu a visita da "bonequinha preta" por um fim de semana. Entramos na brincadeira com tudo e carregamos a boneca para todos os lados: supermercado, restaurante, circo, clube e igreja. As pessoas olhavam, comentavam, apontavam e faziam milhões de perguntas. Fomos super criticados por deixarmos nosso filho brincar com uma boneca.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Os 05 Primeiros Anos de Vida

05 anos! Num estalar de dedos! Meia década de maternidade! Sem contar as 42 semanas de gestação. 

Sempre que dezembro chega eu consigo sentir tudo que eu sentia naquele dezembro. O cheiro de panetone, as luzes de Natal, a árvore na sala, os sinos na porta... Tudo neste mês faz eu lembrar da primeira vez que os olhos do meu filho abriram para o mundo (já contei nosso parto AQUI).

Foi outro dia que eu estava olhando para aquele bebezinho que não sabia falar e imaginando quando chegariam e como seriam as próximas fases. 

Era tão pequeno, dependente e tudo era tão novo. Ainda é! É verdade! Ele é meu único filho, não sei como serão as coisas pelos próximos mil anos (porque era tudo que eu queria que ele vivesse), mas, com o passar dos anos, ficamos mais confiantes na maternidade. 

5 anos, Os primeiros 5 anos de idade