Hoje tem relato da Danni Paiva, do
Blog Meus e Seus Filhos: uma mamãe que teve endometriose na gravidez mas foi compensada posteriormente com o nascimento de uma filha iluminada, a Catarina!
"Já ouvi que não devemos divulgar quando nosso bebê dorme a noite toda, mama leite materno, come bem e não tem as terríveis cólicas dos primeiros meses. Mas vou confessar que sou uma mãe de sorte com a Catarina.
Talvez para compensar a gravidez difícil, com a descoberta da endometriose, ansiedade para engravidar e repouso absoluto por quase três meses, ela brilhou desde que nasceu e pegou o peito no mesmo dia, sem que eu tivesse qualquer rachadura, inchaço, febre ou outro terrível problema que já vi acontecer com amigas e é motivo de muito sofrimento.
A boa alimentação está diretamente relacionada ao aleitamento materno e exclusivo até os cinco meses e meio (sou muito ansiosa e não consegui esperar chegar ao sexto para introduzir a fruta). É que o nosso leite não tem exatamente o mesmo sabor todos os dias, até em razão do que comemos, e isso contribui para a boa aceitação dos novos alimentos.
O sono ininterrupto a noite, tenho que confessar, devo ao meu marido, que insistiu, desde o nascimento da Catarina, que ela fosse colocada ainda acordada no berço para dormir sozinha. Por mim, mãe “super Felícia”, que tem necessidade de beijar, abraçar e carregar no colo, teria a ninado até não aguentar segurá-la mais. Ela, em raríssimas vezes, dorme em nossa cama (e também não condeno essa atitude deliciosa), e até estranha quando precisamos trazê-la a noite, porque estamos exaustos ou porque estamos em algum lugar sem o seu bercinho.
As cólicas não foram totalmente inexistentes. Tivemos alguns episódios, mas que não duravam tantas horas como é comum acontecer. Nossa pediatra prescreveu a medicação e usávamos bolsas de água quente, que aliviavam rapidamente os incômodos dessa fase.
Uma coisa importante, que me preocupei desde o primeiro dia de vida dela, foi insistir, ainda na maternidade, para que ela pegasse o bico - e funcionou! Esse artifício ajuda muito a acalmar o bebê, e já li que estudos recentes indicam o uso até 2 anos porque contribui para o desenvolvimento do maxilar.
Apesar dela mamar exclusivamente no peito nos primeiros meses, me preocupei em tirar meu leite e oferecê-lo na mamadeira, para que fosse uma opção caso eu não estivesse presente. A última mamada era dada pelo meu marido e ele adorava participar desse momento.
Como sempre digo, não existem regras, eu apenas sigo meus instintos, além de alguns palpites de mãe, sogra, tias..." Danni Paiva