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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Como perguntar "como foi seu dia na escola" de forma diferente!

Depois de quase 2 anos sem aulas presenciais, nossos filhos retornaram para o ambiente escolar e ficamos curiosos para saber como tem sido essa nova adaptação.

Perguntar : "Como foi o seu dia na escola", não irá nos trazer tantas informações. As respostas serão quase sempre as mesmas: legal, foi bom, gostei...

Lembrei da tradução de um artigo do site Huffington Postque a mãe de uma coleguinha das meninas me enviou alguns anos atrás e resolvi compartilhar aqui com vocês!

São perguntas simples e que podem ser muito melhores e eficazes do que um simples "Como foi a escola hoje"!


Vamos à lista:

1) Qual foi a melhor coisa que aconteceu na escola hoje? (Qual foi a pior coisa que aconteceu na escola hoje?)

2) Me conte algo que fez você rir hoje.

3) Se você pudesse escolher, com quem você gostaria de se sentar junto na sala de aula? (E com quem você não quer se sentar na sala de aula e por quê?)

4) Qual é o lugar mais legal da escola?

5) Diga-me uma palavra estranha que você ouviu hoje. (Ou algo estranho que alguém disse.)

6) Se eu ligasse para o(a) seu(sua) professor(a) hoje à noite, o que ele(a) me contaria sobre você?

7) Você ajudou alguém hoje? Como?

8) Alguém ajudou você hoje? Como?

9) Me conte uma coisa que você aprendeu hoje.

10) Em que momento você ficou mais feliz na escola?

11) Em que momento você ficou mais entediado na escola?

12) Se uma nave alienígena fosse até a sua classe e puxasse alguém pra cima, quem você gostaria que fosse escolhido?

13) Com quem você gostaria de brincar no recreio que nunca brincou antes?

14) Diga-me uma coisa boa que aconteceu hoje.

15) Qual palavra o(a) professor(a) mais falou hoje?

16) O que você acha que deve fazer/aprender mais na escola?

17) O que você acha que deve fazer/aprender menos na escola?

18) Quem na sua classe você acha que poderia ser melhor?

19) Onde você brinca menos no recreio?

20) Quem é a pessoa mais engraçada de sua classe? Por que ele(a) é tão engraçado(a)?

21) Qual foi a sua parte favorita do almoço?

22) Se você tiver que ser o(a) seu(sua) professor(a) amanhã, o que você faria?

23) Existe alguém na sua classe que precisa de um castigo? (Eu não gosto dessa pergunta!)

24) Se você pudesse trocar de lugar com qualquer pessoa da sua classe, com quem você trocaria? Por quê?

25) Diga-me mais ou menos três vezes diferentes que você usou seu lápis hoje na escola.

A autora, Liz Evans, sentia dificuldade de obter respostas dos seus filhos e fez essa lista de perguntas. A cada dia fazia uma delas. Não precisamos fazer as 25 perguntas para nossos filhos no mesmo dia, e essas, são apenas sugestões.

Eu compartilhei com vocês as perguntas oficiais do artigo, mas confesso que não usaria todas com as minhas filhas. Podemos usar apenas as que estão de acordo com a nossa forma de educar e podemos nos inspirar nessa lista e criar as nossas próprias perguntas!

Liz Evans conta no artigo que as respostas têm sido surpreendentes! Elas nos ajudam a perceber as dificuldades e potencialidades dos nossos filhos, a entender como eles estão se relacionando na escola, quais são as suas preferências, como eles têm percebido o ambiente escolar e isso tudo nos permite ajudá-los e orientá-los ainda mais nesse processo que estão vivenciando.

Testem as novas perguntas na casa de vocês e depois volte aqui para nos contar os resultados!

Abraços afetuosos





quinta-feira, 19 de abril de 2018

Como Ajudar os Filhos com os Estudos

É inevitável! Um dia, a hora de ir para a "escola de menino grande" chega. Tudo muda! Muda muito! 

A sala pode não ser tão colorida como na pré-escola, os deveres de casa ficam cada ano mais complexos e numerosos, os trabalhos, realmente, começam a dar trabalho, aumenta o número de disciplinas, conteúdos e professores (e é um desafio para a criança entender que cada um deles tem seu perfil de educador), as regras são mais rígidas, muita informação nova é apresentada, as provas começam, as etapas, as notas... 

Enfim! É um processo contínuo de crescimento, amadurecimento e adaptação. Engana quem acha que a ansiedade acomete apenas a criança. Os pais/famílias também passam por esse processo de adaptar ao novo. Especialmente nos primeiros anos da vida acadêmica, quando a criança precisa de muita ajuda para ler, escrever, interpretar, executar!

Uma pergunta que sempre fazemos é: como ajudar os filhos com os estudos? 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Volta às aulas: Faça clipes de pompom


Na semana passada estive com visitas fofas por aqui: minha sobrinha Victória e afilhada Kaylane! Nos divertimos muito sempre quando vem pra cá! Dessa vez surgiu o seguinte pedido: "Tia Ló, a gente pode fazer um vídeo para o Youtube?" Sim, ou claro?! Hahahaha! Pois bem, fizemos!

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

TDAH, SPA ou falta de uma infância livre?


As férias escolares estão chegando ao fim e muitas famílias já estão preocupadas com o desempenho escolar de seus filhos devido a algum histórico complicado de relacionamento entre estudante-escola-família. Outras, ainda nem sabem o que as esperam pela frente, sendo o primeiro momento em que a criança irá ingressar no sistema de ensino formal. O fato é que, é na escola que sintomas do TDAH são observados pela primeira vez na maioria das vezes, causando angústias e dúvidas entre mães e pais. 

Mas, afinal, o que é TDAH? Será que toda criança "agitada" é hiperativa? Como evitar um diagnóstico precoce? Vamos conversar um pouco sobre isso...

TDAH ou Síndrome do Pensamento Acelerado?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Volta às Aulas e "O Que Vou Ser Quando Crescer"

O que eu vou ser?
Quando eu crescer?
Cantora ou doutora
Advogada ou professora
Ah! Posso ser...
Posso ser cientista, engenheira ou jornalista.
[...]
O que eu vou ser?
Quando eu crescer?
Bombeiro ou esportista
Arquiteto ou economista...



Fevereiro está chegando! É hora das crianças retornarem para a escola.

O que foi aprendido durante esse período de viagens, passeios, festas, atividades e momentos em família? Uma coisa é certa: nossas crianças cresceram (em todos os sentidos) um pouquinho mais.

Quando percebemos que mais um ano letivo vai começar e que nossas crianças vão aprender muitas coisas novas, passar por novos desafios da alfabetização, já ficamos com o coração apertado, pensando se, mais uma vez, vamos dar conta. 

Porque é bem verdade que acompanhar os filhos na escola é como formar pela segunda vez. Reaprendemos o que ficou na nossa infância e absorvemos novos saberes. Claro! O conhecimento está sempre em transformação. 

Meu filho ainda não faz provas na escola, mas vejo algumas amigas e amigos que têm filhos maiores estudado dia e noite ao lado deles para os exames da escola. 

É preciso reorganizar a vida (horários e rotina) para acompanhar os filhos na escola. É um desafio constante! As angústias deles são as nossas. As conquistas deles são as nossas. Até que chega o momento de discutir sobre a profissão. 

É inevitável! Atire a primeira pedra a mãe e o pai que quando seu bebezinho veio ao mundo não pensou de cara "o que será que meu filho vai ser quando crescer?". 


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A importância da educação financeira na infância


Em um ano no qual a economia brasileira enfrenta grandes desafios e o recomendado é controlar gastos, seja economizando o salário ou buscando novas fontes de renda, como ensinar às crianças o real valor do dinheiro? Neste cenário de oscilações do mercado, a família toda deve ser conscientizada sobre a situação financeira do lar.

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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Evento gratuito: O que preciso saber (e fazer) sobre a rotina escolar do meu filho


Acompanhar a vida escolar dos filhos é, quase sempre, um grande desafio para os pais. Afinal, o que é preciso saber (e fazer) sobre a rotina escolar das crianças? Como e quando eles devem interferir?

Essas são questões que Tatiana Camargos Lamego pretende responder no Encontro Canguru do mês de setembro. Professora com especialização em educação infantil e comunicadora social, Tatiana é fundadora da BEM FAMÍLIA TUTORIA, que orienta, de forma individualizada, pais com diferentes necessidades. “Eu acredito na educação de pais e filhos como base da família”, costuma dizer a especialista. 

O encontro será no dia 24 de setembro, no Anfiteatro do Pátio Savassi. Quer garantir a sua vaga? Basta se cadastrar no link http://bit.ly/ECRotinaEscolar e, no campo MENSAGEM, escrever MAMÃE SORTUDA! Corra! 

O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.

Encontro Canguru - Tatiana Camargos

terça-feira, 17 de maio de 2016

Dia Internacional Contra a Homofobia - Tudo Começa pela Educação

Era um dia qualquer, uma aula comum. Língua portuguesa. Não me lembro exatamente se ensinava gramática ou interpretação de texto, assim como não me lembro de como aquela polêmica surgiu. Sei que discutíamos um assunto totalmente diferente daquele que, de repente, acabou tomando quase a totalidade dos meus 50 minutos de aula naquela turma. 

Alguém levantou a mão e perguntou a diferença entre "homossexualismo" e "homossexualidade". Expliquei. E antes mesmo que eu pudesse piscar, a sala se transformou num tribunal maluco, onde adolescentes gritavam uns para os outros as suas opiniões pouco refletidas sobre homossexualidade. Uma discussão entre duas meninas, logo ali do meu lado, me chamou a atenção.

- Ser homossexual não é vergonha!
- É vergonha sim!

Eu precisava retomar o silêncio da sala. Eu precisava retomar o controle da aula. Eu precisava voltar a fazer o que estávamos fazendo. Era importante, a prova estava chegando. Mas naquele momento, não consegui. Naquele momento, senti que precisava fazer algo. Eu precisava intervir. Eu não podia ficar parada.

"Eu sou professora deles. Eu não posso deixar que eles cresçam com essa mentalidade. Eu odiaria ser a professora que só os faz decorar as conjugações verbais de todos os tempos do modo indicativo. Eu tenho que prestar pra alguma coisa além disso".

E assim, sem nem pensar duas vezes, saiu pela minha boca:

- Vergonha é o seu preconceito.

A sala se calou. De repente, tinha em minhas mãos todo o silêncio e a atenção que precisava para continuar a aula. Mas eu sabia que aquele silêncio não pedia a continuação da matéria. E não tive como ignorar aquilo.

O restante da aula foi uma verdadeira bofetada no estômago da família tradicional. Da maneira mais adequada que consegui, conversei longamente com os alunos sobre identidade de gênero, conceitos de família e por aí vai. E nunca, em toda a minha vida, tive tanta atenção da turma. Vi, naquela aula, a oportunidade de fazer algo mais por aquelas crianças.

Foi assim que surgiu um projeto de leitura.

Aproveitando o tema da adoção, tratado de modo superficial pelo livro paradidático adotado pela escola, fiz mágica para enxugar o conteúdo e preparei uma série de aulas para falar não só sobre a adoção, mas também sobre o conceito de família. Reportagens, curtas-metragens, textos informativos. O que eu queria era conscientizar.

E foi emocionante. Foi lindo ver como os meus meninos e meninas desabrocharam. Foi lindo ver como eles têm uma capacidade incrível de entender, de absorver, de mudar conceitos. Foi lindo ver como, de repente, todos eles (sim, todos eles) levantaram a bandeira de que "família é onde existe amor".

Deixo aqui para vocês um trechinho lindo de um texto de prova que corrigi ainda hoje, e que me fez sentir que tudo valeu a pena:

"Ele encheu o peito de ar e pediu para falar. E explicou para toda a sua turma que sua família era sim diferente, com dois pais e dois filhos adotivos, mas ainda uma família, com muito amor e carinho".

O Brasil é campeão mundial de crimes por homofobia. E este é um dado que não se pode ignorar. Precisamos, mais do que nunca, educar nossas crianças para o amor, para o respeito, para a tolerância, para a empatia. A minha sensação é de dever cumprido. Vivi para ver os meus pequenos, ainda tão jovens, desenvolverem esses sentimentos tão importantes para o convívio em sociedade. 

Mas e você? O que você tem feito para lutar contra a homofobia na sua casa?

Vamos fazer da geração dos nossos filhos uma geração mais humana?

Fonte: Superpride



G.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Lições de Casa

Quem tem filhos na escola sabe como é importante organizar a rotina para as atividades de "para casa". 

Desde cedo os pequenos chegam com seus trabalhos de escola e suas lições de casa e, normalmente, pode ser um verdadeiro sacrifício a hora de pegar os cadernos.  

Certa vez uma mãe disse que não sabia o que fazer para que seu filho fizesse as lições sem que ela tivesse que brigar muito antes. Em uma observação na casa da referida mãe, reparei que a criança, de aproximadamente 10 anos, fazia a lição em uma mesa na sala enquanto a televisão passava um jogo de futebol e o computador estava aberto em páginas de redes sociais. A atividade que levaria cerca de meia hora para ser cumprida estendia-se por horas e com muita discussão entre mãe e filho. 

Meu filho está no infantil 04 e mudou de escola este ano. No infantil 04 tem lição todos os dias e tive uma pequena resistência dele nos primeiros dias, isso porque ele entendeu que a outra escola onde estudava não tinha para casa todos os dias e a escola nova tinha. Na verdade, se ele tivesse permanecido na outra escola ele teria para casa diário da mesma forma, porque a questão não é a escola, mas a turma. Ele estava no infantil 03, onde não tem lição todos os dias, e agora foi para o 04, onde tem. O problema é que ele entendeu que era a escola. Após muita explicação e com as lições diárias ele acabou entendo que faz parte do crescimento. É coisa de menino de 4 anos, como ele costuma dizer.