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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Carta para Rafael - Cirurgia, pós operatório e volta para casa.



Boa tarde, meu amor! Você agora só fica querendo ficar no chão se arrastando, já está quase engatinhando e a mamãe está doida para te ver sentado sozinho. 

Tem uns 15 dias que a mamãe fez a cirurgia de retirada da mama e vou te contar como foi. 



Finalmente fiz a cirurgia, estava em pânico, muito pânico. Foi feita em uma quarta feira e nos dias anteriores fiquei agarradinha com você te carregando no colo o dia inteiro, porque sabia que ia ficar um bom tempo sem poder fazer isso. Só saí de casa para ir ao cirurgião plástico fazer algumas marcações no peito. 


A noite te coloquei para dormir e fui dormir também. No outro dia cedo, fui com o papai e a vovó para o hospital e chegando lá tudo aconteceu muito pontual, subimos para a sala de preparo para a cirurgia e troquei de roupa. A tia Maria Luisa (Malu) chegou e eu comecei a chorar, chorei muito e não sei explicar o porquê. Estava feliz porque ia tirar o resto de câncer que poderia ter sobrado da mama, mas estava triste de estar passando por aquilo. A tia Malu ficou o tempo todo conversando comigo e segurando minha mão. Entramos para a sala de cirurgia e pedi para o anestesista usar o cateter e ele falou que não podia, o cateter era precioso e deveria ser usado apenas para a quimioterapia. Tudo bem, a tia Malu estava segurando minha mão e conversando comigo enquanto eles puncionavam a veia, então eu nem senti. Puncionaram na mão e foi ótimo, logo adormeci. 

Acordei 5 minutos depois (umas 4 horas) e rapidinho já me levaram para o quarto. No caminho encontrei com o papai no elevador voltando do almoço.

Não lembro direito o que aconteceu durante o resto do dia. Lembro que recebi a visita da tia Claudinha, do Tio Otávio da equipe do cirurgião plástico que inclusive falou que tinha ocorrido tudo bem na cirurgia e já tinham conseguido encher 300ml do expansor. Fiquei muito animada, mas quando olhei para baixo o peito estava achatado e muito torto, ele falou que era assim mesmo, o músculo ainda estava se adaptando e esse não era o resultado final, fiquei decepcionada. 

A tia Malu chegou logo em seguida explicou tudo que tinha sido feito na cirurgia, falou que eu tinha perdido muito sangue (o que me rendeu o apelido de menina amarela pela tia Lu) e iria me receitar uma suplementação de ferro. Ela mexeu na axila, o que me deixou bem dolorida e pedi para aplicarem morfina, logo adormeci. 

Também não lembro de muita coisa do dia seguinte, estava tomando morfina de 6 em 6 horas, então só dormia e vomitava. O papai comprou picolé de limão e tangerina e foi ótimo. Recebi a visita da tia Pri, tia Natty, tia Helô, tia Claudinha e do tio Enaldo oncologista que ficou rindo de mim, porque a tia Malu contou para ele que eu tinha arrumado uma choradeira danada antes da cirurgia. 

Eu estava ótima a noite quando recebi a visita do tio Otávio com o tio Alfonso (cirurgião plástico) e da tia Malu. Quando ela saiu do quarto, pedi a Morfina que demorou um pouco para chegar e foi aplicada junto com a Dipirona e com um outro remédio para dormir, na hora pensei: 

“Essa mistura não vai prestar... bom que só vou acordar amanhã de manhã!” 

5 minutos depois (no dia seguinte de manhã), acordei e a vovó estava no quarto. A única coisa que lembro é que tomei banho e recebi alta. 

Eu não estava conseguindo ficar em pé sozinha e no estacionamento do hospital o papai me olhou bem, me achou muito pálida e ligou para a tia Malu. Ela mandou voltar comigo para o Pronto Socorro e foi lá me ver. 

Assim que ela chegou, me examinou e falou que ia fazer um exame enquanto eu tomara um soro para tirar o excesso de medicamento do sangue (eu não consegui acordar de manhã e aplicaram a morfina que eu pedi e a dipirona de novo).

Fomos para o box, deitei na maca e começou a luta para puncionar a veia. Foi muito difícil, tiraram o sangue do pé e veio uma enfermeira da pediatria e outra do laboratório para tentar punsionar e mesmo assim foi difícil. O resultado do exame ficou pronto e eu ia precisar de uma transfusão de sangue. As enfermeiras do banco de sangue chegaram e comecei a chorar. A tia Malu segurou minha mão e me mandou concentrar e conversar com ela. Ela falou: 

“- Vamos pedir para a Desatadora dos Nós desatar mais esse nó da sua vida!”



Fechei os olhos e fiz uma oração, nem senti quando puncionaram, elas conseguiram com um cateter infantil, bem fino e o sangue da bolsa demorava para passar, mas passava. Eu ia precisar de duas bolsas de sangue e a enfermeira falou que tinha que ser feito de 1:30 a 3 horas. O sangue é frio e dói bastante quando entra na veia. 

A tia Malu foi embora e falou que ia voltar mais tarde. 

Passando 3 horas, olhei para cima e não tinha tomado nem metade da bolsa de sangue ainda, comecei a pedir para usarem o cateter, porque já tinha lido que em uma emergência podia usar. 

Veio uma outra enfermeira do banco de sangue e falou que a transfusão podia ser feita em 4 horas e estava tudo bem. Ela aumentou o fluxo do sangue e senti uma dor pulsante, comecei a chorar de novo e ela falou: 

“- Me desculpe estar fazendo você passar por isso."
"- Só que eu não precisava estar passando por isso, eu tenho um cateter!"
"- A gente não punciona o cateter." 
"- Pois é, vocês todos deveriam estar treinados para isso, porque ele é colocado para facilitar e vocês ficam querendo ter trabalho! Cadê o pessoal da oncologia? Busca alguém lá por favor, amor!" (pedi ao papai)

Alguém falou que o tio Enaldo não autorizava usar e eu falei: 
“- O cateter é meu e não vi ninguém ligando para o Enaldo para perguntar! Alguém ligou??? Liga aí, amor!” 

Ele ligou e explicou: 
“- Dr. Enaldo? Boa tarde, a Maria Cláudia precisou voltar para o hospital e está fazendo uma transfusão de sangue. Ela está querendo usar o cateter.... ah, NÃO PODE?"
"- Fala pra ele que não gosto mais dele!"
"- Ele mandou falar que tudo bem, mas que não pode!” 

Eu estava muito brava, o lenço na cabeça estava me incomodando e tirei: 
“- Não posso fazer nada que quero, então não vou ficar com nada me incomodando.” 

A tia Lu entrou no box e me apelidou agora Vampira Estressada. Virei uma personagem que antes era Menina Amarela, depois virei Menina Amarela quase Rosa e por último Vampira Estressada.


Ainda estava sentindo uma dor pulsante e ouvi alguma enfermeira falando: 

“- A Dra. Maria Luisa já está vindo e vai avaliar se libera ou interna de novo...” 

Quando ouvi isso, entrei em pânico! Foi a primeira vez que fiquei com medo de não sair mais do hospital, comecei a chorar muito, mas fiquei quietinha mesmo com a dor para que não desse nenhum problema com a transfusão. 

Passou um tempinho, a tia Maira que já tinha sido médica da mamãe a alguns anos entrou no box e falou que a tia Malu tinha pedido para ela ver como eu estava e falar que já estava chegando. Perguntei se ela não lembrava de mim e ela falou que não. 

Falei que o cabelo fazia diferença mesmo e ela tinha me visto poucas vezes. Ela falou que isso que eu estava passando era passageiro e logo ia passar. Falou de uma médica da equipe que tinha tido câncer de mama a uns 5 anos e estava ótima trabalhando com elas lá! Pedi para ela vir conversar comigo e foi ótimoooo! 

A tia Adriana ficou um tempão conversando com a mamãe e rimos muito, ela me contou a história dela e falou que depois que eu receber alta do tratamento, qualquer dor de barriga vou achar que o câncer voltou, mas que depois de um tempo nem vou lembrar mais que algum dia estive doente. Foi Deus que mandou ela estar lá, porque fiquei muito mais calma depois que conversei com ela. 

A tia Malu chegou e a gente estava conversando. Ela conversou um pouco com a gente também e falou que eu ia tomar a outra bolsa e receber alta para ficar com você, mas precisava voltar no outro dia de manhã para fazer um novo exame e prometi que voltaria. A segunda bolsa foi mais rápida, porque não reclamei da dor no braço, só pensava em você. 

Chegamos em casa e subi no elevador chorando porque me vi no espelho. Entrei em casa pedindo para tirarem todos os espelhos da casa quando te vi sentadinho no sofá com a tia Miriam, você abriu um sorrisão e toda dor, incômodo e desespero desapareceram. 

Hoje estou bem mais calma porque entendi que é tudo passageiro e já estou ansiosa para a próxima cirurgia de retirada da prótese e colocação do silicone.



terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os 5 melhores filmes de Natal para assistir com a família


Faltam apenas 15 dias para o Natal, e provavelmente você já montou a sua árvore e as luzinhas já estão piscando por aí, não é mesmo?!  Então pra te ajudar a aumentar ainda mais esse clima natalino, separei os 5 melhores filmes sobre o Natal, para você juntar a família toda e assistirem juntinhos enquanto esperam pelo dia do Papai Noel.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Yoga, um estilo de vida! Entrevista com a professora Maíla Cunha.


      Meu primeiro contato com o Yoga foi em um evento organizado para mães e desde então eu me apaixonei por esta prática. Já conhecia um pouco sobre a filosofia do Yoga, mas nunca havia praticado. Comecei a procurar alguém para ministrar aulas de Yoga no meu estúdio de Pilates e me indicaram a Maíla Cunha (mais um presente que ganhei em 2018). Já coloquei a família toda pra praticar! 
     Resolvi fazer uma entrevista com ela para responder algumas dúvidas e questionamentos , que acredito não serem só meus, e apresentar para vocês esta filosofia milenar!

Yoga


1.          O que é Yoga?
Yoga é uma filosofia prática, não é uma religião. Yoga vem de Yug, traduzido do sânscrito, significa união, junção. Logo o Yoga busca união entre corpo, mente e espírito. Surgiu há cerca de 5000 anos atrás, no noroeste da Índia. O objetivo final do yoga é a iluminação, o grau máximo da evolução do ser humano. Como filosofia, ele possui princípios e valores dos quais o praticante deve seguir. Os oito caminhos para se chegar ao samádhi (iluminação) são: yamas e niyamas (código de ética do yoga), ásanas (posturas psico-físicas), pranayamas (exercícios respiratórios), pratyahara (abstração dos sentidos), dharana (concentração), dhyana (meditação) e samádhi. mais importante que precisamos saber sobre o Yoga, no entanto, é que ele produz um sentimento de profunda paz e satisfação, quando é praticado corretamente.


2.        Quais as linhagens do Yoga e suas principais diferenças?
      Há várias escolas do yoga. O que as diferenciam são os métodos, no entanto todas buscam alcançar o mesmo objetivo: a iluminação (samádhi): Hatha Yoga: é considerado o yoga clássico. As posturas são mais básicas. Existem momentos de relaxamento e meditação ao longo da aula. Ashtanga Yoga: é a aula mais intensa, ideal para quem gosta de desafios. É uma aula vigorosa, com a sequência fixa de posturas interligadas, sem pausas. Iyengar Yoga: o ponto forte é a permanência nas posturas. Kundalini Yoga: O kundalini trabalha exercícios dinâmicos de respiração. Raja Yoga: é a linha de yoga mais espiritual, com foco no desenvolvimento espiritual e não em uma atividade física intensa. Yoga Integral: esta aula se baseia na unificação das diferentes linhas de yoga que desenvolvem o aspecto físico, emocional, intelectual e espiritual. 

3.        Como escolher qual linhagem praticar? Alguma é mais indicada para iniciantes?
       Entender qual é o seu objetivo e perfil é muito importante na hora de escolher a linha do yoga que seguirá. Há escolas em que se trabalha muito o corpo físico, outras há um trabalho mental e energético maior. Acredito que o Hatha Yoga seja o mais adequado para os iniciantes, inclusive grande parte das outras linhas vieram dele. Sugiro fazer aulas experimentais em várias escolas antes de escolher em qual permanecerá, para conhecer o método e o professor. Você precisa sentir confiança e empatia com o instrutor, isso é fundamental para sua prática. O importante é você ir de coração aberto a novas experiências e escolher a que mais fez sentido para você.

4.        Existe uma idade mínima ou máxima?
Não há idade mínima nem máxima para se praticar yoga. Inclusive qualquer condição física, religião, cor, etnia. O que se diferencia é a didática das aulas como por exemplo, nas aulas para crianças, se utiliza contação de histórias, músicas, brinquedos, entre outros. O Professor Hermógenes, um dos precursores de Hatha Yoga no Brasil, aos seus 90 e poucos anos, dizia ainda praticar yoga, mesmo que seu corpo físico já não suportava mais, no entanto praticava os princípios e valores do yoga mesmo com essa idade.

yoga


5.    Porque o Yoga vai além de uma prática física e é considerado um estilo de vida? Como inserir o Yoga no dia a dia?
     

      O yoga, como disse antes, é uma filosofia prática. Dessa maneira, deve ser praticado 24 horas por        dia. Além da prática dos ásanas (posturas psico-físicas), o Yoga possui valores. Por exemplo,              ahimsa (não-violência) que é um dos valores do yoga: você deve estar vigilante durante todo o            seu dia para não ser violento com você mesmo nem com outras pessoas e seres, em pensamentos,        palavras ou ações. É assim que você insere o Yoga no seu dia a dia.

6.        Quais os benefícios adquiridos com a prática do Yoga?
De forma sucinta se adquiri saúde física, emocional e mental. A nível físico melhora a flexibilidade, aumenta a imunidade, equilibra pressão arterial, fortalecimento da musculatura, melhora o sono. A nível mental reduz o estresse, aumenta o foco e a concentração, melhora a memória, reduz ansiedade. E emocionalmente eleva o nível de autoaceitação, promove autoconfiança e coragem, combate a depressão e síndrome do pânico, desenvolve inteligência emocional.

7.   Qual foi o seu primeiro contato com Yoga? Você encontrou alguma dificuldade ou resistência ao começar a praticar?
Meu primeiro contato com o Yoga foi através de um colégio em que estudei, em 1998. Era uma escola diferenciada, pois além das materiais obrigatórias (português, matemática, etc) se ensinava yoga, meditação e valores humanos. Não tive nenhuma resistência para começar a praticar, com exceção do vegetarianismo, onde meus pais não permitiram que eu parasse de comer carne aos 12 anos por estar em fase de crescimento. Com o passar do tempo, viram meu sofrimento em comer carne, e permitiram que eu parasse aos 14 anos.

8.        Você tem um projeto de Yoga Laboral. O que é e como funciona está prática?
       O Yoga Laboral é um método indiano de autoconhecimento, adaptado para ser realizado no ambiente de trabalho. Seu sistema de técnicas previne e trata doenças ocupacionais, stress e maus hábitos. O Yoga Laboral vai além da Ginástica Laboral, porque traz os exercícios físicos da ginástica laboral e mais o trabalho mental, através do relaxamento e meditação. A prática é realizada in company, dura de 15 à 30 minutos (de acordo com a disponibilidade da empresa), são realizados encontros semanais, e pode ser praticado em ambientes fechados, abertos ou no próprio posto de trabalho. Há um impacto muito positivo no clima organizacional e na produtividade dos colaboradores, pois melhora a relação interpessoal e os deixa mais focados e concentrados.

yoga laboral


9.    Nos últimos anos (a meu ver), o Yoga teve uma expansão. Como você explica/entende esse  crescimento?
Entendo essa expansão por dois motivos: por uma nova consciência das pessoas e outra pelo seu adoecimento físico ou mental. Esses são os dois grandes motivos dos quais as pessoas buscam as aulas de yoga. Nós aprendemos pelo amor ou pela dor: pelo amor por entenderem a importância de cuidar de seu maior instrumento nessa vida que é o seu corpo, assim buscam saúde física e emocional através do yoga. Ou pela dor: por algum motivo maior de adoecimento físico ou na alma (depressão, por exemplo), e então conseguem enxergar que através do yoga podem se curar. E de fato se curam. Sempre digo que o que fideliza o aluno às aulas, é o efeito do yoga em suas vidas. Onde sua visão de mundo muda, e você deixa de ser vítima para ser o responsável de suas escolhas. De enxergar nas dificuldades, oportunidades de crescimento. O Yoga muda a vida das pessoas em todos os âmbitos.

10.     Deixe uma mensagem:
O Yoga transforma a nossa vida. Sua visão de mundo muda. Você busca ter coerência no que pensa, fala e faz. Aprende a se amar mais e amar o próximo sem julgamento. Ao mesmo tempo que você se torna mais corajoso e determinado, também se torna mais flexível e amoroso. O Yoga te prepara pra vida! Você aprende a lidar com as emoções e isso tem um reflexo muito positivo com tudo ao seu redor. O Yoga deve ser sentido, por isso é necessário a prática, mais do que a leitura em livros. Pratique Yoga, você merece!

Espero que tenham gostado da entrevista com Maíla Cunha e se tiverem mais alguma dúvida, mandem pra gente!

Abraços fraternos!







segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Nova colunista: Joana Guerra


Olá! Meu nome é Joana, sou mãe da Isa e esposa do Mauro. 

Sou de BH, tenho 28 anos, sou formada em Administração de Empresas, atuo na área financeira e tenho uma marca de roupas chamada Philomene, que é um sonho recém realizado. 

Sou pisciana escrita, adoro correr, sou apaixonada pela minha família, e tenho um amor enorme por animais e por isso além da Isa tenho meus filhos dogs, o Scotch e a Filomena. 


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Relato de mãe: parto natural no Sofia Feldman


A mamãe Dayana, minha amiga, teve a princesinha Yuna de um jeito fantástico!
Eu, grávida da Anna, vi o vídeo quando fui conhecer a pequena e fiquei encantada!!! 
E ela contou tudo pra gente. Confira!



quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Sugestão de Livro: Guia da Perfeição Doméstica


Quem nunca teve dúvidas na hora de limpar a casa, lavar uma roupa delicada, tirar uma mancha difícil ou organizar os armários? Para ajudar na execução dessas tarefas, a jornalista Ana Luísa Alves reuniu quase 500 ensinamentos no livro “Guia da Perfeição Doméstica – As dicas da minha mãe que vão facilitar a sua vida”. Além de homenagear a mãe, quantificando tarefas consideradas desvalorizadas, para comprovar o quanto esses ensinamentos são úteis, o livro também terá parte da renda revertida ao Projeto Assistencial Novo Céu, instituição que abriga portadores de paralisia cerebral e na qual Ana Luísa é voluntária há 13 anos. 

Uma brincadeira da autora com a mãe, que sempre corrigia o modo da filha executar as atividades domésticas, dando dicas para que ela pudesse se aprimorar, foi o estopim para a publicação. Após anotar esses ensinamentos por muito tempo e percebendo que muitos amigos não sabiam lidar bem com a rotina doméstica, Ana Luísa compilou as dicas, fez novas pesquisas e testou tudo. 

O resultado são quase 200 páginas com instruções sobre limpar, lavar, passar, cozinhar e organizar. Pacote de sobrevivência para quem achou que nunca precisaria fazer tarefa doméstica, como tirar manchas variadas das roupas e pregar botão são algumas das muitas lições do livro. A obra ainda traz ensinamentos bônus de como fazer arroz, feijão, ovo e brigadeiro, a quantidade de calorias gastas para cada atividade doméstica, dentre outros. São 13 capítulos, separados por temas, para consultar na hora do aperto doméstico. 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Não quer gastar, gaste a Criatividade!

Eu sempre fui uma pessoa adepta do "faça você mesmo"!
Eu gosto de inventar moda, como se diz a minha mãe! Sempre coloquei a mão na massa para as festinhas, brinquedos e fantasias...

E e sobre isso que eu venho hoje aqui falar!

Claro que tudo fica mais fácil na proporcionalidade em que gastamos dinheiro...
Se você pode pagar, contrate uma festa de aniversario todinha pronta e seja quase convidada de sua própria festa, sem trabalho algum... ou então compre uma fantasia completa com todos os adereços e assim está pronto!
Mas aqui minha amiga, mamãe é quebrada ( por enquanto!!! Amem? hahaha), não da pra ser assim!
Então o que eu faço para não gastar tanto?
Boto a cabeça pra funcionar!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Carta para Rafael - Fim do primeiro ciclo, novos exames e mudanças



Bom dia meu amor! Neste momento você está dormindo com a mamãe na cama e não posso me levantar se não você acorda, ultimamente você está com a mania de dormir encostado em mim e qualquer movimento estranho, abre os olhos, confere se estou ao lado e volta a dormir, muito fofo. 


Sexta passada a mamãe saiu bem cedo lembra? Foi o dia da última quimioterapia do primeiro ciclo e é muito engraçado explicar esses ciclos porque todo mundo fala: 

" - Uai, a quimioterapia acabou, mas não acabou? Como assim?" 
O protocolo que a mamãe está fazendo, são 3 medicações: um marcador, um bloqueador e um quimioterápico que mata as células cancerígenas (mais fácil entender) e fiz 6 sessões assim. 
Agora, vamos repetir um exame que vai mostrar que está tudo ótimo e respondi bem a medicação e vou fazer a cirurgia de retirada da mama (pânico sempre que penso nisso) 
Assim q recuperar da cirurgia, faço radioterapia (que talvez não precise) ou mais 12 seções de quimioterapia! (Parte que ninguém entende... rsrsrs) 
Essas 12 sessões são só com o marcador e o bloqueador, mas não deixa de chamar quimioterapia porque toda administração de medicação tem este nome entendeu? 




Enquanto o plano de saúde não autoriza o novo exame, fico pensando em quanto tempo ainda vai demorar para eu fazer a cirurgia e também penso no tanto que mudei até aqui, não só fisicamente com a perda dos cabelos, cílios e sobrancelhas, mas internamente também... 

As vezes penso que continuo a mesma de antes, mas as vezes percebo que não, é muito difícil passar por tudo que estamos passando e não mudar...

Estou mais calma, dei uma desacelerada... principalmente em relação ao trabalho, amo o que faço e isso não é novidade pra ninguém e ficar longe dele está sendo um dos meus maiores desafios. As vezes minha chefe chama minha atenção e me manda focar no tratamento ou em você, fala para não me preocupar e parar de pensar em trabalho. Que trabalho? Pra mim é um prazer! 

Também estou bem mais desapegada das coisas, o que é incrível porque sou taurina e uma das características desse signo é ser apegado, ciumento e não gostar de mudanças, ou seja, acho que terei de mudar de signo... rsrsrs.




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Aniversário tema Moranguinho


O aniversário deste ano da Nina foi um almoço de domingo para nossos pais, padrinhos, fadas madrinhas e poucos coleguinhas da Nina. Mesmo sendo algo pequeno não deixaria de ser especial para nossa filha! 

E teve tema!!! Claro!!! Nina adora escolher os temas dos aniversários (escolhe os dela e os nossos também kkkkkkkkkkkkk). Ela escolheu para este ano o tema: Moranguinho!!!! E claro, me diverti muito pois é um tema que amo!

Para quem gosta de detalhes:

1) Mesa: Olha a minha mesa de escritório aí! Acho ela tão fofa que uso para tudo! Ela é uma porta em cima de cavaletes! Sem mistério! 
2) Varal: Criei esse varalzinho das bonequinhas do desenho, com a descrição de personalidade de cada uma! Para te deixar feliz, se quiser baixar e usar este varalzinho, clique AQUI.
3) Bandejas: usei xícara, caixote, pratos, porta retrato, porta petiscos, bandejas ... enfim, tudo o que já tinha em casa! 
4) Paleta de Cores: como cores de base usei o rosa e o vermelho, tão típicos da Moranguinho!
5) Balões: Adoro essa estrutura de balões pois ela dá um charme a mais na mesa!!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Comprei de uma mãe: Amo Para Malu! Amo muito!

A herança da Antonela estava rechonchuda, mas não pude deixar de desejar algumas coisas para ela. Dessa vez, o desejo pela novidade de ter uma duplinha  de meninas deixava tudo dobrado! Pensava muito antes de adquirir qualquer coisa e uma das minhas decisões foi procurar a Lilian da Para Malu!

Encomendei três looks Tal irmãs para as meninas com Antonela ainda na barriga! E se eu voltasse atrás, encomendaria de novo! Foram as únicas roupas que eu comprei enquanto grávida para Antonela após saber o sexo, porque eu não posso mentir: no início me deparei com o body unissex que eu não resisti!

Eu amo ter esse prazer de adquirir as roupas da Para Malu, pois sei que assim apoio uma mãe empreendedora. Com o seu sucesso, outras se encorajam e daí fazemos nossa rede de apoio ao empreendedorismo de uma maneira ilimitada! Incentivar uma mãe empreendedora nos torna agentes de amor na sociedade! Pessoas que se importam com a educação das crianças e dão a oportunidade de mães trabalharem de maneira autônoma,  voltando ao mercado de trabalho de forma mais acolhedora. 

Dá só uma olhada nos 2 looks que eu encomendei e vocês saberão o porquê das roupas de festa das minhas filhas serem todas da Para Malu! Tem um terceiro, com as fotos em nosso instagram @mamaesortuda, que eu ainda não produzi um ensaio, mas virá em breve! Além dos 3, já tenho mais uma encomenda pronta para festividades, mas vou fotografar em um dia super especial! Fiquem de olho, que postarei em breve!

Mãe empreendedora: amo para malu!Amo muito!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Bodas de Madeira: 5 anos de casados!



5 anos se passaram do nosso SIM e já percorremos 10 anos de relacionamento! Meuuuuuuuuuu Deus, como o tempo voa! Nesse tempo tantas histórias para contar juntos, tantos caminhos trilhados, tanto aprendizado! 

Esse ano de 2018 começou tumultuado com a perda do nosso bebê Saulo e foi o momento nestes 10 anos que mais tivemos que nos apoiar e fazer o nosso amor ser ainda mais intenso em nossa relação. Tivemos a ideia de comemorar as nossas Bodas, para celebrar a nossa vida em conjunto, tudo o que vivemos, a alegria de ter nossa filha Marina pertinho da gente, os ensinamentos que Saulo nos trouxe, e para celebrar, o amor e a nossa família!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Bem vinda luz, bem vinda aurora!


 Durante a minha gravidez muitas pessoas acreditavam que eu estava grávida de um menino! Cecília só falava em Marcelo! Aqui em casa tinhamos um livro de uma família sem nome! Então a mãe virou Aline, o pai Pedro, a filha Cecília e a irmão Marcelo. Acho que veio daí a vontade e o pedido da Cecília para termos mais uma criança na nossa família. Mas para mim era uma menina, minha aurora!

 Tenho testemunhas do quanto eu me emocionava com uma música maravilhosa do Tim e Vanessa, Aurora, que não fala de uma gravidez humana, canta-se a transformação da Terra. O que acontece, minha amiga, que nós, mulheres, temos a nossa conexão com a mãe Terra, e é através do que geramos, recebemos, educamos e construimos em nossos lares é que a Terra tem sua chance de mudança. Novas gerações cheias de amor, vida, paz, luz, frescor, leveza e muito trabalho para nós, para mudar esse mundo! Que crianças são essas com esse software diferente? Avançadas, cheias de personalidade, força, sabedoria do óbvio que ninguém vê? 

bem vinda luz, bem vinda aurora, gravidez antonela



 No início do ano eu fiz um Tarot Terapêutico com o Flávio, da @se.ametista! Foi MARAVILHOSO! Uma das minhas perguntas, recebi por escrito no whats depois, pois tive que ir buscar minha filha na escola e era justamente sobre a maternidade! Por isso compartilho parte da resposta com vocês:

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Trabalhando Longe do Filho

Quando a maternidade chega, nasce com ela vários desafios e conflitos. Aquela mulher, cheia de sonhos e desejos, vê sua vida dividida entre as muitas tarefas e responsabilidades que assume, seus mais ousados planos pessoais e profissionais e um ser tão imaturo e dependente.

É tão comum ouvirmos uma mãe afirmar que perdeu a própria identidade com a maternidade. Acredito que esse é um dos grandes desafios da maternidade: não se anular, não desistir dos próprios sonhos, não desistir de fazer tudo o que sempre desejou.

No começo pode ser mais difícil, mas com o tempo a gente aprende a fazer a gestão dessa nova mulher.

Um dos desafios que tenho vivido este ano é o de trabalhar longe do filhote (que já está com quase 7 anos). E já tenho conseguido fazer isso sem culpa!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Pilates na Gestação!

É muito comum recebermos em nosso estúdio, gestantes que foram orientadas a praticar Pilates pelos médicos que as acompanham.
Você sabe porque este método é tão recomendado por especialistas?

Pilates na gestação
Fonte: Blog Pilates

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Depressão e Síndrome do Pânico - Como consegui superar!

Setembro! A primavera está chegando! Tempo de florescer, renascer e lembrar a beleza da vida.
Este mês foi escolhido para uma reflexão muito importante: "Setembro Amarelo" - uma campanha a favor da vida, que promove uma conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio.
Entre os fatores de risco para o suicídio estão os transtornos mentais, como depressão, síndrome do pânico, alcoolismo, esquizofrenia, entre outros. E de acordo com pesquisas, o número de pessoas com transtornos mentais tem aumentado, assim como o índice de suicídio.
Então, precisamos falar sobre isso!

setembro amarelo, depressão, suicídio

Em 2012, estava recém-formada e engravidei! Tinha acabado de passar por um período de muito estresse: final de curso, TCC, estágio, casa, marido, filha para cuidar...
Não estava me sentindo bem mentalmente, eu sentia que tinha alguma coisa errada acontecendo comigo. Passados alguns dias, com 6 semanas de gestação, eu tive um sangramento e descobri a Gravidez Ectópica (quando o embrião fica implantado fora do útero). Passei por uma cirurgia de urgência para retirar o embrião e acabei perdendo também a trompa direita (onde ele estava implantado). 
Foi um susto muito grande, tudo muito rápido e ainda no hospital tive uma primeira crise de pânico e precisei ser medicada para conseguir dormir.
Recebi alta e voltei pra casa. Carregando uma dor enorme, uma culpa enorme e uma tristeza enorme! Comecei então a ficar sem vontade de fazer nada. Só queria dormir. Para mim a pior hora do dia era quando eu acordava. Eu não queria acordar! Quando acordava precisava enfrentar todos os pensamentos negativos, as inseguranças, os questionamentos, as crises de pânico.
E essas crises... Que coisa horrível! O coração acelerava, eu começava a tremer, tinha ânsias de vômito e chegava até a vomitar mesmo. Tudo fugia do meu controle. Eu não tinha ideias de suicídio, mas achava que ia morrer. Desenvolvi um medo enorme da morte, medo de que as pessoas queridas falecessem, medo do meu futuro.
Minha filha mais velha estava com 5 anos na época. Ela era a minha maior preocupação e foi o que me deu forças para sair da inércia e enfrentar a situação. Eu não podia ficar assim. Ela precisava de mim! Antes de reconhecer que EU precisava de MIM, foi por ela que dei o primeiro passo.



Foi então que procurei um psiquiatra, depois de 4 consultas com médicos diferentes, encontrei um que me acolheu com carinho e humanidade e que escolhi para dar seguimento ao meu tratamento, que durou 1 ano.
Além dos medicamentos alopáticos que usei (o médico foi diminuindo a dose progressivamente), associamos homeopatia e florais. No final do tratamento estava utilizando somente os homeopáticos. 
Procurei também a ACUPUNTURA. Foi uma maravilha para mim. Tive uma experiência tão gratificante, que indico para todos! É uma ciência espetacular, que fez toda diferença no meu tratamento.
Busquei outras terapias alternativas, como Reiki, Cromoterapia e Cristaloterapia, buscando trabalhar os chacras, o campo energético e relaxamento.
Fiz acompanhamento com Psicólogo durante todo o meu tratamento e continuei depois. Me ajudou no auto-conhecimento, no controle das crises, nos meus questionamentos e a desenvolver segurança e coragem para lidar com as dificuldades que sempre aparecem na nossa vida.
Voltei para o trabalho voluntário, do qual tinha me afastado por muito tempo. E foi um santo remédio! Trabalhar em prol de uma causa social, fazendo o bem e sendo útil para aqueles que às vezes enfrentam situações muito piores do que as nossas, nos faz refletir sobre a nossa vida e nos ajudamos quando vamos ajudar. Aprendemos o poder da GRATIDÃO!
A religião foi um grande alento para o meu coração! A fé, a confiança em Deus, a confiança em nós mesmos, nos encoraja e conseguimos seguir em frente com a certeza de que nunca estamos sozinhos!
Livros, muitos livros... quando acabava de ler um, começava outro. Foram também meus remédios para a mente agitada e cheia de conflitos! Busquei conhecimento para entender tudo que estava acontecendo comigo e como poderia superar. 
Quanta coisa né? E gente, na época eu estava desempregada. Como fazia todas essas coisas? O único investimento com dinheiro que precisei fazer foi o psicólogo. Todos os outros tratamentos eu busquei em obras sociais na minha região. Os livros eu pegava emprestado ou em bibliotecas!
Quando a gente quer verdadeiramente, a gente dá um jeito!


Reconheço que no auge da depressão falta vontade de buscar tantas coisas. O apoio e a paciência da família e amigos foram fundamentais para o meu pontapé inicial! 
O mais importante é não desistir de nós! Por mais que essa dor pareça nunca ter fim, ela tem. Basta a gente se atentar para as belezas da vida!
Todos enfrentamos situações desafiantes, em diferentes escalas, em diferentes proporções. Ninguém está livre de sofrimentos. O que vai mudar é a forma que reagimos diante das dificuldades.
Todo esse processo que vivi durou aproximadamente 1 ano. E com ele aprendi tanto sobre mim, cresci, me fortaleci, consegui ajudar outras pessoas e descobri que eu era muito mais capaz do que imaginava! Todos somos! Depois de 1 ano já não precisei de medicamentos, mas continuei firme na busca do auto-conhecimento. 
Hoje consigo ser grata a essa vivência que me permitiu ir além do que eu pensava!
A GRATIDÃO é uma grande aliada. Quando agradecemos por tudo que conquistamos (não só materialmente), por tudo que somos, e até mesmo pelas adversidades que aparecem, seguimos mais felizes e confiantes de que tudo na vida tem um propósito!
Concluindo, gostaria de deixar um pedido: Nunca sofrer sozinho, sempre falar, desabafar, chorar, colocar pra fora toda a angústia e sofrimento, mesmo que pareçam infundados. Diferente do que muitos pregam, estamos cercados de amor, de pessoas que nos amam e querem nosso bem! Saibamos reconhecer, acreditar, confiar, ter esperança e lutar por dias melhores! Saibamos florescer!



Abraços fraternos!













sexta-feira, 31 de agosto de 2018