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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Mãe tem cara de quê? #parte01


Aproveitando o mês de comemoração das mamães para falar um pouquinho mais sobre o "ser mãe". Meu último post foi sobre ANTES E DEPOIS DE SER MÃE e hoje é sobre que cara mãe tem. 

Mãe tem cara de quê???

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Antes e Depois de Ser Mãe

Dia de mãe é todo dia, mas já que temos uma data no calendário para nós... Vamos comemorar!

Ser mãe é viver uma aventura sem fim e é tão difícil explicar e entender a maternidade enquanto não vivenciamos ela. 

Quando moramos com nossos parentes nosso mundo está voltado para nós mesmos, estamos preocupados apenas com aquilo que nos satisfaz ou não. Quando nos apaixonamos nos voltamos para a pessoa amada, fazemos tudo para agradar e manter um relacionamento duradouro. Já quando temos filhos, o resto do mundo acaba e passamos a fazer tudo por eles, em função deles, com eles ou longe deles, mas pensando neles. 


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Fotos gerações: Minhas avós, mãe e filha!

"Doce olhar, doce relação de puro amor e gratidão!
Encanto, fé, ternura e aconchego.
Carinho, sorriso...
'Quero colo!' em contra-mão.
Singelo toque, mais um suspiro
'Entra que cabe mais um!'
Em cada foto há poesia
Delicadeza, emoção e alegria.
Fotografe e admire
Fotografe e eternize!"

Aline Caldas Viterbo
Poetizando o olhar d a fotógrafa Dione Lopes.




quarta-feira, 27 de abril de 2016

Alguém ainda dança com a Xuxa?

A moda atual entre as crianças nos anos iniciais da infância até quem ainda não é mamãe sabe: Galinha Pintadinha, Patati Patatá e Pepa! Eles estão presentes em festinhas e objetos que as crianças carregam para lá e para cá!
Mas aqui em casa a coisa foi diferente e vou explicar para vocês.
Na minha família praticamente todo ano nasce uma criança e isso vem acontecendo à mais ou menos 17 anos! Então, minha prima nasceu pertinho do lançamento do primeiro XSPB, Xuxa Só Para Baixinhos. Acompanhei a maioria e vou dizer para vocês, eu adoro! Amo as músicas e principalmente as coreografias! Cecília ama e dança tudo! De todos que eu já vi, Xuxa é o mais "dançante", é o que ensina coreografia para as crianças. O Mundo Bita e Palavra Cantada estão entre os meus preferidos, mas nenhum deles fazem as gente levantar do sofá aqui em casa para dançar como Xuxa.

As 10 preferidas da Cecília são:

1- Salada de Fruta
2- Quem quer pão
3- Batatinha Bem Quentinha
4- Banana
5- Sabonete
6- Hula -Hula
7- Dirigindo Meu Carro
8- Linda Sereia
9- Massinha
10- E todas que tem "Peiante", que é elefante! Seja a Bila Bilu ou a música do elefante mesmo!

Aqui em casa nós assistimos pelo canal do youtube Xuxa Vevo que vocês podem acessar aqui.
Abaixo estão os 12 dvds que fazem parte da coleção.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Bullying - Vamos falar sobre isso?

Olá, mãezinhas e paizinhos!

Voltando à ativa no blog após uma "licença de casamento" e inspirada pelas discussões que tenho feito na escola com meus alunos, decidi falar hoje sobre um assunto ao qual muitas vezes não damos a devida importância: BULLYING.

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Para quem não sabe, em novembro de 2015 o governo brasileiro aprovou a criação do Programa de Combate à Intimidação Sistemática, mais conhecido como "Lei Antibullying", que passou a valer agora em março. Esse programa tem caráter preventivo, e tem o objetivo de fazer com que todas as escolas brasileiras promovam atividades de conscientização sobre o bullying, prática tão frequente no ambiente escolar. 

Mas afinal, o que é bullying? Para esclarecer melhor para vocês, reproduzo aqui um texto fantástico escrito pela psicóloga Silvana Martani.

São Paulo, 4 de maio de 2008.

É Difícil Ser Criança

"Em todos os tempos se presenciou na escola, ou mesmo nos cursos complementares, alunos que são 
chacoteados pelos colegas o tempo todo com brincadeiras muito desagradáveis, fazendo com que estes não tenham a menor possibilidade de reagir ou mesmo reclamar. O escolhido do grupo faz de conta que não liga, brinca um pouco para disfarçar a vergonha, até pede para os colegas darem um tempo, mas nada adianta: ele é a bola da vez e nada pode mudar isso.
Revidar não adianta. Se o alvo da chacota se irritar ou reagir, a chateação vai aumentar ou mesmo piorar. Se ele fizer de conta que não se importa, o grupo vai "caprichar" na atormentação para provocar alguma reação. Esse comportamento é chamado de bullying.
O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor, e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições. Além de tiranizar, aterrorizar e ferir o aluno por meio de chutes, tapas, roubos e outras ações de caráter violento.
A maioria das escolas negam que isso acontece em suas salas. Dizem que isso é coisa da idade, que os colegas só estão brincando, que não podemos levar a sério as brincadeiras de mau gosto. Claro que em muitos momentos os alunos são inadequados uns com os outros sem a intenção de magoar; as brincadeiras passam dos limites; os apelidos são carinhosos ou nem tanto, mas não ofendem de fato, e isso é coisa da idade sim. Mas do que estamos falando é do apelido jocoso, da brincadeira que ofende e deprecia e que acontece todos os dias. Do prazer mórbido que os colegas sentem em maltratar o outro e de vê-lo sofrer e, com isso, se sentirem "poderosos" e "donos" do colega. Também da humilhação perante as risadas e da exclusão declarada dos grupos, que marca o ano escolar do começo ao fim.
Não existe regra definida para ser um alvo de bullying, todos são alvo em potencial. Basta marcar por qualquer diferença ou ter alguma dificuldade, ou mesmo, ser uma pessoa mais sensível.  Quem adota esse tipo de comportamento são normalmente aqueles indivíduos que dispõem de poucos recursos emocionais, não se sentem queridos, não têm uma família estruturada, se sentem abandonados e menosprezados, e esse modelo normalmente é aprendido com seus pais e parentes. Para esses indivíduos, a prática do bullying é, de alguma forma, motivada pela necessidade de incluir alguém em sua realidade, mesmo que precariamente, pois não desfruta de um aparato atraente, tanto emocional quanto intelectual, para atrair e manter as pessoas ao seu lado de uma maneira positiva e honesta. Existe uma grande possibilidade de, na maioria dos casos, esse indivíduo se manter violento e infeliz e sem possibilidade de se relacionar adequadamente.
O que potencializa definitivamente uma pessoa a se tornar alvo é a fragilidade emocional associada à diferença de padrão. Estar fora do padrão exige um fortalecimento dos recursos emocionais para enfrentar as reações dos colegas e, muitas vezes, o indivíduo acaba sucumbindo e se abatendo, o que gera um empobrecimento de sua autoestima e o impede de procurar ajuda ou reagir. Com isso, a insociabilidade e a passividade aumentam, fazendo despencar tanto o rendimento escolar, quanto a frequência e o  interesse na escola.
Este quadro pode levar os jovens a desenvolverem uma série de doenças emocionais ou físicas devido ao estresse que estão expostos diariamente entre elas: depressão, síndrome do pânico, gastrite, colite, asma, bronquites e distúrbios alimentares. Como podemos perceber, carrasco e vítima traduzem suas fraquezas em atitudes opostas, estabelecendo uma relação de co-dependência aterrorizante. Essa situação vivida no ambiente escolar e de lazer é capaz de contaminar, ou mesmo inviabilizar todos os desdobramentos que as relações grupais são capazes de favorecer como, por exemplo, as escolhas futuras e a profissão. 
Para que esse tipo de conduta seja neutralizada nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que seus filhos sejam vítimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta 
Aprendizagem é um processo muito difícil que deve promover a apreensão dos fatos, do conhecimento e da possibilidade de ser feliz e a vivência traumática não deveria fazer parte do pacote que contratamos na escola."

Depois de ler esse texto, fiquei pensando: como mãe, será que estou promovendo a conscientização contra o bullying dentro da minha casa?

Meu filho ainda é muito pequeno, e com certeza não compreenderia uma discussão, mesmo que simples, sobre esse tema. Mas ele já enxerga (e indica) as diferenças que existem entre as pessoas. E é com base nisso que tento educá-lo pela empatia, pelo respeito e pela tolerância.

Ele pode não entender o que é bullying. Mas ele entende muitas outras coisas. E sempre que faz uma comparação entre duas pessoas, eu falo: "ele(a) é diferente, né filho? É tão bonito(a)!!! E ele sempre repete: "É bonito"! Com a linguagem mais simples do mundo, mas com o amor mais complexo que já consegui sentir, eu consigo conscientizar meu filho, gota a gota, sobre a convivência com a beleza das diferenças. E eu espero, do fundo do meu coração, contribuir para que ele se torne uma pessoa autêntica, firme e livre de preconceitos.

Para ajudar as mamães que querem embarcar nessa luta, aí vão alguns títulos de filmes que podem ser o pontapé inicial para uma educação cidadã:

Curtas

1. Cores e Botas - Um lindo curta metragem brasileiro que fala sobre uma menina negra e o seu sonho de ser paquita da xuxa.


2. L - Uma história linda e delicada sobre uma menina que odeia seus pés, e acaba tentando mudar sua aparência quando conhece um menino chamado Héctor.


3. A Peste da Janice - Curta forte e muito emocionante, que narra o bullying sofrido por Janice, a filha da faxineira de uma escola de elite.



Longas

Observação: todos os títulos a seguir contêm cenas fortes. Verifiquem a classificação indicativa deles!

1. O Silêncio de Melinda

2. As Vantagens de ser Invisível

3. Preciosa


Espero, de coração, que esse post incentive vocês, pais, a fazerem algo que é de extrema importância não apenas para os filhos de vocês, mas para uma geração inteira: criar pessoas tolerantes!

Um beijinho,


G.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Tudo o que uma mamãe precisa saber sobre H1N1!

O inverno ainda não chegou, mas já estamos assustadas com o surto de H1N1 em alguns lugares do Brasil. Por isso vim trazer algumas dicas para prevenção e cuidados que podemos ter em nossa rotina.


Gripou? Aqui estão as diferenças da gripe comum para a gripe H1N1:



Beijos


Aline Caldas Viterbo

quarta-feira, 30 de março de 2016

Relato de Mãe: Amamentação


Hoje tem relato de uma mamãe que viveu momentos difíceis quanto à amamentação. Ela aprendeu tanto nos primeiros meses da sua filha em relação à amamentação que veio compartilhar com a gente suas experiências e aprendizados. Com vocês, minha amiga Cintia, mamãe, dedicada e sortuda!

"Não é fácil ser mãe. As mães sempre falam isso, mas nenhuma - nunca - conseguirá expressar o quão difícil e trabalhoso é. Mas também nunca farão as pessoas entenderem o quão gratificante e maravilhoso é. 

No primeiro dia de vida da minha pequena meu peito feriu. A pediatra que foi nos avaliar disse "se sua filha golfar ou evacuar sangue, não se preocupe porque é seu e não dela". Começamos bem. Uma coisa que nunca haviam me dito é que o leite não sai assim que o bebê nasce e como eu sofri com isso. Minha filha não conseguia sugar e - para o leite sair - ela precisaria fazer isso. No hospital mesmo sugeriram que eu comprasse um intermediário (bico de silicone). Meu marido e minha sogra saíram pra buscar. 

No dia seguinte, saímos do hospital. Chegando em casa o desespero começou. Minha filha chegou em casa com as bochechas vermelhas / roxas de tanto apertarem para a ensinarem a mamar. Ela ainda não conseguia sugar sozinha e eu não tinha leite. Minha princesa esguelava de fome e eu chorava de dó e medo de não ter leite, já que meu sonho sempre foi amamentar (depois vi que não ter leite não é o fim do mundo). A gente vê as mães amamentando na tv e acha lindo, acha fácil, mas eu só chorava. Graças a Deus eu contava com o apoio do meu marido, que chegou a sair tarde da noite pra buscar complemento (afinal nossa filha não poderia morrer de fome) e me apoiou muito enquanto o leite não vinha. Fui ter leite por volta do sexto dia, o que me disseram depois ser normal. 

No sétimo dia fomos fazer exame do pezinho e teríamos a consulta de egresso com a pediatra. Minha filha só chorava. A pediatra me encaminhou para a maternidade para que as enfermeiras me ajudassem, pois minha filha estava com fome e teríamos que tentar tirar o intermediário. Voltei à maternidade mais vezes para pedir ajuda, fui a banco de leite... mas o intermediário continuava lá. Tentei muito, até que a moça do banco de leite disse "sua filha está mamando e ganhando peso. Pra que a estressar e te estressar? Deixa isso (intermediário) aí". Ela estava certa. Nós duas já estávamos cansadas dessa história. Ficamos bem. Era o fim da briga entre mãe e filha versus intermediário. Mas as pessoas não podiam nos deixar em paz. Achavam um absurdo a menina usar um bico para mamar, já que a mãe tinha o bico do peito ótimo. Eu me sentia péssima. Me sentia a pior mãe do mundo. Não queria mais sair de casa para não ouvir mais represálias. Cheguei a ir embora dos lugares porque não aguentava mais ouvir críticas. Ninguém estava passando pelo que eu passava. Ninguém viu o quanto Anna e eu nos esforçamos por uma amamentação sem o intermediário, porque “é o certo”. Estávamos esgotadas! Mas com 3 meses, ela ainda mamava apenas com o intermediário e estávamos sobrevivendo a isso tudo. 

No início, achava que meu leite não ia sair, mas depois começou a empedrar. As duas primeiras vezes eu consegui tirar com ajuda de enfermeiras. A terceira vez não saiu. Eu fazia massagem como haviam me ensinado e aquela pedrinha insistia em não sair dali. Quando assustei, estava com metade do seio empedrado e bem vermelho. Era mastite. Sim, aquele leite empedrado se tornou uma inflamação na mama. É impossível descrever a dor e o desconforto que isso causa. Minha ginecologista me orientou a ir ao banco de leite do hospital Odete Valadares (eles são ótimos. Se tiverem problemas com amamentação, corram para lá), a moça fez massagem, ordenhou, fez compressa gelada (nunca quente. 

A orientação que as pessoas nos dão é errada porque a água quente faz produzir mais leite e a situação piora), mas nada tirava a pedra de lá. Saí do banco de leite e fui avaliada por médicos que não conseguiram encontrar um abscesso para realizar a punção e me receitaram antibióticos. Até então, achei que drenariam o leite empedrado. Seis dias depois fui ao pronto socorro por não estar aguentando de dor. A médica pediu uma ultrassonografia e - durante o ultrassom - foi feita uma punção. A médica tirou 150 ml de pus do meu peito utilizando seringas. Foi um alívio, mas o seio ficou roxo, duro e ainda dolorido. Fui ao médico. Tive que drenar. Ele abriu um buraco no meu seio, colocou uma mangueirinha e deixou o pus saindo por alguns dias. O curativo ficava encharcado e eu tinha que trocar sempre. Era horrível. Continuei tomando antibiótico e depois anti-inflamatório. No dia que coloquei o dreno, ainda no hospital a Anna gritava o tempo todo. Toda hora ia uma enfermeira atrás da gente pra saber do que precisávamos. Meu marido tentava acalmar a menina e nada. Teve uma hora que peguei o soro e fui atrás dele porque não aguentava mais ouvi-la chorar. Eles estavam em outro andar, acreditam?! E parecia que estavam do meu lado de tão alto que ela berrava. Estava com curativo no peito, soro do outro lado e ela no colo. Fui atrás da médica pedir alta porque precisava tirar minha filha dali. 

Saí do hospital por volta das 22h.Chegando em casa, a pequena não sossegava. Estava trocando o curativo, parei na metade pra ficar com ela. Abracei-a e fui conversando com ela. O berreiro virou choramingo até ela dormir. Meu problema era a dor. Mas fiquei com ela no colo por um bom tempo. A dor só aumentava, mas eu quem precisava acalentá-la. Ela não aceitava ninguém além de mim. Ouvi coisas absurdas nesse período, como "é bom que agora você para de amamentar, não sei quem inventou que isso é bom", "você é doida de amamentar sua filha com esse pus no peito", "você vai amamentar mesmo com esse dreno? Faz mal" e por aí vai. Foi muito difícil. Fiquei um tempo sem dar banho na pequena porque doía, colocar pra arrotar era uma tortura, carregar nem sempre era é fácil... mas ser mãe é isso aí. Quem disse que seria fácil?! 

Apesar se ouvir muita gente me desanimando, me desencorajando, ainda amamento minha florzinha (agora com 6 meses). Escrevo para mostrar minha experiência. Escrevo para mostrar o que a falta de informação pode fazer com as pessoas. Mamães, não deixem que os seios de vocês cheguem ao ponto que o meu chegou. Os cuidados abaixo são muito importantes e nem sempre devidamente divulgados: 

- O bebê deve fazer a pega correta na hora da amamentação. Experimente posições diferentes para amamentar, para ver se o bebê pega melhor o seio. 
- Esvazie totalmente o seio após a amamentação, caso o bebê não tenha feito isso. 
- Não use sutiã meia-taça com ferrinho, não usar sutiã apertado, não dormir de bruços... evite pressão excessiva sobre as mamas para prevenir o desenvolvimento de bactérias. 
- Evite que a sua resistência fique baixa, repousando bastante (como se isso fosse possível com um recém-nascido em casa) e mantendo uma boa alimentação. 
- Após o término da mamada, é importante espremer os mamilos para retirar a saliva do bebê que ficou retida durante a sucção, pois nela estão as bactérias que porem causar mastite. Outra coisa que eu nunca tinha ouvido falar e – no meu caso – a mastite foi por bactérias e o médico disse que quase sempre vem da boca do bebê. 

E o mais importante: não se desespere. 
Não desista. 
A fase difícil vai passar!


Cintia Muniz"

terça-feira, 15 de março de 2016

Ser Madrinha...

Amanhã é o aniversário de nove anos da minha afilhada.
Quando a Mariana estava chegando, fui a primeira a saber que minha irmã estava grávida e acompanhei de perto tudo o que podia. Lembro que no início da sua gravidez, Camila enjoou muito, por isso perdeu peso e ficávamos na ansiedade de ver a barriga crescer. Eu tinha dezoito anos e comecei a trabalhar de carteira assinada, ganhava o suficiente para cada mês dar uma lembrancinha para a Mariana por mais simples que fosse. Com o tempo eu esqueci de todos os presentes, não sei mais o que eu dei ou deixei de dar e muito menos ela. O que nos marca até hoje é a nossa relação:


quinta-feira, 3 de março de 2016

Cadê os bebês que estavam aqui?


Gente, estamos em 2016 e essa semana perguntei ao André: - Amor, aonde estão os nossos bebês?! Ele olhou lá no fundinho dos meus olhos sem saber responder! Mas confesso que me deu um apertinho coração e uma saudade grande! E foi como se passasse um filme na minha cabeça e com a mente aliviada e com uma pequena sensação de que estou no caminho certo para dar o meu melhor para os nossos filhos!

Vejam só, Laura já tem cinco anos. CINCO ANOS GENTE!!!!! Cadê minha Laurinha? Quando tive a Laura, fui mãe de primeira viagem, mas com experiência com minhas primas menores e um amor imensurável por crianças e bebês. Então com meus 21 anos a Laura chegou para abrilhantar meus dotes de mamãe. E agora eu penso, cadê aquele bebê tão dependente de mim? Que tinha preguiça de engatinhar, preguiça até pra segurar a mamadeira? Cadê meu bebê mamando no meu peito? Fazendo cara feia ao experimentar coisas novas? Cadê minha boneca que eu podia escolher toda a sua roupa, dos lacinhos aos sapatos? Cadê aquela neném que ao tropeçar, logo chorava e pedia colo e um beijinho? Cadê aquela neném que pedia DIDI E XÁ (bico e fralda) para dormir? Oh gente eu tinha que prendê-la no bebê conforto. Hoje ela puxa sozinha o cinto e prende o assento (SOZINHA, palavra chata). Ela toma banho sozinha e sem eu mandar!  Essa bebê se tornou uma criança feliz e continuou muito tímida. Mas uma criança extremamente feliz, amiga, companheira, ajudante, interessante e muito inteligente. Hoje ela está no antigo 3° período do ensino infantil, aprendendo a separar sílabas batendo palmas, sabendo escrever o nome inteiro, sabendo todas as letras do alfabeto, cor, numero, já conta de dois em dois, já saber fazer algumas somas, conhece muito bem os mecanismos de objetos eletrônicos, falando igual papagaio, participando de excursões da escola, nadando em um piscina funda, jogando futebol, brincando de rouba bandeira, pega-pega, polícia-ladrão, pulando corda... Dá pra vocês? 

E Pedro não fica pra trás! Gente, ele chega aqui em casa e fala assim:

- Mamãe, I LOVE YOU! 

Derrubando qualquer cansaço ou qualquer tristeza! Ele acabou de fazer 4 anos, isso mesmo QUATRO ANOS, também já sabe todas as letras do alfabeto, números e somar! Mas ainda continua um carrapato e um pouco dependente de mim! Mas um pouco diferente da Laura, andou com 9 meses. Mas cadê aquele bebê que eu chamava de Tete? Cadê aquele bebê de cara fechada e manhoso? Cadê aquele bebê que adorava ver sua irmã cantando pra ele? Cadê aquele bebê que saia correndo de casa para ligar a mangueira da garagem e se molhar todinho? Cadê meu bebê mamando no peito também? Cadê aquele bebê que esticava todo pra gente pegar no colo? Ele cresceu também e acho que passou tão rápido. Hoje não toma leite na mamadeira, não chupa bico (que por sinal largou quando tinha quase 1 ano e meio), mas gosta de colo, de carinho nas costas, cafuné no cabelo, gosta de escutar história, gosta de tomar leite no copo para dormir e ao acordar escolhe a roupa que quer vestir, escolhe o filme que quer ver, já tem um personagem preferido e escolhe até o tema de aniversário. Montou um livro na escola com os desenhos dele e já faz quase tudo, mas ainda gosta de ser meu neném!

Aí eu pergunto: - CADÊ OS BEBÊS QUE ESTAVAM AQUI?

Eita nostalgia! E para matar a saudade, nada melhor que fotos! 
Vejam o quanto agradeço à Deus por tudo!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Eu tenho um toddler em casa!

Não existe tradução para a palavra toddler do inglês para o português. 
O que é um toddler? Uma substituição para a palavra "criança" quando se trata do período de um a três anos. Por que? Por que nesse período realmente nossos pequenos não são crianças nem bebês e sim, precisam de uma definição específica para eles! Encontramos artigos que as pessoas tratam essa fase como o período de transição como se fosse a adolescência do bebê e digo para vocês: a paciência dos pais é colocada a prova a todo momento.
Eles querem fazer TUDO, sozinhos.
Eles não tem noção nenhuma de certos perigos.
Eles fazem as temidas birras, pirraças e se tornam especialistas em choros públicos.
Eles são exploradores INCANSÁVEIS.
Eles demonstram os sentimentos com mais ênfase e no pacote tem a raiva, frustração e o medo.
Eles querem bagunçar o negócio todo! Vai tudo, TUDO, T-U-D-O para o chão!
Onde eu quero chegar? Cecília se enquadra em todos os quesitos e vou contar umas coisinhas para vocês tentarem amenizar a situação por aí, afinal por incrível que pareça, essa fase também é linda, deliciosa e encantadora!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Desafio da Maternidade do Facebook


Está acontecendo uma corrente de mães no facebook onde você é desafiada a postar 3 fotos que demonstram sua felicidade em ser mãe. O texto é mais ou menos assim:

"Desafio da maternidade!
Eu fui indicada pela (fulana) a postar 3 fotos, que me fazem sentir feliz em ser mãe. Aí estão minhas bênçãos. Eu vou marcar 10 pessoas que são verdadeiras leoas na defesa de seus filhos(as) e que poderão postar 3 fotos para o desafio da maternidade. Se você for uma das mães que eu escolhi, copie este texto e coloque seu mural com as 3 fotos e escolha 10 grandes mães.
Escolho:"

Recebi de dois modos diferentes, mas ambos com o título de desafio da maternidade e com o mesmo número de fotos. 

Só eu que chorei escolhendo as fotos?
Só você
Diferentona!
Manteiga derretida
Caixa d'água na cabeça
Torneira ambulante
Bebêzona
Mi mi mi
Só você!


Sério gente! Demorei um pouquinho para postar as fotos e vou contar um resuminho de cada uma para vocês entenderem o chororô!


Essa representa nossas risadas, brincadeiras, broncas, amor, companheirismo, confiança, carinho, reciprocidade, dias bons deliciosos e dias ruins que temos que "nos aturar", sempre unidas. Sua safadeza e molecagem que me arrancam risadas que eu devia segurar e as vezes não consigo! 


Essa foto foi depois de 15 dias doente, com dor de garganta e tomando antibiótico sem melhora. Precisei voltar ao médico, meu marido foi comigo e adivinha quem era minha companheira inseparável? Cecília! Carinhosa, compreensiva, dengosa e cheia de charme! Como pode? Como ela entendeu que eu precisava que ela cooperasse e desta vez era eu quem precisava de carinho e muita atenção? Ela me deu, lindamente! 


Minha carrapatinha! Eu vou para a cozinha e lá vem ela "mamãe", vou no banheiro e já escuto "mamãe", penduro roupa com ela me ajudando derrubando todos os pregadores no chão para apanhá-los e me entregar um de cada vez! Longe da minha família pela primeira vez e com o marido trabalhando muito, ela tem sido minha companheira. Fofa, levada e meu grudinho! Nosso amor transborda! 

Ah esses desafios, testes e bobeiras de facebook que se tornam incrivelmente lindos. Depende do jeito que a gente vê!

Beijos
Aline Caldas Viterbo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Zika vírus e o sonho de ser mãe.


Estar grávida é maravilhoso, mas temos várias preocupações que caminham juntas com o sonho de ser mãe. Para completar esse turbilhão de informações para serem processadas, estamos convivendo com a sombra do Zika em nosso dia a dia. Resolvi convidar minha amiga, Juliana, para escrever um pouco para vocês sobre esse assunto, já que por mais que eu me imaginasse grávida nesta situação, só um olhar de alguém em primeira pessoa é que nos acalenta e nos faz acreditar que não estamos sozinhas. Hoje o post é especialmente para as gravidinhas sortudas:

" Zika vírus e o sonho de ser mãe,

Há cerca de um ano decidi parar de tomar remédio e virar definitivamente uma família junto com meu marido, mas o tempo que esperávamos para um baby aparecer em nossa vida foi maior do que imaginávamos, ao longo de 2015 descobrimos com a ajuda de nossos médicos alguns “probleminhas” que poderiam dificultar ou não permitir que esse nosso sonho se tornasse realidade. Mesmo sabendo que poderia não acontecer, resolvi juntamente com minha ginecologista que não voltaria a tomar remédio, não evitando assim uma possível gravidez.  
Desligada  após  tantos exames veio o fim do ano letivo e eu como sou professora estava com a cabeça em outro mundo, logo após as festas e as férias e ao chegar em casa no inicio de janeiro,  descobri do nada que já havia um bebezinho aqui comigo. Comemorei como nunca, chorei, sorri, acho que nunca fiquei tão feliz assim na minha vida, mas ao ligar a TV as reportagens não paravam de falar no ZIKA VIRUS. Nessa hora senti um grande aperto no coração, pois já havia conversado com algumas amigas que resolveram adiar a gravidez em função do alto número de contaminações pelo ZIKA. Mas e eu? Eu já havia esperado há tanto tempo! Resolvi mais do que logo marcar uma consulta e entrar em contato com a minha médica.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Mudando de escola - A primeira semana do Théo


Olá mamães e papais!

Como prometido, hoje voltei para falar um pouquinho pra vocês sobre como foi a primeira semana do Théo na escolinha nova!

Resultado de imagem para primeiro dia de aula
Imagem do Google


Coração de mãe vocês sabem como é, né? Tive uma reunião e saí super cedo de casa, mas fiquei de olho no celular o tempo todo! E perguntei pelo menos mil vezes pro namorido como o Théo estava!

Fiquei com muito medo por pensar que ele, agora maiorzinho, teria mais medo, mais desconfiança, etc. Maaaaaaaas, como em todas as outras coisas nessa vida de mãe, tive uma surpresa: Théo se adaptou muito rapidinho! É claro que ele chorou nos primeiros dias, mas nos dois últimos só ficou com uma pequena insegurança mesmo, e não chorou! Ele tem saído de lá bem feliz (palavras do papai).

Lembro que na segunda, quando me encontrei com ele, perguntei:

- E aí, Théozinho, como foi na escolinha?

Ele, mais que depressa, respondeu:

- Escolinha futebol!!!

(Lá na escolinha dele tem uma quadrinha infantil de futebol, e ele com certeza amoooou isso).


(Olha a carinha de cansado depois do primeiro dia =D )


Pra mim essa resposta foi satisfatória! Ele associou a escola a algo bom, pelo menos inicialmente. Ele está almoçando lá, e chega exausto (o que pra mim e outro bom sinal, de que ele está se exercitando e gastando bastante energia).

Por ser uma escola menor, de bairro, fiquei um pouco mais insegura, pois ele estava vindo de uma escola bem grande. Nessa semana ele ainda ficou sem uniforme (não tinha do tamanho dele quando fui comprar), o que só aumento as minhas preocupações malucas. Mas uma coisa aquietou meu coração: no primeiro dia de aula ele chegou cheio de lembrancinhas da escola, mensagens de início de ano... Tudo uma gracinha!

Agora já chegou a lista de material e a apostila, e já deu pra ver que ele vai fazer muita coisa linda! Eu adooooro trabalho de escola, e eles fazem muitos la na escolinha dele!

Mas não pensem que acabou:

O próximo desafio agora é deixá-lo uma vez por semana na parte da tarde. Vou tentar isso apenas na semana que vem, pois esse carnaval com certeza vai ter uma má influência na adaptação dele, né?


Queria saber de vocês também, gente! Como foi o primeiro dia de escola dos filhotinhos? Dá um aperto no coração, né? Mas temos que deixar tudo nas mãos de Deus, além de confiar naqueles a quem entregamos nossos amores! Tenho certeza que todos nós fizemos as melhores escolhas!

Me contem tudo, em?!

Um beijinho,



G.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Nem melhor, nem pior: Tem uma idade ideal para ser mãe?


Amigas se encontram e chovem um milhão de assuntos. Quando se tem um grupo que vive momentos diferentes da vida é que a coisa fica mais interessante e nos faz refletir. Vim para Belo Horizonte no início de dezembro e desde então tenho encontrado amigas daqui e dali. Foi unânime o assunto sobre a idade certa para ser mãe. Em meio as perguntas da rotina e a curiosidade de como sua vida fica após a maternidade. Há aquelas que são mães e te ajudam a contar sobre o mundo do lado de cá e demonstrar que as individualidades continuam daqui.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Moda infantil: 10 vestidos que nos fazem suspirar!

No post anterior falei sobre a adultização na moda infantil.
Como mãe de menina recebi de várias pessoas um link com fotos de vestidos fofos que estão circulando no facebook retiradas do google. Resolvi compartilhar com vocês alguns modelinhos que me fizeram suspirar!


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Moda infantil: Adultização da infância

Até onde vai a moda para a criança?
Os pais devem impor uma maneira de vestir para seus filhos?
Existem restrições de acessórios para a saúde infantil?
Maquiagem, esmalte, escova em salão, tingir o cabelos... Há limite para a vaidade na infância?
Daí por diante os questionamentos são infinitos e devem ser perguntados para profissionais da saúde física e emocional de sua confiança.
Eu AMO emperiquitar a Cecília, mas respeito os seus nãos. É difícil ter uma mãe que não faz da sua filha uma bonequinha, escolhe sua roupa e combina acessórios com seu toque, jeitinho e amor. Pra mim é uma das delícias de ter uma menina.
Então, surgem os medos de acidentes com alguns acessórios: pulseirinha que pode prender a circulação, strass que pode soltar de acessórios parar no olhinho ou ser engolido, etc. Percebemos que a saúde, bem-estar e conforto estão em primeiro lugar sempre!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Vida em 4 Anos

Não sei se o mundo é bom

Mas ele está melhor
Desde que você chegou
E perguntou:
Tem lugar pra mim?


Há 4 anos seus olhos abriam para o mundo, exatamente 09:30 daquele dia 14. No dia em que completávamos nossa 42ª semana de formação (da sua vida e da minha nova vida). Nosso perfeccionismo foi fortemente contemplado nessa hora e nessa data. Tudo exatamente!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mamãe Especial: A chegada de Daniel.

Enfim chegada a hora de ver meu filho na UTI! Caramba pense, Daniel nasceu as 10:45 a.m e só fui vê-lo as 21:00 p.m! Quando entrei na UTI fui logo perguntando para Paulo qual daqueles bebês seria o Daniel e ele me levou direto na incubadora 06. Ele era o maior bebê da UTI, pessoas diziam que ele não parecia bebê de UTI, e bebê de UTI tem cara é?!?!?! Ser humano, mas continuando..... Nasceu com 3,650 Kg e 51 centímetros! Tinha pêlos até nas orelhas e como tinha 6 dedos em cada pé o apelidei de fera dos x-men! Ele era lindo aliás, é! kkkk...Que vontade de pegá-lo, mas não pude. Fiquei feliz em saber que sua situação não era grave e lá estava eu até último minuto que pude admirando meu lindo e amado filho, depois fui para o quarto.

Daniel - Foto da carteirinha da maternidade

Foram tantas emoções vividas naquele dia, boas e ruins. Pensamento de incapacidade, de irresponsabilidade, sei lá. Um amor que não tinha como explicar ou dizer! Queria tanto o Daniel nos meus braços, mas naquele momento o melhor lugar seria na incubadora. Que coisa estranha né? Você espera 8 meses para ter seu filho em seus braços, arruma a mala, se prepara para a nova fase da sua vida e de repente vem a vida e te joga um balde de água fria, dizendo que ainda não é a hora! Tive que aprender a ser mãe sem poder praticar uma rotina que imaginava! Mas se engana quem acha que não pratiquei a maternidade. Foram os 30 dias mais longos, cansativos e sofridos da minha vida. Sabe o medo de pegar criança recém nascida no colo, os pais desajeitados e outras coisas que sentimos com um recém-nascido? Pois é, isso não aconteceu comigo e nem com Paulo. Daniel tinha vários fios pelo seu corpo: um que era colocado no pé para medir pressão, a sonda que era no nariz para alimentação, um no peito que foi dado até dois pontos para não sair para o soro e por último um para o oxigênio.
Não aguentava mais os apitos dos aparelhos, o cheiro do sabonete, a incubadora, a proibição de tirar foto do MEU filho, a saída e entrada de bebês e o Daniel lá! Com 7 dias ele pegou uma infecção generalizada e com 14 descobriram uma anomalia e ele teria que fazer uma cirurgia. Caramba, não bastava a dor da cesárea, as idas e vindas de carro que acabavam comigo, a tristeza de ver meu filho na UTI e não tê-lo em casa, viria mais essa: uma cirurgia marcada as pressas!
Infelizmente meu corpo padeceu, tive paralisia facial do lado esquerdo. Como não pude amamentar por alguns motivos pude tomar remédio a base de corticoide. Entre os problemas da não amamentação era que Daniel não conseguia mamar, pois não é tão fácil assim, algumas mães perdem a paciência com seus filhos quando o mesmo não consegue mamar. Aí vai uma dica: quando Daniel não conseguia mamar, questionava o porquê com as enfermeiras e elas me disseram o motivo. Mamar não é só um ato, é feito de 3 atos: chupar o leite, respirar e engolir. Nada muito fácil principalmente para um ser que acabou de nascer! Meu sonho era amamentar, todos dizem que é muito bom para a aproximação de mãe e filho e pensava: "Poxa, essa aproximação foi tirada de mim pela UTI e agora pela impossibilidade de amamentar."
Fiquei muito chateada, mas depois pensando melhor e mesmo sabendo da importância do leite materno, vi que a sociedade impõe certas coisas que as vezes quando você não consegue atingi-las você se sente incapacitado. Comecei a pensar como um ser humano único, como se é, sem se importar com os outros porque precisava estar bem. O que a sociedade me impunha já não me abalava mais. Só podia ver meu filho 3 vezes ao dia e assim foram os 30 dias. A vida nos ensina até nas horas tristes e sempre tem um lado bom. Emagreci 14 kg em uma semana ( 7 dias), Paulo mesmo dizia para colocar no face "Emagreça 14 kg em 1 semana, me pergunte como!" kkkkk. E o que é mais engraçado é que disse que foram os piores dias da minha vida, mas pude observar o amor no ar: Amor de pai para filho, amor das enfermeiras e médicos, amor de avós, esperança, força, capacidade de coisas impossíveis, fé, brincadeiras, garra, confiança, cumplicidade dentre várias outras. Cirurgia feita e depois de mais 15 dias Daniel sai do hospital!
Que maravilha! Agora meu filho vai VIVER, poder RESPIRAR, OBSERVAR o mundo!! Que vontade de apresentar pessoas, lugares, sensações para meu filho. Caramba, que felicidade! Quanta felicidade! Parecia que meu filho tinhas renascido. Os dias foram passando e fui percebendo que meu filho não era uma criança "NORMAL". E lá vamos nós batalhar de novo...
Encerro aqui mais um dia de lembranças boas e ruins, relembrando que tudo passa e melhora! Que nada na vida é definitivo, e que devemos ter fé sempre, não só a fé religiosa, mas a fé em nós mesmas! Acredito que mães são seres abençoados e admirados por Deus e pelos homens. São fortes e frágeis, são doces e amargas, elas são todos os defeitos e qualidades ao mesmo tempo. Porque precisam disso para sobreviver, cuidar de tudo priorizando seus filhos!

Até a próxima ...
Beijos a todos



Déborah Gouvêa




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

DESABAFO

Eu e o André sempre fomos um pouco desligados da nossa família e isso inclui avós, tios, mãe (só eu), pai, primos, mas isso não quer dizer desrespeito ou falta de amor, nós só não tínhamos vontade de ficar tão perto deles! Eu sempre fui muito de ser da família dos outros. Dá família dos amigos da rua da minha avó, dos amigos de colégio, dos amigos dos amigos! E refizemos a nossa família e hoje é a bem mais precioso que temos na vida. É o bem que mais amamos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mamãe Especial: Uma janela para o meu mundo!

"É um prazer trazer mais uma colunista para nosso time! Escolhi a Déborah por acompanhar seu facebook e perceber seu encanto por seu filho especial, sem esquecer de batalhar por seus direitos e ter muita força de vontade para isso. Apesar de conhecê-la a 2 anos, a vida que nos apresentou foi a mesma que diminuiu nosso contato, risos, então posso dizer que minha escolha foi por admiração! Tenho certeza que vocês adorarão acompanhar seus posts quinzenais e abrimos aqui um espaço para mães especialmente lindas de coração, escolhidas por Deus para uma tarefa e tanto!" Aline Caldas Viterbo

Sou Déborah de Melo Gouvêa, tenho 32 anos e moro em Brasília. Fui convidada para escrever no blog  e já me considerava sortuda e muito especial, talvez seja porque tenho um filho especial. Primeiramente gostaria de agradecer o convite a Aline, pois você acabou realizando um sonho que sempre tive. Já havia pensado em fazer um blog, mas não consigo mexer nessas coisas novas,rsrsrsr. e a Aline vem me ajudando nisso também.