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quinta-feira, 14 de março de 2019

Mas e seu filho? Com quem ele vai ficar?

Se você não é o suficiente para você mesma, você nunca será o suficiente para outra pessoa. (Rupi Kaur) 

O que é suficiente? Aquilo que já possui o essencial, o necessário, o que basta ou é razoável, equilibrado. Filosoficamente, aquele estado que satisfaz plenamente. 

Então o que será que Rupi queria dizer com o ser suficiente para você mesma? Gosto de interpretar pensando no amor próprio e nas realizações pessoais. Se eu não estiver feliz com minha vida, minhas decisões, meus ambientes e não me amar primeiramente, como posso esperar que outras pessoas me amem assim? 

Fiquemos com essa reflexão!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Mãe Egoísta?


Ser mãe é viver numa eterna encruzilhada de decisões. É ter que avaliar o custo de oportunidade. Uma reflexão constante sobre as oportunidades renunciadas e uma reformulação contínua dos projetos de vida, dos sonhos, das definições de viver bem.

Era tudo tão mais fácil quando éramos apenas nós mesmas. Nós por nós! Mas a maternidade chegou e o que fazer com todos aqueles sonhos?

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mulher, Floresça em 2019!


Está pronta para 2019? Está pronta para mais um ano? Está pronta para fazer algo por você? Algo novo por você? Quais seus sonhos? 

Já escreveu no caderno a lista de metas para o ano que principia? É um bom começo!

Outro bom (re)começo é (re)lembrar que você é capaz, que a maternidade não invalida a mulher que você é, nem os sonhos que existem nela. 

Não importa! Não importa se todo o mundo quer que você seja "apenas" mãe, você pode ser o que quiser! Você pode ter sonhos, você pode querer o mundo, você pode mudar de profissão, você pode ser nômade, você pode voltar para os bancos da escola, você pode ser artista, professora ou autônoma. 

Você pode ser o que quiser porque você é livre! Outras vieram antes de nós e morreram para que fôssemos livres e nós também morreremos lutando para que nossas filhas também sejam.

Lugar de mulher é onde ela quiser!

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A Violência Sexual que Ninguém Conta


Foi num banheiro feminino de um centro cultural, era fim de noite numa cidade agitada, poucos minutos para os portões fecharem, após o dia muito animado e todas as programações feitas pela amizade, as amigas entraram juntas. Entre essas conversas que rolam entre o rodízio no banheiro descobriram: de um grupo de quatro amigas, três delas sofreram algum tipo de violência sexual na infância e/ou juventude. 

Sabe aquelas estatísticas que você insiste em ignorar? Sabe aquela dor que você guarda no peito por achar que a culpa era sua? Afinal, a sociedade faz isso muito bem! A culpabilização da vítima. Sabe aquele arrependimento por não ter contado para ninguém? Ou aquele medo de contar? Sabe aquele nojo que você tem de si própria? Do seu corpo? Sabe aquele problema de prazer sexual que você ainda não conseguiu superar? Aquele medo de andar sozinha na rua? O medo do escuro? Do desconhecido?

Talvez só quem passou por alguma violência sexual vai entender essas questões, porque elas invadem nosso pensamento vez ou outra. Quando alguma coisa não vai bem elas aparecem, atormentam nossa mente. E mesmo que as terapias ajudem, que os divãs façam bem, há memórias que não desaparecem. Podem ser digeridas de alguma forma, mas o velório, curto ou longo, sempre precede o enterro.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Outros Jeitos de Usar a Boca

Ser mulher neste país, como em muitos outros lugares do mundo, é travar batalhas diárias por direitos mínimos, por liberdade, por segurança... E nessas lutas tão cotidianas para nós, esbarramos com histórias cruzadas, histórias que se assemelham ou mesmo histórias idênticas que só mudam de endereço, muitas delas são comuns na experiência de traumas que vivemos enquanto ainda éramos crianças. 

É difícil ser mulher! Muitas feridas marcam nossa história de resistência e luta feminina, mas também parte dessa dor cicatriza e vira solo fértil para um belo jardim e, assim, conseguimos transformar tudo que nos roubou de nós em arte com muito de nós. 

E isso é herança, como as que vieram antes de nós nos deixaram um legado, nós também precisamos deixar isso para os que estão nascendo. 

Existem tantos livros interessantes de mulheres, famosas e outras nem tanto, que conseguem partilhar trajetórias brilhantes, de superação, de representatividade, de empoderamento, de conhecimento, de força! 

Faça esse exercício: leia mais escritoras, leia mais o que as mulheres têm para partilhar, leia sobre as grandes mulheres que mudaram a história e com frequência não são lembradas, leia sobre as mulheres da atualidade que enfrentam e ocupam espaços cercados de machistas. Leia mulheres! 

E não tenha medo, mulher, de partilhar sua arte também!

Um livro que conheci e amei (por ser muito impactante) foi outros jeitos de usar a boca.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Você terá que manter-se vigilante durante toda sua vida!

Como diria Simone de Beauvoir, nunca esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda sua vida.

Ah, essa vigilância... Exaustiva e incansável que precisamos manter em uma sociedade que se compadece com o "pai de família" que pratica seu machismo cotidiano em outro país porque a desculpa está no excesso de álcool, enquanto usa a mesma desculpa (do álcool) para culpabilizar mulheres vítimas de assédio.

Vigilância que precisamos manter num país onde milhares de mulheres são assassinadas e violentadas brutalmente por homens ou grupos deles que não são responsabilizados, punidos ou se quer identificados. 

Vigilância que precisamos manter numa sociedade que meninas não podem brincar na rua, porque são raptadas, molestadas e têm a vida encerrada.

Vigilância que precisamos manter num país onde, quando uma mulher tenta falar, explicar suas posições, conhecimentos e propostas é comum a prática de mansplaining e/ou manterrupting

Quem Inova - Catraca Livre

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Feminismo e Casamento

O "casamento real" de Henry Charles (mais conhecido como príncipe Harry) e Meghan Markle foi notícia no mundo inteiro e o assunto dominou as redes por N motivações diferentes (o vestido, a maquiagem simples dela, as músicas...).

O que chamou minha atenção, no entanto, foram os muitos comentários que surgiram do tipo:

"Feminista? Mas usa vestido de noiva?"
"Feminista? Mas entra na igreja?" 
"Feminista? Mas casou com um homem?"
"Feminista? Mas vai ter filhos?"

E tantos outros no mesmo sentido!

Não conheço muito os dois, não acompanho, não sei da vida deles! Mas ouvi dizer que Meghan é declaradamente feminista e, por causa disso, muito provavelmente, deve ter incitado esses comentários nas redes. Não entrarei no mérito do casamento, da monarquia, da cobertura midiática, do tal casamento que passa longe da realidade de muitos casais, da união (amor) dos dois ou do feminismo de Meghan, mas preciso falar sobre feminismo e casamento.


Divulgação: Kensigton Palace

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O que é Beleza Para Você?

Aconteceu no mês de julho o "Empodera - Mulheres de Atitude", idealizado pela Poli Pompei e pela Soraia Félix, do Instituto Solluz. 

Foi a minha experiência com técnicas avançadas e ferramentas de coaching, PNL, neurociência e psicologia positiva e achei simplesmente sensacional! Tudo isso para o desenvolvimento e capacitação humana, ajudando traçar metas e alcançar objetivos em todos os âmbitos da vida. 

Com muita interatividade, dinâmica e aprendizado, o evento foi voltado para o empoderamento de mulheres. Para superarem suas próprias limitações, alcançarem objetivos e assumirem o controle de suas vidas. Foi um momento de autoconhecimento, transformação e empoderamento, com resgate de sonhos, metas e objetivos pessoais e profissionais. 

Capricho