domingo, 2 de abril de 2023

Abril azul: Como é ser mãe de uma criança com autismo?

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido pela Organização das Nações Unidas em 2007, e é comemorado no dia 2 de abril. É uma data importante, pois muitas pessoas não compreendem o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo fundamental a propagação de informação de qualidade. Entender melhor esse transtorno é a chave para o fim do preconceito e da discriminação que cercam as pessoas com TEA, as quais apresentam apenas uma forma diferente de agir e encarar o mundo.

E hoje, temos o prazer de publicar a entrevista que fizemos com a Virgínia Santana, 38 anos, contadora, casada com Neimar Santana, mãe do Pedro, de 5  anos e do Arthur, de 4anos, que recebeu o diagnóstico de autismo quando ele tinha 18 meses.


1) Como percebeu que seu filho poderia ter autismo? Ele tinha quantos anos? 

Eu percebi que tinha alguma coisa de errado quando a pediatra disse que ele deveria falar 50 palavras com 18 meses. E ele apenas "emitia sons" sem funcionalidade.

2) Qual profissional você buscou nesse momento?

Primeiro a pediatra, com o encaminhamento dela a neuropediatra, que indicou que poderia ser autista mas que era necessário descartar outras comorbidades através de exames clínicos.

3) Como foi receber o diagnóstico? 

É um processo de luto muito doloroso, você pensa em mil coisas como: será que ele vai falar? Será que vai aprender a ler? Será que vai ser independente? Como serão os julgamentos dos outros? Como vai ser se eu morrer? Tudo isso passa na sua cabeça, você pensa que pode ter sido castigo de Deus, ou algo assim, um misto de sentimentos mas que graças a Deus passou com muita rapidez por conta de procurar entender a condição dele.

4) O que mudou na sua vida após o diagnóstico do autismo? Quais desafios e cuidados especiais você precisa ter com seu filho? 

Não mudou nada, apenas tivemos que ajustar a rotina diária para que ele pudesse fazer todas as terapias, a natação, ir a escola, brincar, dormir, e todas as outras coisas que as crianças fazem, além de ter que ajustar um tempo também para que o irmão não fosse deixado de lado. Os desafios são vencidos diariamente pois cada progresso de desenvolvimento é um feito sensacional, não tenho cuidados especiais com ele, me preocupo apenas em sempre ter coisas que ele gosta de comer ou de fazer para que ele se sinta bem em qualquer ambiente.

5) Como é a rotina do seu filho? Como ele está após o diagnóstico, feito há quase 3 anos? 

Tenho uma rede de apoio muito presente, minha tia Tania (professora aposentada) cuida dos processos da rotina da casa, ajeita materiais de escolas, atividades da escola, leva os dois na natação, leva no inglês, prepara eles todos os dias e meu esposo leva nas terapias diárias. Segunda, terça, quinta e sexta ele faz terapia na parte da manha, fono, T.O, psicóloga e fisioterapeuta, segunda, quarta e sexta faz natação, quarta faz inglês e tem aula regular na escola todos os dias de 13 as 17:30.

Atualmente ele tem uma comunicação bem rica, entende perfeitamente todos os comandos, brinca muito, assiste desenhos, ama ler livros e ouvir histórias porém ainda tem a estereotipia vocal e motora muito acentuada.

6) Ele frequenta escola? Como foi sua adaptação? 

Desde o diagnostico feito no primeiro ano de pandemia coloquei ele na escola com aval da neuro para que ele pudesse iniciar o processo de socialização e desenvolvimento. Foi a melhor escolha. Ama escola, nunca teve nenhum problema de adaptação, participou de vários eventos como dia das mães, dia dos pais, festa junina e festa de fim de ano, juntamente com os colegas fez apresentações, sabe letras, números, cores, tudo dentro da idade correta de aprendizado porem tem muita dificuldade motora na escrita, atualmente faz fisioterapia pois tem hipotonia muscular,  muito comum no autismo.

7) Como é a convivência dele com outras pessoas? 

Em um ambiente de festa infantil onde ele não conhece ninguém, ele brinca porém ainda não toma a iniciativa na socialização. Ainda tem muito a referencia do irmão. Em ambientes que ele já conhece as crianças, se sente muito confortável. Em ambientes com menos crianças conhecidas tem mais facilidade com adultos.


8) Como é a participação da família nesse processo?

Toda a família ajuda de alguma forma e desde o primeiro momento levaram muito a serio a condição dele. Não houve julgamentos, nem capacitismo.

9) Você tem um filho mais velho que o Arthur, o Pedro. Como é a relação dos dois e como você concilia os cuidados com os filhos? 

Hoje o Pedro é o melhor amigo do Arthur, a referência dele. Tudo que o Pedro faz ou fala vira espelho para o Arthur. Por isso tentamos mostrar para o Pedro de maneira suave que ele deve ser um bom menino porque seu irmão é seu melhor amigo. Eles brincam muito, brigam também, afinal são crianças e irmãos. São os mesmos cuidados. Não há diferenciação.

10) Como  é ser mãe de um menino autista? Como é ser mãe do Arthur? 

É ter a oportunidade de viver a infância com menos rapidez. O desenvolvimento dele é diferente do desenvolvimento de uma criança típica, então o processo que vivemos com ele é desacelerador. Ele veio para me trazer paciência e para que eu colocasse o pé no freio. Ele é um doce de menino, muito esperto, muito carinhoso, muito voluntarioso, tem posicionamento e tirando o fato que levamos a terapia, ele e o Pedro são educados e tratados da mesma maneira. Eu amo ser mãe de uma criança tão incrível.

11) E como ficam os cuidados com você mesma?

Faço terapia, pois com a rotina (duas empresas, duas crianças, 3 cachorros, 2 gatos, marido, casa, rsrs) a terapia é uma válvula de escape de organização mental. Saúde mental em primeiro lugar. Pratico atividade física (vôlei de areia 2x na semana), vou ao salão, saio com maridão às vezes, fazemos passeios em família também, rotina bem normal de muitas famílias.



11) Você gostaria de deixar uma mensagem para nossos leitores? 

A pergunta mais estranha de ouvir das pessoas é: Mas ele é agressivo? Eu acho que as pessoas deveriam se informar mais. A internet está aí, dando a oportunidade da gente ser um pouco mais culto. Não é legal falar, discursar, opinar sobre algo que você não tem conhecimento. Hoje em dia não faz diferença ouvir coisas do tipo: ele nem tem cara de autista, ele deve ser leve porque brinca com outras crianças, ah! todo mundo é um pouco autista, etc.. Não gente, não é assim.
O grau dele foi medido pelo tipo de dificuldade que ele tem. Ele é autista nível 2 de suporte, tem estereotipia vocal e motora, anda na ponta dos pés, enfileira brinquedos e objetos, tem seletividade alimentar, apraxia da fala, hipotonia muscular, então NÃO tentem romantizar uma condição tão séria. Não somos guerreiras, não somos mães especiais. Não justifiquem o fato das mães e das famílias terem rotina pesada apenas pelo fato de serem mães atípicas. Procurem saber todo o processo!


 A Virgínia foi minha colega de escola, e é um prazer compartilhar um pouco da sua história. Compartilhem também, para que seu relato alcance muitos corações!






segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Roteirinho de Sorte - Dezembro 2022

Praças iluminadas, oficinas de cartões de natal, peças teatrais, visitas a presépios, cineminha e muito mais! O Roteirinho de Sorte é um guia GRATUITO com diversos passeios para se fazer em família e na edição desse mês muitos passeios gratuitos para viver um Natal animado e passeando muito por aí!

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Viagem a dois depois da chegada dos filhos: Destino Lavras Novas


Ter um momento só a dois depois da chegada dos filhos parece uma missão quase impossível, não é mesmo? Nem todo mundo tem uma rede de apoio para poder contar na hora de deixar os filhotes para sair com o companheiro ou companheira. Viajar, então, é mais difícil ainda. 

Mas, apesar de todas essas dificuldades, acredito que um casal deva tentar se esforçar para que estes momentos aconteçam, mesmo que sejam uma raridade. Imergir a dois em novas aventuras e situações que não envolvam os filhos é totalmente saudável. São nestes momentos que relembramos nossa essência, o motivo de estarmos juntos, a origem de tudo e daí voltamos renovados para nós e para os filhos. Um casal feliz, com a energia renovada faz bem também para as crianças. Fazemos isso por nós e também por eles. Por isso, sem culpa e remorso, porque sabemos que o benefício chegará para todos. 

Enfim, por aqui, tentamos fazer uma pequena viagem a dois pelo ao menos uma vez por ano. Neste ano, repetimos o destino anterior de tanto que gostamos , a linda cidadezinha de Lavras Novas. E é sobre esse vilarejo encantador que quero deixar dicas para vocês. Então...vamos lá!


                                       

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Aniversário DIY: Galáxia

Nesse ano a Ana Sol fez 3 aninhos!!!! Fizemos uma festinha pequena, em casa mesmo. Foi uma delícia! Como ainda estávamos na quarentena, fizemos um aniversário somente com a gente, os avós, algumas crianças bem próximas e os padrinhos. O tema da vez foi: Galáááááxias!!! Eu sempre quis fazer esse tema e chegou a minha vez!!! Hahahahahah! Acho que essa foi a última festa das meninas que eu escolhi o tema. Na verdade ela ama estrelas, sol, lua, céu...enfim, então foi uma escolha minha, com uma super aceitação dela!

Então vamos aos detalhes desse aniversário fofo!!!!!
Tem grid (que eu amooooooo), tem uma decor nada convencional, tem as cores de base preto, branco, amarelo e azul, tem foguete e mais um monte de coisas fofas! 

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Como você gerencia suas tarefas do dia a dia?

 Olás!!!

    Eu trabalho com agilidade (coisas de TI, hehe) e estou cada vez mais apaixonada por esse universo.

    Vejo que muitas coisas podem ajudar no nosso dia a dia também e não apenas no mundo do desenvolvimento de software.

    Para exemplificar, vou apresentar para vocês um pouco de um método chamado de Kanban.


    Estou tentando adotar esse "lema" do Kanban em minha vida, mas não está fácil, viu?!

    Conta pra mim, você termina tudo que começa para somente depois iniciar novas atividades?

    Eu vivo inventando moda e nem sempre concluo o que começo. Se vocês pudessem ver as coisas de artesanato que estão pela metade... Minha vida de mãe, dona de casa, esposa, agilista, artesã... é tão cheia, que às vezes algo passava batido e eu não entregava ou entregava em atraso.


    Com isso, adotei o quadro kanban para minha vida.

    "O quadro kanban é um artefato utilizado no método Kanban para obtermos visibilidade do trabalho em curso e conseguirmos fazer a gestão do fluxo."

    Esta frase parece difícil de entender, mas não é. E vou mostrar no quadro para vocês.


    Montei um quadro simples, no qual anoto as tarefas, conforme exemplo abaixo:




Gente, impressionante como faço "mil" coisas ao mesmo tempo (não mostrei tudo aí. São apenas exemplos). E isso não contribui para a entrega mais rápida das tarefas! Hora de gerenciar o fluxo, rs

Em IDEIA, coloquei o que preciso fazer no futuro mais distante, mas estão ali para eu não esquecer delas. Além disso, no quadro, vejo coisas que devem ser feitas e que, provavelmente eu esqueceria...

Algumas pessoas conseguem ler mais de um livro por vez, mas isso não é o ideal, pois gera perda de produtividade. Você tem que lembrar onde parou naquela estória e ter cuidado para não confundi-las. Porque não ler um de cada vez?

Coloquei em FAZENDO: leitura de 1 livro. 

Em A FAZER, coloquei o que preciso fazer já. Então, preciso verificar se já posso passar a tarefa para FAZENDO ou se tenho que liberar alguma atividade.

Exemplo: Estou lendo um livro. Enquanto não passar esta atividade para FEITO, não vou puxar outro livro para ler.

E por aí vai.

Esse sistema de gestão visual é excelente para nos auxiliar no dia a dia. Então, imprime o quadro abaixo, comece a usar e me conta como foi sua experiência!








quarta-feira, 16 de março de 2022

Perda Gestacional: Essa dor vai passar!



Oi!!!

Há quatro anos atrás escrevi sobre a minha vivência com a perda gestacional aqui no blog (aqui, aqui e aqui). Recebo muitos recados via WhatsApp de mães que também passaram pelo processo de perda gestacional querendo conversar, saber como foi depois de tudo o que aconteceu. Resolvi então escrever para você, que também teve uma perda gestacional.

Bem, foi um processo doloroso, mas também muito transformador. Tive sentimentos profundos e que me acompanharam por um tempo... me culpei, me senti incapaz, me senti estranha em uma sociedade que vê a perda gestacional como um segredo guardado a 7 chaves, como se o ocorrido não pudesse ser pauta de nenhuma conversa, me senti tratada com mais uma na estatística por médicos. Nesse processo também percebi a quantidade de mulheres próximas a mim que também haviam passado pela perda gestacional. O fato de conversar muito com amigas, escrever aqui no blog e nas redes sociais a respeito trouxe um movimento interessante. Um movimento de pessoas que também queriam falar, que queriam ser ouvidas, que queriam compartilhar as suas vivências como forma de cura, desabafo, medo do inesperado etc. Na dor a gente aprende tanto, mas tanto...eu me permiti aprender com essa experiência. 

Denominamos nosso bebezinho como Saulo e aos poucos fomos ressignificando tudo o que vivemos. A maternidade me transformou muito, e a perda gestacional também. Nesse processo tentei olhar para dentro de mim e dentro da minha casa. Comecei a olhar para a minha relação com Deus, de fé, de crenças. Sempre me perguntava o "porquê" disso? E hoje vejo que essa pergunta pode ter várias respostas, e acredito que muitas delas nunca saberei. Quando houve a perda eu, meu marido e a Nina (minha primeira filha) nos fortalecemos juntos. Resgatamos aos poucos os nossos sonhos. Comecei a olhar para as mulheres ao meu redor com ainda mais admiração e ainda mais respeito pelas histórias, pelas suas origens, pelas suas vivências. Aprendi que cada história é única. Eu queria acelerar o tempo para resolver isso, mas tive que aprender a dar tempo ao tempo. No fundo no fundo nunca deixamos de acreditar que seríamos capazes de gerar uma nova criança, mas a nossa força foi aos poucos chegando. Meu corpo também foi se recuperando aos poucos. Foram algumas tentativas para que pudéssemos efetivamente engravidar, e sim, isso aconteceu!



Após 6 meses da perda gestacional veio a notícia de que estávamos grávidos novamente! Foi até bem rápido!!! Nos munimos de prudência até para comemorar (mas no fundo meu coração estava explodindo de felicidade). Tivemos um medo grande da história se repetir. A cada ultrassom que passava respirava aliviada. E o coração foi se tomando de amor profundo novamente pela nova vida. A segurança foi chegando em passinhos de tartaruga, mas chegou! Sempre que desesperava, respirava fundo, e mentalizada em um dia por vez, um dia por vez, um dia por vez. Foi uma gravidez muito bem vivida, e comemorada! A cada dia que passava eu nem acreditava que estava vivendo aquilo. E chegou ao mundo a nossa Ana Sol, nossa bebê arco-íris. O nome é super sugestivo para os dias de escuridão que vivemos: recebemos a nossa Sol, nossa luz, nossa tão esperada criança, que veio pra trazer o arco-íris em nossas vidas! Quando ela nasceu e veio para o meu colo, ela me olhou tão profundamente, no fundo dos olhos, que não consigo esquecer. Parecia um reencontro! Agradeci, chorei, rezei, me entreguei!



Então querida mãe, se você está lendo essa mensagem após ter vivido a experiência da perda gestacional, quero te pedir de coração que cuide com todo amor do mundo de você! Sempre haverá uma luzinha lá no céu brilhando e um arco-íris para lembrar-lhe de que há sempre esperança na jornada, há crescimento, há reflexões, há amor, há vida, há planos de Deus...  Não compare a sua história com a de ninguém, nem o seu tempo com o de ninguém. Essa jornada é sua! Se ame, se abrace, se cuide e siga!

Toda vez que aparece um arco-íris no céu faço uma oração pelo meu Saulo...ele me ensinou tanto! Vamos fazer esse combinado? Sempre que ver um arco-íris por aí vamos rezar juntas?



Sinta o meu abraço bem apertado, com muito amor.
Essa dor no peito vai diminuir.




                                                                                                   









segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Como perguntar "como foi seu dia na escola" de forma diferente!

Depois de quase 2 anos sem aulas presenciais, nossos filhos retornaram para o ambiente escolar e ficamos curiosos para saber como tem sido essa nova adaptação.

Perguntar : "Como foi o seu dia na escola", não irá nos trazer tantas informações. As respostas serão quase sempre as mesmas: legal, foi bom, gostei...

Lembrei da tradução de um artigo do site Huffington Postque a mãe de uma coleguinha das meninas me enviou alguns anos atrás e resolvi compartilhar aqui com vocês!

São perguntas simples e que podem ser muito melhores e eficazes do que um simples "Como foi a escola hoje"!


Vamos à lista:

1) Qual foi a melhor coisa que aconteceu na escola hoje? (Qual foi a pior coisa que aconteceu na escola hoje?)

2) Me conte algo que fez você rir hoje.

3) Se você pudesse escolher, com quem você gostaria de se sentar junto na sala de aula? (E com quem você não quer se sentar na sala de aula e por quê?)

4) Qual é o lugar mais legal da escola?

5) Diga-me uma palavra estranha que você ouviu hoje. (Ou algo estranho que alguém disse.)

6) Se eu ligasse para o(a) seu(sua) professor(a) hoje à noite, o que ele(a) me contaria sobre você?

7) Você ajudou alguém hoje? Como?

8) Alguém ajudou você hoje? Como?

9) Me conte uma coisa que você aprendeu hoje.

10) Em que momento você ficou mais feliz na escola?

11) Em que momento você ficou mais entediado na escola?

12) Se uma nave alienígena fosse até a sua classe e puxasse alguém pra cima, quem você gostaria que fosse escolhido?

13) Com quem você gostaria de brincar no recreio que nunca brincou antes?

14) Diga-me uma coisa boa que aconteceu hoje.

15) Qual palavra o(a) professor(a) mais falou hoje?

16) O que você acha que deve fazer/aprender mais na escola?

17) O que você acha que deve fazer/aprender menos na escola?

18) Quem na sua classe você acha que poderia ser melhor?

19) Onde você brinca menos no recreio?

20) Quem é a pessoa mais engraçada de sua classe? Por que ele(a) é tão engraçado(a)?

21) Qual foi a sua parte favorita do almoço?

22) Se você tiver que ser o(a) seu(sua) professor(a) amanhã, o que você faria?

23) Existe alguém na sua classe que precisa de um castigo? (Eu não gosto dessa pergunta!)

24) Se você pudesse trocar de lugar com qualquer pessoa da sua classe, com quem você trocaria? Por quê?

25) Diga-me mais ou menos três vezes diferentes que você usou seu lápis hoje na escola.

A autora, Liz Evans, sentia dificuldade de obter respostas dos seus filhos e fez essa lista de perguntas. A cada dia fazia uma delas. Não precisamos fazer as 25 perguntas para nossos filhos no mesmo dia, e essas, são apenas sugestões.

Eu compartilhei com vocês as perguntas oficiais do artigo, mas confesso que não usaria todas com as minhas filhas. Podemos usar apenas as que estão de acordo com a nossa forma de educar e podemos nos inspirar nessa lista e criar as nossas próprias perguntas!

Liz Evans conta no artigo que as respostas têm sido surpreendentes! Elas nos ajudam a perceber as dificuldades e potencialidades dos nossos filhos, a entender como eles estão se relacionando na escola, quais são as suas preferências, como eles têm percebido o ambiente escolar e isso tudo nos permite ajudá-los e orientá-los ainda mais nesse processo que estão vivenciando.

Testem as novas perguntas na casa de vocês e depois volte aqui para nos contar os resultados!

Abraços afetuosos





terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Ensaio fotográfico feminino: um desejo antigo!


A pandemia gerou um grande impacto na nossa autoestima enquanto mães, não é mesmo? Pelo ao menos por aqui sim. Manter teletrabalho, cuidados com a casa, com os filhos, com os relacionamentos e ainda cuidar de nós mesmas enquanto mulheres foi (e tem sido) um grande desafio para a mães no contexto atual. Equilibrar todos esses pratos e ainda se sentir bem consigo mesma parece impossível.

 


E foi nesse contexto todo que resolvi fazer algo que já tinha desejo há muito tempo, um ensaio feminino e sensual. A época não seria considerada a das melhores, estava me sentindo feia, acima do peso que eu gostaria de estar, desgastada de tanto ficar em casa e arrumar bagunça de criança o dia todo...mas, enfim, no final das contas foi a melhor coisa que fiz. Foi libertador e motivador! 

Portanto, mulheres, se querem um conselho...façam um ensaio feminino. Mesmo que seja para guardarem para vocês mesmas. Faz um bem danado pra autoestima. Ame-se do jeito que é e procure a sua melhor versão apenas em relação a VOCÊ MESMA, sem se preocupar com padrões estéticos quase que inalcançáveis para nós, mulheres comuns! 

Quem me ajudou e fez parte desse resgate de mim mesma foi a Helô (@heloisadrumondfotografias), grande amiga e excelente fotógrafa que, como mulher e mãe, entendeu direitinho o que eu queria e desejava com esse ensaio. Fizemos na minha casa mesmo, numa tarde tranquila (leia-se "sem as crianças em casa" rsrs). 

Revendo as fotos, afirmo que me apaixono a cada dia pela mulher que me tornei. Com todas as "imperfeições" fora do padrão estético de beleza. Afinal, que padrão é esse? Como aceitar um único formato em meio a corpos tão diversos e com histórias diferentes, isso não faz sentido mais pra mim. Aprendi a respeitar a jornada desse corpo com todas as suas marquinhas (leia-se estrias, celulites, rugas ...) que são, na verdade, marcas de resiliência, amor, vivência. Porque, se pensar bem, "fabricar" vidas dentro de um corpo é uma coisa muito phoda!! 

Para mim foi como uma sessão de autocuidado. E autocuidado é cuidar da mulher que existe por trás da mãe dos seus filhos. Não é sobre tirar nada deles. É sobre dar a eles uma mãe emocionalmente mais saudável.

Enfim, aprendi a amar a Talyta de agora muito mais que aquela de anos atrás respeitando minha história e acolhendo a mulher forte e linda que sou. Nós somos! 


Sem mais delongas...vamos às fotos! 







 Por trás da mãe ainda existe uma mulher! 

A make diva foi feita pela maravilhosa @elisangela_beauty




































Como você ama a si mesma é como você 
ensina todo mundo a te amar.
                                                    Rupi Kaur



Fizemos alguns registros de casal também, aproveitar pra contar a história dessas fotos...Inicialmente, o ensaio seria somente meu. Harlley estava em casa, mas não deixei ele acompanhar o ensaio, afinal, as fotos seriam um presente pra ele no dia do nosso aniversário de casamento! 

Porém, já no finalzinho, "catamos" o homi (rsrs). Ele estava quase de saída pro trabalho e Helô o intimou pra fazer algumas poucas fotos comigo. Foi super espontâneo e o resultado maravilhoso!!! As fotos que mais gostei! Helô nos deixou super à vontade e foi até divertido de fazer. Fluiu bem naturalmente e acho que refletiu demais nosso jeito descontraído e simples de viver durante estes 20 anos juntos (sendo 14 de casados)!

Enfim, aceitamos o convite dessa fotógrafa maravilhosa, que virou também um convite para a renovação do nosso amor. E deu certo❤️ Vejam algumas fotos:



















Ops...vamos parar por aqui, né !
Tem foto que não pode ser mostrada (rsrs)


Espero que tenham gostado dessa experiência que compartilhei. Deixo também os contatos da Helô para quem se interessar, elas faz vários tipos de ensaios e é uma profissional que indico de olhos fechados! Amo!

@heloisadrumondfotografias
whatsapp (31) 98771-5676




Talyta Andrade
(@joaoemaria_passeiam)


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Quiche de queijo com alho poró



Essa é uma daquelas receitas da quarentena e que virou a estrela do meu caderninho de receitas: quiche de queijo com alho poró! É uma quiche maravilhoooooosaaaaa! Crocante, amanteigada, gostosa, irresistível... Um prato perfeito para um bruch! Não podia deixar de compartilhar com vocês!!!!

Essa é uma receita coringa! Você pode tirar o alho poró e substituí-lo por outras combinações! Você pode colocar geleia de damasco, legumes, goiabada (uma quiche romeu e julieta...imagina?) ... enfim, use e abuse da criatividade com essa receita! E não esqueça de marcar @mamaesortuda em suas redes viu?

Essa receita original é da digníssima Rita Lobo, mas dei uma adaptada para ficar do meu jeitinho!
Salve Rita!!! 


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Oi!!!!

Oi!!!
Estamos sumidinhas né?

A quarentena foi um desafio e tanto e ficamos bem introspectivas por aqui. Nos permitimos viver sem muitas cobranças digitais. Foi necessário esse tempo para conseguirmos processar tudo o que estávamos vivendo...na verdade ainda estamos, mas agora em um novo cenário, mas isso é assunto para um outro post. Sendo assim aparecemos pouquíssimo no blog e no instagram. Temos muitas coisas para contar desse tempo que passou: novas formas de viver, receitas novas, novas empreendedoras na turma, mudamos coisas em nossas casas, teve gente que começou a pedalar, outras a dançar, teve filho que se transformou em adolescente, até os passeios mudaram e o blog fez 7 anos de jornada, simmmm SETE ANOS!

Aos pouquinhos vamos retomar nossas conversas por aqui!
Esperamos que vocês estejam bem por aí.

Sejam bem-vindas sempre!


Beijos das Mamães Sortudas










terça-feira, 21 de setembro de 2021

Livro digital: Carta para Rafael


No dia 10/04/2021 nossa querida Maria Cláudia, a nossa Cacau, foi morar ao lado de Deus. O coração nunca vai deixar de sentir saudades daquela que nos ensinou tanto sobre o viver, sobre o amor e sobre ser uma agente do bem no mundo!

No dia 10/04/2021 nossa querida Maria Cláudia, a nossa Cacau, foi morar ao lado de Deus. O coração nunca vai deixar de sentir saudades daquela que nos ensinou tanto sobre o viver, sobre o amor e sobre ser uma agente do bem no mundo!


Em 10/07/2018 ela escreveu a sua primeira carta para o Rafael, seu filho precioso, que estava com 2 meses na época, contando sobre a descoberta do câncer e o que ela estava sentindo. E ela seguiu contando, através das cartas, vivências, descobertas, lições de vida, sempre nos emocionando muito com suas palavras.

Em outubro de 2020, quando ela estava em uma das etapas muito intensas de tratamento do câncer fizemos um livro com todas as cartas escritas por ela aqui no Blog Mamãe Sortuda e memórias diversas recebidas de amigos e parentes! Ela recebeu esse livro com muito amor! Ficou agarrada com ele por vários dias, e sempre se emocionava, com suas próprias palavras de força e vida!

E agora, após 5 meses do seu falecimento, juntamente com a sua irmã Luiza, finalizamos o livro para publicação online para quem quiser se emocionar e sentir a presença dela de uma maneira linda através das suas palavras!

Serás sempre eterna, nossa querida amiga Cacau!

Obrigada por tantos ensinamentos!






Para fazer download do livro digital clique aqui:




Mamães Sortudas
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