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domingo, 5 de março de 2017

Fantasias que fizeram sucesso no carnaval


Sabe aquela pastinha no seu celular ou computador onde você guarda várias ideias interessantes para usar quando necessário? Prepare-se, pois ela ficará repleta de novas ideias e será tão difícil escolher qual usar, que você vai querer fazer todas! Eu já estou assim!!!
O carnaval acabou, mas não é para ficar triste e sim orgulhosa. As mamães deram um show de criatividade nas fantasias dos filhotes e da família.
As mamães sortudas também arrasaram na criatividade. Vamos conferir???
  
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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Consciência Negra e as crianças

Antes mesmo que chegasse o mês de novembro, fiquei pensando em como abordar esse tema da CONSCIÊNCIA NEGRA com meus alunos pequenos. Queria um bate papo informal, sem que eu entrasse muito profundo nesse assunto ou que fosse muito complexo qualquer historia que eu contasse, queria contar sobre  Zumbi dos Palmares, o fim da escravidão, os quilombos, a cultura afro, as comemorações da data entre outros e decidi começar pela biblioteca da escola, o que eu poderia ler para meus alunos, para retratar de uma forma bem lúdica sobre tudo que envolve esse tema e o mês de novembro. Achei alguns bons títulos e gostaria de compartilhar com vocês essas maravilhas de livros, para tratarmos com nossos filhos, sobrinhos, netos, vizinhos... enfim, com as crianças que nos cercam e são o futuro do nosso país.



LIVROS


DANDARA E A PRINCESA PERDIDA

quarta-feira, 23 de março de 2016

Vem aí o SimpoMães: 1º Simpósio de Soluções a Desafios Maternos do Brasil !

Entrevistamos a Nádia Fonseca, fundadora do SimpoMães, e trouxemos para vocês os detalhes do que será este simpósio online, gratuito e voltado para os desafios do mundo materno. Você terá a sorte de participar então, não fique de fora!


O que é o SimpoMães?
SimpoMães é um Simpósio online de 7 dias, que acontecerá entre o dia 18 a 24 de Maio de 2016, onde serão transmitidas diversas palestras sobre os mais variados temas das áreas de Educação, Desenvolvimento Infantil e Saúde da Criança. . As palestras serão exibidas no dia e horário especificado de acordo com agenda pré-estabelecida que ainda está sendo montada. O acesso as palestras online será gratuito e a audiência será infinitamente superior do que um evento presencial, pois este modelo de evento traz uma facilidade muito grande aos participantes

Porque do SimpoMães?
Sempre acreditei que através do conhecimento é possível mudar o mundo! Eu acredito firmemente que cada mãe tem como objetivo fazer o melhor que consegue para que seu filho tenha a melhor educação, que ele se torne mais consciente, comprometido, seguro e possa construir a sua história de sucesso. E acredito também que toda mãe para ser mais confiante, feliz e libertar-se da tão famosa “culpa”, precisa de informação, pois assim ficará mais fácil enfrentar os diversos desafios que devem ser vencidos no dia a dia. Sendo eu, mãe, pedagoga e psicopedagoga, venho a muito pensando como poderia ajudar outras mães e foi assim que nasceu O SimpoMães.
O que podemos esperar para ver no SimpoMães?
Os temas estão bem variados e já podemos adiantar alguns:
  • Orientação sobre dentição e diversos esclarecimentos sobre consultas ao dentista;

  • Relacionamento marido e mulher após a maternidade/paternidade;
  • Crises e avanços;
  • Sexualidade nas crianças;
  • Educação no mundo cibernético;
  • Alimentação saudável e estímulos para criança;
  • A importância da presença dos pais nos primeiros anos da vida escolar;
  • Um ambiente estimulador para seu pequeno;
  • Estimulação de bebes no útero e na primeira infância;
  • Limite;
  • Casamento;
  • O que os pais devem procurar na hora de escolher uma escola para seus filhos;
  • Crianças que passam tempo integral na escola;
  • Empreendedorismo materno;
  • Coaching materno infantil.

Como saber o horário, dia e tema de cada palestra?
Se inscreva em nosso site aqui e acompanhe os emails até a data. Outra dica para não perder nenhuma palestra é seguir nossa página do facebook SimpoMães, onde faremos toda a divulgação.
Eu e a Helô participaremos com assuntos muito interessantes que bombaram por aqui!
Fique de olho!
www.simpomaes.com.br
Beijos



Aline Caldas Viterbo




quarta-feira, 18 de abril de 2018

Transição Capilar!


Cabelos novos por aqui! Uhu!!! Me sentindo tão linda, por dentro e por fora, que preciso compartilhar um pouco de histórias, sentimentos, superações e motivações! 

Esse é o cabelo que sempre existiu mas nem eu mesma o conhecia! Desde os meus 13 anos de idade fiz relaxamentos, e nos últimos 6 anos, além dos relaxamentos, fazia também progressivas. Ou seja, definitivamente, eu não sabia como era o meu cabelo. Tenho mais anos de cabelos quimicamente tratados do que anos de cabelos naturais. 


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Na infância vivi aquela fase na qual o cabelo "bom" era o liso, e cabelo "ruim" era o crespo. Nas mídias a imagem da mulher bonitona normalmente era a de uma mulher com o cabelo liso. Conheço muitas pessoas com histórias parecidas com a minha. Pessoas que que sofreram algum tipo de descriminação, ou que se sentiram diferentes e menosprezadas por terem cabelo afro.

Lembro das brincadeiras de infância e eu sempre colocava uma fronha na cabeça para simular um cabelo grande e liso. Eu sentia vergonha do cabelo alto e cheio de volume, que embolava após 10 minutos de haver desembaraçado.

Já sofri preconceito em salões de beleza. Quantas vezes...

Quantas vezes já escutei a piada: "cabelo ruim é igual bandido, ou tá armado ou tá preso." 

Em uma festa de família do ano passado uma parente próxima olhou para o cabelo da Nina e falou assim: "Coitada, foi puxar logo o cabelo do pai." Falei: "puxou o nosso cabelo." Ela falou "mas o seu cabelo é bom". 

Quando ia a algum lugar com piscina riam de mim pois o meu cabelo era impermeável. Hahahaha! Quantas vezes isso aconteceu...quantas vezes!

Na escola eu tinha o apelido de Helô Jubão. Estou aqui escrevendo e rindo, mas a verdade é que carreguei essas críticas idiotas comigo por muito tempo.

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Eu com 5 anos de idade! Amo essa foto!
Não parece mas eu estava vestida de Emília, em uma versão adaptada! Hahaha!


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Eu com 8 anos de idade!


Dores foram se acumulando com o passar dos anos. E aí o Papai do Céu me manda de presente essa princesa, de cabelinhos de molinhas, de coração tão bom, puro e lindo. Eu amo o cabelo dela, amo mesmo! Acho minha filha autêntica, linda, cheia de estilo e com o cabelo lindo, cheinho de "póim" - é a forma que falamos por aqui! E ela com certeza é a minha maior inspiração.


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Um certo dia ela chegou da escola resmungando que o coleguinha tinha falado que o cabelo dela era "ruim", e o meu coração partiu. Na mesma hora vieram à mente todos os meus sentimentos da infância, e o desejo que ela não se sentisse como eu me senti. Nas brincadeiras ela começou a pegar uma fronha, colocar na cabeça, e a falar que aquele era o cabelo dela.  E por mais que eu a incentivasse em relação ao cabelo dela ela não queria tirar a fronha da cabeça. Mais uma vez eu me vi em minha filha. No dia-dia ela queria que o cabelo dela balançasse como o meu.

Então essa mudança foi por mim, e por ela também! 

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Já sentei em uma cadeira de salão para conversar sobre transição e percebi que não é uma ida ao salão que iria mudar tudo o que senti nestes anos em relação ao meu cabelo e aos comentários que já escutei. Precisava sentar comigo mesma, conversar internamente e fazer um processo de desintoxicação de tudo o que havia vivido até o momento. Nesse tempo de transição voltei atrás da ideia e acabei usando a progressiva novamente, mas juntei minhas forças e fui em frente! 

Transitar o cabelo foi chato demais. Mas o dia em que cortei meu cabelo, junto com a minha filha, foi uma felicidade tão grande! Ela amou, e eu também! Nesse dia o coração bateu mais forte. Nos preparamos para cortar o meu cabelo e também o dela, pois foi o primeiro corte. Fomos em um salão que é nossa inspiração diária, de transformação e criatividade em cabelos: A Liza que Fez!



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E esses são os nossos novos looks! Estamos amando! Nina vez ou outra solta: "Mamãe seu cabelo está lindo, cheio de 'póim', sua linda"! Hahahaha! Essas crianças fazem maravilhas em nossas vidas!  Nessa semana ela falou "Mamãe, seu cabelo não balança, igual ao meu". kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ri demais! Essas somos nós, integralmente, com o nosso cabelo estiloso! Estamos nos sentindo tão chiques andando de cabelos iguais por aí! Agora já até falam que ela é a minha cara!!!!! Hahahaha!

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Me senti tão parecida com a minha filha, mas também parecida com minha mãe! 
Essas são fotos antigas dela! 


Em breve quero contar um pouco dos cuidados com os cachinhos por aqui! Estou achando bem mais prático do que antes. Passei quase um ano de cabelo preso pois ele estava trifásico: raiz natural, uma desondulação que fiz e restos de progressiva. Estava bonito não, mas valeu a pena a espera, paciência!

Estou feliz por estar vivendo novas experiências e me desfazendo aos poucos do que algum dia me afligiu! 






Belo Horizonte sediará o “1º Seminário Caminhos da Maternidade”


“Existe maternidade perfeita?” - Essa e outras questões serão debatidas no evento que reunirá especialistas em desenvolvimento infantil e parentalidade. Espera-se um público de mais de 600 pessoas, no Auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria, em 26 de maio. Durante o Seminário, mães e pais terão acesso a informações qualificadas e inspiradoras para um dia a dia familiar mais equilibrado e feliz.



quarta-feira, 26 de abril de 2017

Circo da China em BH


O Circo da China está de volta ao Brasil, com o espetáculo "A Jornada do Panda Sonhador" e hoje tivemos a oportunidade de ver de pertinho este espetáculo lindo! Foi uma apresentação exclusiva para influentes digitais à convite da Benedita Comunicação!

Eu e Nina adoramos este espetáculo que trás tanta cultura, cores, as músicas, os movimentos, as fantasias e ver a alegria dos chinesinhos! Em Belo Horizonte estarão no BH Hall (Chevrolet Hall) de 27 a 30 de abril, com ingressos à partir de R$30,00. Veja alguns cliques e detalhes sobre o circo e apresentações!

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terça-feira, 12 de março de 2019

Aquela dos 30

Como já dizia a música da Sandy, que trintou e escreveu uma música! 

Enquanto lê meu texto, escuta a tal música dos trinta:


Fazer trinta anos pra mim não tem sido fácil! 
Amanhã é meu aniversário e com ele a idade... Mas antes desse dia chegar, uma crise de ansiedade tomou conta de mim! Uma crise que me deixou sem ânimo por alguns dias. Uma crise que me fez ver que a quantidade de amigos diminuiu em alguns anos, que meus amigos, antes solteiros, hoje tem relacionamentos de muitos anos e/ou são casados, ambos já são pais e os assuntos, que antes eram de baladas, preço de cerveja ou qual seria a próxima viagem, hoje são sobre preços de fraldas, feijão ou algum produto novo que lançou no mercado para a casa. que a quantidade de saídas noturnas sem os filhos também diminuiu! E percebi também o quão difícil é nos encontrarmos, por diversos fatores, seja ele trabalho, faculdade, filhos, etc. Pude perceber também, nesse carnaval que as multidões me incomodam! Já não gosto de lugares cheios e barulhentos.
Mas ainda sim, gosto de um bom show e uma boa roda pagode/samba (rs).

piscininha amor


Comecei a perceber que algumas pessoas são egoístas mesmo e que alguns amigos que eu os achava "bons", hoje não são as melhores pessoas, como eu achava. Hoje eu rio com mais vontade e choro com menos lágrimas, porém as dores são bem sentidas. As pessoas partem os corações sem dó e eu só sei pensar na facilidade de fazerem isso. Será que é tão difícil assim pensar no próximo? Observei também, que os amigos que conviveram comigo na adolescência e que jurávamos amizade eterna, poucos ficaram!
A rede social tá aí pra isso, pra unir e reunir essas pessoas! 
E eu gosto demais! Gosto de ver, mesmo que distante meus amigos, casando, tendo filhos, com realização profissional, pessoal, viajando, curtindo a vida e sendo feliz!

trintei
Sobre ter amigos após a maternidade
Parei, senti e percebi. Sobre o que quero e o que não quero. Minhas opiniões se tornaram mais fortes. Mais dona de mim, mais dona dos meus pensamentos e das marcas que tenho deixado para meus filhos.  As vezes me sinto incrível, criativa, cheia de ideias, invencível, outras me sinto confusa e as vezes com medo! Preciso viver o presente e me preparar para o futuro. Tenho meus 29 anos e as vezes gostaria de voltar no tempo em que tinha 15-16 anos. Pra reviver todas as bagunças, as vezes que matei aula, as vezes que fui de meia e chinelo pra escola e todas as vezes que fui imensamente feliz ao lados dos meus amigos de escola. Me dou conta que meu passado poderia ter sido diferente, mas será que eu seria quem eu sou hoje, se eu pudesse mudá-lo? E uma coisa eu aprendi, o passado tem que viver no passado.

Com essa foto, deixo as águas percorrem seus caminhos.
Comecei esse texto com uma ansiedade e um pouco de angustia. Coloquei aqui, tudo que meu coração pediu e sentiu nesse tempo que refleti tanto sobre essa idade que chega amanhã. E quero terminar esse meu texto grata pelo ultimo dia com 29 anos. Grata pela família que eu formei! Grata por ter uma mãe tão pé no chão igual a minha, mas tão cabeça dura quanto. Mas eu a amo e sou grata por tudo que passou e não me abandonou! Grata por ter um marido tal legal e companheiro! Um pai com a paternidade ativa, super pai e grudento (leia-se ciumento)! E com dois filhos... aaaahhhhh Laura e Pedro, eu AMO VOCÊS e são as razões de tantas coisas boas em minha vida! 

Hoje sou uma mulher bem melhor do que eu era com 20 anos. 

Pode vir 30 anos! Estou PRE-PA-RA-DA.


P.s. prometo cuidar melhor da minha saúde e também praticar alguma atividade física regularmente.

trintei


Família LAcorte

domingo, 11 de novembro de 2018

Festa Rapunzel a moda antiga!

Esse ano o aniversário da Cecília foi a moda antiga e pequenininho, Antonela estava só com 2 meses e não queria muita gente! Usei seus brinquedos na decoração, fiz bolo, docinhos, escovinhas de plástico da minha época como detalhes no doce e contei até com aquele matinho para enrolar bala e fazer um cenário com a torre e o castelo! 

O diferencial foi o figurino que é o que ela me pediu desde o inicio da escolha do tema: a fantasia de Rapunzel com peruca! 

A festa foi na escola, com detalhes em papeis e língua de sogra do Pascal, o camaleãozinho de estimação da Rapunzel no filme Enrolados! Por aqui, é tradicional a lancheira cheia de doces numa sacola generosa!

Foi um sucesso!
De presente e junto com os enviados de BH, fiz um café da manhã inesquecível em que ela seguia um fio assim como a Elsa fez para Anna, colocando uma placa com o nome de quem mandou o presente em cada ponto! Foi lindo e emocionante! 

Para a festinha, trouxe elementos do filme para a decoração:

Frigideira
Sol
Lanternas
pascal
Escola de cabelo
Castelo
Torre

Veja tudo em alguns cliques:

 Festa Rapunzel a moda antiga!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Dinheiro compra tudo?"

Início de ano sempre é tempo de traçar metas, planejar e se reorganizar! Em uma dessas organizações, encontrei um livro que a Mariana, minha filha mais velha, utilizou na escola em 2017: "Dinheiro compra tudo?", da autora Cássia D'Aquino, Editora Moderna. O título é bem interessante e atrativo, então eu resolvi ler!
Fiquei realmente encantada com tudo que o livro trás e com a organização dos capítulos: 
  • A história do dinheiro
  • O bê-á-bá do planejamento
  • Consumidor x consumista
  • Consumo consciente


dinheiro compra tudo

Confesso que li muitas coisas que não sabia e a forma simples, didática e interativa como os assuntos são colocados, deixam a leitura ainda mais prazerosa.
E porque resolvi falar sobre esse livro aqui?
Eu achei interessante o fato da autora trazer a educação financeira para crianças, e mais ainda, trazer reflexões sobre o consumo consciente.
Vivemos em uma época em que nossos filhos são bombardeados a todo momento, pelas diversas mídias, a comprar, a consumir, a TER! São influenciados e incentivados a possuir. E será que eles sabem o VALOR REAL das coisas?
Em um vídeo breve, Marcos Piangers conta um episódio que viveu com uma de suas filhas, ilustrando exatamente isso: o VALOR. Segue o texto referente ao vídeo:

"Os olhinhos da minha filha de quatro anos brilhavam enquanto ela segurava uma caixa grande de cor roxa onde lia-se “Doutora Brinquedos”. Um estetoscópio falso, uma maletinha falsa, um termômetro falso, uma bomba de medir pressão sanguínea falsa por exorbitantes R$ 89,90. “Compra, pai?”.
As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Elas sabem apenas que querem tudo aquilo que seja novo e brilhante e que tenha aparecido na televisão ou que tenham visto na casa dos amiguinhos. Pra comprar um amontoado de plástico por R$ 89,90 eu precisei trabalhar, responder e-mails às 3h da manhã, eu precisei viajar e ficar longe de você, minha filha.
As crianças não sabem de nada disso, e eu tenho certeza que, se soubessem, não pediriam nada muito caro. Um amigo meu, esses dias, perguntou ao filho o que gostaria de ganhar de aniversário. “Qualquer coisa, pai?”, perguntou o filho. “Qualquer coisa, filho”. Meu amigo trabalhava como um condenado e isto fez dele um homem muito rico. “Então, eu quero um dia inteiro com você, pai”. O pedido de presente mais especial na vida daquele pai.
Vivemos a vida como se vive uma gincana, pagando contas, conhecendo pessoas, organizando a agenda, levando filho pra escola, ligando pra sogra pra ver se ela pode ajudar, colocando desenho na televisão, fica com o tablet agora pro papai poder trabalhar, papai trouxe um presente pra você da viagem. A gente diz que tem que ser assim, um dia você vai entender, e a criança entende o recado. É assim que é a vida. A criança não nasce sabendo o valor das coisas, a gente ensina o valor das coisas pra ela.
“Filha”, disse eu naquela tarde, “deixa essa caixinha aí e vamos continuar caminhando. Vai que a gente encontra alguma coisa mais legal?”. Dez metros à frente, uma loja vendia adesivos de borboletas brilhantes por cinquenta centavos. Foi o presente mais fantástico em meses: aqueles adesivos enfeitaram unhas, espelhos do banheiro, painel do carro. As borboletas tinham nomes, me acompanhavam coladas na minha roupa, de vez em quando ainda encontro algumas no bolso da calça. As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Os adultos também não."
o valor das coisas

Após ler o livro e assistir o vídeo do Marcos Piangers, refleti sobre a urgente necessidade daquela frase tão usada: "A gente se preocupa em deixar um mundo melhor para os nossos filhos, mas nós deveríamos nos preocupar (também) em deixar filhos melhores para o mundo." Adultos mais conscientes, preocupados com o meio ambiente, menos consumistas e mais humanistas! Em uma semana de tanta tristeza para nós, com o crime em Brumadinho devido a ganância de muitos, cabe a nós pais a responsabilidade de formarmos cidadãos diferenciados para este mundo!
Deixo então a dica de leitura com as crianças e recomendo a quem ainda não conhece Marcos Piangers, que assista seus vídeos, leia seus livros, seus textos... São ótimas reflexões!
Abraços fraternos!




sexta-feira, 22 de maio de 2020

Cuidados com os adolescentes em quarentena

Se controlar a ansiedade se tornou desafio no contexto de incertezas e inseguranças da pandemia do novo coronavírus, imagina como está a cabeça de um adolescente? Além dos efeitos do turbilhão hormonal e emocional comum da faixa etária, eles mudaram as relações familiares, afetivas e os formatos que se dão a sociabilidade. O que é, para um jovem, entre 12 e 17 anos, sair da escola? Ser privado do contato com os amigos, das práticas esportivas, dos encontros, das comemorações? A adolescência é uma fase onde o jovem para de se voltar apenas para o pai, mãe, irmãos e se relaciona com o mundo, com o trabalho, com os amigos. E a juventude se vê privada neste momento desta vivência em grupo. 
Em um momento em que tudo passou a ser online: escola, conversas com os amigos, jogos, séries, diversão, os jovens também precisam de "atividades offline", que irão contribuir para o seu bem estar, alegria, desenvolvimento pessoal, relaxamento, criatividade e outras potencialidades que podem ser desenvolvidas fora do mundo virtual. Precisamos ficar atentos às mudanças de comportamento dos filhos para perceber se estão ficando mais fechados ou melancólicos, e promover um ambiente e situações que contribuam para o equilíbrio emocional.


Além da rotina das aulas remotas, estudos, tarefas domésticas e momentos online, podemos incluir no nosso dia-a-dia, momentos prazerosos de conexão, que nos fortalecem muito! Por aqui, precisamos nos dividir entre atividades para a pequena, de 5 anos e a nossa mocinha, de 13 anos. Uma das coisas que eu achei muito legal, é que propus algumas atividades e brincadeiras para a mais nova, achando que apenas ela se interessaria e que a outra acharia infantil. Me enganei! Ela também se entregou ao momento, se divertindo muito.
A cozinha tem nos proporcionado momentos muito legais. Tiramos o caderno de receitas da gaveta, testamos, criamos, procuramos vídeos, nos divertimos e ainda saboreamos delícias. A participação delas em todas as etapas tem rendido muitos aprendizados!


Os jogos de tabuleiro também nos salvam do tédio! E além deles, aproveitamos outros como mímica, adedanha, jogo da velha, jogo da forca e um que tem nos animado bastante: o baralho. Mariana aprendeu a jogar buraco (meu jogo de baralho favorito) e rendeu ótimas partidas. E com a criatividade e lembranças de jogos da infância, também usamos o baralho para jogo da memória, copo d'água, pife, burro, paciência, construir torres... Ocupa bem o nosso tempo!
A dança nos anima muito. É só colocar uma música boa e começar. A gente canta, dança, ri e se diverte. Aproveitamos as lives para curtir e ficar ainda mais juntinhas.
Esconde-esconde, pular corda, corrida de obstáculos, elefantinho colorido, karaokê, peteca, futebol, também fizeram parte da nossa quarentena (e moramos em apartamento).
Séries e filmes ficam mais divertidos quando a gente monta nossa sessão cineminha (com algumas gostosuras pra comer, abraços quentinhos e atenção! Não vale ficar mexendo no celular). Depois que assistimos, alguns nos trazem muitas reflexões e rendem muitos assuntos. Nossa série favorita da quarentena foi: Anne With an E! 
Os cuidados com a pele, com os cachos e com o corpo tem feito parte das nossas semanas e é um momento delicioso. Aproveitamos as receitinhas naturais e usamos aquilo que temos em casa: mel, babosa, açafrão, café, óleos essenciais, ervas... E neste friozinho, todo mundo aqui está amando um escalda pés. 


Ela também tem seus momentos particulares, de relaxamento, de conversa com os amigos, leitura, escutar músicas, ficar quietinha no seu quarto e procuramos respeitar esses momentos, mas com atenção ao que está acontecendo. E sempre, sempre, muito diálogo, conversas, desabafos, porque tem dias mais desafiantes que outros. Temos dias leves, e dias pesados. Dias tranquilos, e dias agitados. E tentamos não nos contaminar pelos dias não tão bons assim, porque sabemos que eles passam, principalmente quando nos esforçamos e temos amor para amenizar!
E importante: precisamos de momentos de descanso! Longos períodos no celular ou no computador, interação prolongada nas redes sociais, excesso de atividades durante o dia, causam desgastes físicos e até emocionais! Deitar um pouco no escuro para relaxar a visão, escutar músicas, desacelerar. Yoga e Reiki têm contribuído muito para isso!


Todos esses momentos e desafios vividos nesse período de pandemia tem nos ensinado muito. Quando tudo isso passar, não podemos nos esquecer de como é precioso o tempo que dedicamos a quem amamos. 
Espero e desejo dias melhores para todos nós!
Um grande abraço


segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Muffin de abobrinha

Ei gente!

Me conta ai, como é comer legumes na casa de vocês?

Eu quando pequena, morava durante a semana com minha vó, pois era mais perto da escola e minha mãe, enfermeira na rede pública, trabalhava o dia todo e por uma opção ficava esses dias na casa da vó Geralda. E aos finais de semana, ia para casa.

Todos os dias, na casa da minha vó, tinha arroz, feijão, carne, legume e uma salada de verdura.

E eu sempre fui muito ruim pra comer alguns legumes! SEMPRE!
E acabei passando isso para Laura e Pedro involuntariamente, de não cozinhar todos os legumes. Desde quando eles começaram a comer papinha eu nao colocava alguns legumes,  por saber que eu é que nao gostava.

Mas depois de uma ida ao nutricionista e um belo puxão de orelha, tive que deixar os meus "achismos" de lado e começar a cozinhar melhor! Comecei a pesquisar receitas práticas e que ficassem gostosas no final! Com aquele gostinho de quero comer só mais um.

Foi ai que me lembrei, que quando mais nova minha avó, fazia um bolinho que eu chamava de "bolinho de tudo". Minhas avó tem um moedor antigo, que ela moía alguns legumes com carne moída e logo em seguida fazia os bolinhos e os fritava! Huuuum, consegui sentir o gostinho aqui na boca! rs

Moedor antigo que minha avó usava para fazer bolinho de tudo (imagem da internet)

Então resolvi criar meu próprio bolinho, só que de uma maneira que eu pudesse assá-lo e isso fez um sucesso e tanto lá em casa, que Laura e Pedro ate pedem para levar de lanche para a escola.

Segue a receita:

3 ovos
1 xícara de farinha de trigo (pode ser a integral também)
1 abobrinha
1 cenoura
1 cebola

1 xícara de mussarela ralada
1/2 xícara de provolone
Sal a gosto (costumo colocar chimichurri para temperar)


bolinho de abobrinha

Muffin de abobrinha


Modo de fazer: 

 

Coloco tudo em uma vasilha, mexo com um colher grande atéa massa ficar homogênea, depois distribuo em forminhas de silicone. 
Essa quantidade que faço, distribuo em 12 forminhas. Em forno pré aquecido,os muffins ficam prontos com 30 minutos ou até dourarem.

E sendo assim, os legumes ficam escondinhos e super gostosos! 

E você? tem alguma receita infaĺivel?

Me conta aqui!

Um beijo, Carol

 


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Aniversário na escola: tema A Bela e a Fera


Aniversários em escolinhas devem ser simples e práticos, mas - mesmo sendo uma festinha modesta - pode ser fofa. E assim foi o aniversário da minha filha!

aniversario em escolinha
Tema: A Bela e a Fera

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Cuidados de uma gestante no transporte público


Gravidez não é doença. Mas é fato que uma mulher grávida está muito mais vulnerável a acidentes. A ação dos hormônios, as necessidades do feto e a alteração do equilíbrio faz com que as mulheres tenham quer ter atenção redobrada nos transportes públicos.
Assentos preferenciais

Assentos preferenciais
Às vezes, a mulher está grávida e ainda nem é visível, mas sentimos muito os efeitos que isso causa no organismo. Os três primeiros meses são perigosos devido ao risco de aborto espontâneo (já que o embrião possui metade da carga genética do pai, o que é "estranho" ao organismo materno e o corpo combate este “corpo estranho”), os enjoos são terríveis e por aí vai.

Uma vez, ainda no primeiro trimestre, eu passei mal no ônibus. Eu estava em pé, em frente às cadeiras amarelas (prioritárias). Para não cair, pedi a um rapaz, que parecia ser um pouco mais novo do que eu, que me deixasse sentar. Ele ficou me olhando e não quis ceder o lugar. Insisti, falei que estava quase na hora de eu descer, que ele poderia sentar de novo e ele só me olhava, sem se levantar. Três mulheres o tiraram do lugar, me ajudaram a sentar e começaram a reclamar do moço. Como eu estava mais pra lá do que pra cá e nem consegui prestar atenção no que elas diziam, só percebi que estavam revoltadas com a atitude dele. Qual a dificuldade em levantar ao ver alguém que está desmaiando? Ainda mais depois deste alguém explicar que estava grávida...
Gravidez x Transporte público
Em outra ocasião, eu já estava com 7 meses de gravidez, gripada, com sinusite, episódios de febre, pressão baixa e tenho hipotireoidismo (o que classificou minha gravidez como de risco). Desmaiei  uma vez na farmácia e duas no ônibus. Enquanto não melhorava e tomava os remédios – que tinham efeitos colaterais – tomava o máximo de cuidado possível comigo mesma (quem me conhece sabe que sou um desastre, trombo em tudo, derrubo tudo, que coisas impossíveis de acontecer acontecem comigo. Meu marido brinca que sou um “perigo pra humanidade”! Rsrsrs. Costumo dizer que a lei de Murphy pesa um pouco mais sobre mim. Enfim, grávida, dodói, desastrada... tinha que me cuidar!).

Entrei no ônibus na porta de casa e já estava bem cheio. Havia um lugar na frente e me sentei. Meus olhos estavam vermelhos, ardendo e lacrimejando, então fechei-os. Não dormi. O ônibus foi enchendo ainda mais. De repente levo um forte tapa na escápula e um cara me manda levantar para um idoso se sentar. Eu SEMPRE me levanto para idosos sentarem, mesmo estando grávida. Porém, neste dia eu não tinha condição de fazer isso. Comecei a chorar de raiva. Quem ele acha que é para me bater? Ou melhor, quem ele acha que é para bater em qualquer pessoa que seja? Sou super a favor de chamar a atenção mesmo, já que as pessoas estão cada vez mais sem noção e não cedem lugar. Mas independente de quem esteja lá, homem, mulher... bater em alguém para levantar é ridículo e desnecessário. 

Desci do ônibus e entrei no metrô. Era horário de pico, então fiquei em pé. Uma senhora, que me viu no ônibus, queria me ceder o lugar dela. Falei que não, que ela tinha tanto direito quanto eu (ela estava no banco reservado, cheia de sacola e era idosa). Tinha outra mulher no banco preferencial ao lado dela. Essa não tinha direito de estar lá, mas nem falou nada, só ficou me olhando. Então, outra mulher que estava perto, no banco não preferencial, levantou e me deu lugar.
Corpo da mulher na gravidez
Nos transportes públicos, ouvimos vários comentários como “O que essa grávida faz essa hora da manhã em um ônibus lotado?”, “O que essa mãe faz com uma criança aqui?" e por aí vai.

Mãe com criança no colo, algumas vezes, é inevitável. Quando o bebê nasce, tem o teste do pezinho, da orelhinha, consulta com pediatra..., a mãe tem consulta com o obstetra e por aí vai. E quem não tem carro, não pode ir? Sem contar que depois as crianças precisam ir à escola. Alguns pais não têm carro, outros deixam a criança na escola e vão trabalhar direto... ou seja, precisam estar no transporte público e em horário de pico.
Atualmente, as mulheres precisam trabalhar e gostam de ser independentes (a não ser que a gravidez não permita por oferecer riscos ao bebê e/ou a mãe.), ou seja, há a necessidade de usar o transporte público!
Sim, pais com crianças no colo e gestantes são pessoas normais. Porque não podem pegar um ônibus ou metrô na hora que quiserem? Ouvir isso é péssimo...
Gravidinha pronta para sair
Gravidas são pessoas normais, mas precisam ter cuidado. Eu segurei muito a onda e só pedi lugar uma vez. Porém, de um tempo pra cá, fiquei pensando: E se eu tivesse caído e machucado minha princesa ou a perdesse? E se eu tivesse batido minha barriga? (certa vez me viram em pé no  ônibus e contaram sobre uma grávida que caiu de barriga pra baixo e perdeu o bebê). Sinceramente, grávidas têm que pedir lugar com toda certeza!

Segundo uma matéria que li no site da “Pais & Filhos”, 61% das grávidas ficam de pé no ônibus e 9% só conseguem se sentar quando passam mal.
Isso são apenas exemplos do que uma grávida passa no dia a dia. O mundo está clamando por boa educação e cortesia. 

Gestante no assento prioritário

Abaixo algumas dicas para enfrentar o dia-a-dia nos transportes públicos:
- Passar de lado na catraca: a grávida deve sempre passar de lado para evitar bater a barriga. Assim, o quadril faz força para o passar e não a barriga. 
- Usar os sapatos adequados: sapatos baixos e confortáveis ajudam a manter o equilíbrio (o centro de equilíbrio da grávida é deslocado para frente devido a barriga que cresce e fica mais fácil da mulher cair); 
- Deslocamento: Passar pelos corredores apertados é bem difícil e tem gente que não dá licença para a gente passar. Tenha muita atenção, principalmente porque podem ocorrer freadas bruscas e alguém acertar sua barriga.
- Embarcar com atenção: Onde o embarque é organizado por fila, é tranquilo embarcar. Mas e onde o “salve-se quem puder” domina? Gravidinhas, deixem todo mundo embarcar e espere para embarcar depois, assim vocês não correm o risco de serem esmagadas pelos demais passageiros. E caso tenham dificuldade no embarque (degrau muito alto, por exemplo), peça ajuda a algum passageiro, ao motorista ou ao cobrador.
- Cuidado ao sentar no corredor: Mesmo sentada, a grávida tem que ter muita atenção, principalmente se estiver no assento do corredor, pois podem passar pessoas distraídas com bolsas e mochilas e acabar acertando a barrigona linda!
- Lugar para ficar em pé: Ficar em pé próximo a porta também é um risco, não só para as grávidas, mas para todos os usuários. Afinal, qualquer pessoa que estiver descendo pode esbarrar e acabar derrubando quem está parado ali. Não existe “melhor lugar” para uma grávida ficar em pé, pois grávidas deveriam sempre estar sentadas. Porém, caso não consiga se sentar, escolha um local menos cheio, onde menos pessoas transitarão (do início até a porta do meio do ônibus todos os passageiros passam, sendo um grande risco ficar ali. Mas ir para o fundo do ônibus cheio também é uma tarefa complicada e arriscada. Nessas horas, o que predomina é o bom senso da mamãe).
- Alimente-se bem: a mulher grávida tem que se alimentar com regularidade e de uma maneira saudável. Ficar sem comer, pode deixar a grávida enjoada e com tontura. Por isso, coma antes de enfrentar o transporte público e tenha sempre lanchinhos para a hora do aperto (como barras de cereal, frutas secas ou biscoitos) e uma garrafa de água para beber com frequência e evitar a desidratação. 
- Não deixe de ir ao banheiro: Meu trajeto trabalho – casa durava em média uma hora e meia / duas horas. Para uma grávida, isso pode ser um tempo longo demais sem ir ao banheiro. Sem contar, que o trânsito pode agarrar e demorar horas para chegar ao destino. Se for ao caso, vá a banheiros de restaurantes ou lojas no percurso (eu, por exemplo, pegava ônibus, metrô e ônibus. Algumas vezes eu precisei ir ao banheiro entre as viagens). E é sempre bom estar preparada para banheiros desprovidos de papel higiênico. Eu me acostumei e até hoje tenho na bolsa lenços umedecidos (o mesmo que minha filha usa) e álcool em gel!
- Desembarque seguro: ande devagar, segure nas laterais da porta ou da escada e peça ajuda se necessário, para não correr o risco de escorregar/cair.

Grávida em pé no transporte público
Lembre-se: faça valer seu direito!
Se não for outra gestante, idoso, pessoa com criança no colo ou deficiente, peça – de maneira educada – que a pessoa ceda o lugar. 
Não seja tímida, afinal sua saúde e a vida do seu bebê estão em jogo!

37 semanas!
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