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sábado, 30 de maio de 2015

Meu presente!

E foi o dia em que tudo se transformou! 10/09/2014, com 3,700 kg e 49 cm: Marina!

Quando engravidamos no primeiro dia já decidimos os nomes: Igor e/ou  Marina! Minha intuição me dizia: “É o Igor, parabéns!” Já me imaginava soltando pipa, andando de bicicleta, o levando para o futebol... Dizem que intuição de mãe não falha! kkkkkkkkkkkkk

Eis que após praticamente afirmar para todas as pessoas ao meu redor que naquela barriga habitava o Igor tive um sonho revelador. Nele uma menininha corria ao meu encontro e gritava “mamãe...mamãeeeee”!!!! Ela abraçou minhas pernas e nesse momento eu acordei assustada. O sonho foi tão real que parecia que a menininha estava dentro do quarto. Acendi a luz. Meu marido disse: “é a Marininha amor!!”.

Frisa-se, os melhores exames do mundo tem nome: Ultrassonografias! Eu me divertia muito! No dia que fizemos as ultrassom reveladora do sexo do bebê lá estava ela, a menininha do meu sonhos: Marina! Chorei muito em saber!!! Foi muito emocionante!

Tirei o mês de férias no finalzinho da gravidez para aproveitar para dormir muito, descansar, aprontar o quartinho e as roupinhas. Acho que fui a única grávida do século que dormia super bem no final da gravidez. Peguei um travesseiro “nasa” e o parti em duas partes. Coloquei capas de almofadas e os usei para equilibrar o eixo do corpo ao dormir. Como eu dormi! Dormi como nunca havia dormido na vida! Quanto a arrumar o quartinho, esse sim, ficou para depois do nascimento. A barriga estava tão grande que eu não conseguia abaixar. Kkkkk.

Com 40 semanas, uma barriga de dar gosto e muita ansiedade e nenhuma evidência de que ela nasceria: sem contrações, sem bolsa estourada, bebezinha muito grande e 40 semanas batendo à porta. A médica solicitou um exame para verificação da qualidade da placenta e ficou definido que faríamos a cesariana visto todo o conjunto de sintomas. Muito diferente do que imaginei para o fim feliz da gravidez e que me causou aflição. Senti medo. 

No dia do parto no caminho do hospital quase tivemos um acidente de trânsito. Sabe quando você não entende que escapou de algo inexplicavelmente? Aliás, explicavelmente! Deus nos protegeu de uma forma impressionante!

Meu marido super companheiro fez jejum com a gente e foi super corajoso em ficar no bloco obstétrico. Aguentou firme também toda a minha ansiedade e o medo. Ele passa mal em ver sangue e não sei como mas ele se manteve bem durante todo o tempo do parto, me dando forças e muito amor! Às 19:59 nossa pequenininha estava nascendo! Foi a partir desse momento que minha vida mudou e o sentido de viver se transformou!
Foto: Teresa Vilela
Me sinto abençoada por tamanho presente de Deus! Minha duplinha, minha pequenina...minha Marina!



Heloisa Drumond

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aleitamento Materno - AMMACare Consultoria em Amamentação



Hoje venho apresentar para vocês nossa parceria com a Fonoaudióloga Raíssa M. Costa e a Enfermeira Tayane Oliveira, que criaram a  AMMACare Consultoria em Amamentação.
A união com amor e carinho os dois campos de estudo trazendo suas experiências clínicas e acadêmicas e a conclusão do curso para ser tornarem Consultoras em Amamentação pela Mame Bem, tornam-as capazes de serem Consultoras em Amamentação

Raíssa Costa - Fonoaudióloga e Tayane Oliveira - Enfermeira
Sócias Proprietárias da AMMACare

A AMMACare tem como missão dar assistência nos cuidados materno infantil, orientar e intervir nas dúvidas e dificuldades relacionadas ao aleitamento materno, e prestar atendimentos especializados nas áreas de enfermagem e fonoaudiologia. 
Com o intuito de auxiliar nossas leitoras, criamos esta parceria para dialogar e refletir sobre experiências da vida ao lado do bebê.

Iniciamos hoje com um texto das nossas consultoras sobre Aleitamento Materno exclusivo até os 6 meses:

Aleitamento Materno 6 Primeiros Meses

O aleitamento é um gesto de amor e carinho entre mãe e bebê. O leite materno é o alimento mais completo para o bebê até os 6 meses de vida, não sendo necessário a complementação com fórmulas,  chás, mingau ou até mesmo água, pois não existe leite fraco, exceto em casos especiais orientados por um especialista como o nutricionista ou pediatra.
 O leite materno vem pronto para o bebê, na temperatura ideal, contendo as vitaminas, nutrientes e a proteção que seu bebê necessita para um ótimo desenvolvimento.  As vantagens são enormes, tanto para o bebê quanto para a mãe e familiares. O leite materno apresenta substâncias de defesa que fornece proteção contra diversas doenças e alergias. É feito especialmente para o sistema digestivo do bebê, diminuindo as chances de diarréia que pode levar à desidratação ou até mesmo desnutrição. Além disso, o ato de amamentar ajuda na prevenção de defeitos dentários, diminuindo as chances de cáries no recém-nascido.
Foto: Teresa Vilela
Entre os benefícios para a mamãe e os familiares está a economia e praticidade, não há gastos com a alimentação do bebê e nem necessidade de sair para comprar. Para a nova mamãe, o ato de amamentar ajuda a diminuir o sangramento pós-parto e o útero voltar ao tamanho normal de forma mais rápida.
O melhor benefício da amamentação é a sua capacidade de aumentar os laços afetivos. Há um contato contínuo entre mãe e bebê, olho no olho. É esse contato visual e a interação mãe, pai, familiares e bebê que favorecerão os aspectos lingüísticos da criança, para um bom desenvolvimento da fala.
Até os 6 meses de vida, o aleitamento materno exclusivo é a melhor forma de alimentação. O apoio do pai e dos familiares é essencial para a continuação desse processo. 

Qualquer dúvida estamos a disposição.
consultoriaacare@gmail.com

Raíssa Costa e Tayane Oliveira

Espero que tenham gostado da nossa novidade.
Vem muito mais por aí!
Se você também quer ser nosso parceiro, entra em contato com agente!
contato@mamaesortuda.com

Beijos


Aline Caldas Viterbo






segunda-feira, 27 de abril de 2015

Uma heroína, conhecida como mamãe!

Para iniciar o nosso Especial Dia das Mães: Qualquer semelhança não é mera coincidência:

Estamos Grávidas! Planejado ou não nosso desafio começa aí: descobrimos que enjoar é suportável; que nosso corpo é extremamente elástico para esticar, e esperamos do fundo de nossos corações que ele seja tão bom para o oposto; que dormir sentada nas últimas semanas sentindo uma coisinha na costela não é nada perto do calafrio ao pensar na hora do parto.



quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sentidos do Nascer



A vida! Ah, a vida!

O que fazemos além de arriscar em uma vida intensa e inesquecível?

Vivenciamos certas coisas que acreditamos que só nós sabemos entender e explicar. E tudo faz sentido! Existem momentos na vida que não estavam escritos em nenhum manual de instruções, em nenhum romance famoso e em nenhuma letra de música agradável aos ouvidos... Como o nascimento dos nossos filhos.

Tem dias que fico pensando no parto do meu filho e tentando fazer com que minha mente não perca cada detalhe daquele passado. Rezando para que eu envelheça preservando minhas memórias. Que eu esteja consciente o bastante para vê-lo envelhecer com o mesmo olhar, carregado de esperança, que eu vi abrir para o mundo (e para mim). 

O parto é um momento lindo e único. Que mamãe não enche os olhos de água quando se lembra da primeira vez que viu e pegou seu bebê?


A vida passa tão, mas tão rápido! Hoje eles nascem, amanhã eles falam, no fim de semana eles formam e na semana que vem eles casam.

Vamos acompanhar cada conquista, guardar momentos especiais e esquecer tantos outros. 

Quando descobrimos a gravidez é um sentimento de medo e felicidade. Ao longo da gestação somos lembradas, tocadas e preferidas, mas é no nascimento que nos sentimos especiais. Especiais por receber um tesouro (a vida). Especiais por descobrirmos que alguém nos admira pelo cheiro, pelo sabor e pelo calor.

Lembro como se fosse amanhã. Sim! Como se ainda estivesse para acontecer e só de imaginar já desse um friozinho na barriga.

Durante a minha gestação não fiz nada para “preparar” meu corpo. Pelo contrário... Comi e fiz tudo o que quis. Engordei 30 quilos. Se arrependo da comilança? Ah! Sou uma mamãe sortuda (se isso responde...)! Minha vida perdeu o sentido (que a sociedade adoraria dar) depois que meu filho nasceu.

Eu estava tão feliz com a minha condição de gestante que na terça-feira, dia 13/12/2011, estava eu, por volta de 20 horas, comendo macarrão na chapa. Em plenas muitas semanas de gestação (completaria 42 semanas no dia seguinte). Disso sim eu posso dizer que me arrependo. Risos! 

Cheguei em casa, tomei banho e fui dormir. Dormir? Toda mãe sabe que é impossível dormir nos últimos dias. Então, retificando... Cheguei em casa e devo ter comido alguma coisa ainda, depois tomei banho e antes de deitar, com certeza, ainda comi melancia. Ao deitar, não consegui dormir e fui para o quarto que seria do Davi futricar as roupinhas pela enésima vez. 

A primeira contração foi 22:30 em ponto. Eu, metódica que sou, sempre anotava tudo. Naquele momento eu entendi o que as pessoas dizem que “quando chegar a hora você saberá”. Isso nunca fez sentido durante a gravidez, mas a gente sempre sabe a hora e se não sabe acaba descobrindo.

Eu sabia que Davi ia nascer, mas antes eu precisava fazer tudo que tinha lido e ouvido que deveria fazer: ginástica, controle da respiração, movimentos, banho quente... E minha barriga naquele ritmo!

Só decidi ir para o hospital por volta de 01:30 da manhã, pois as contrações estavam menos espaçadas. Não desesperei para ir ao hospital. Minha bolsa não tinha estourado e tinha lido que o primeiro trabalho de parto poderia durar horas e horas. Estava super tranquila, o que ajuda muito no trabalho de parto. Sabia que seria a última noite do barrigão. 

A vantagem de entrar em trabalho de parto pela noitada é que não tem trânsito para chegar à maternidade. Isso é importante quando não se mora perto (na época eu morava há 30 quilômetros de onde eu queria ganhar meu filho). 

Antes de partir para a maternidade, ainda quis tomar um último banho quente e vestir um vestidinho que era minha segunda pele. Risos! Ah! Eu não estava nem aí. Fui de chinelo, pijama, descabelada e sem unha feita. Vestida "inadequadamente" para muitos e muitas. 

Na maternidade não tinha ninguém. Cheguei, fiz a ficha para uma consulta com o plantonista (eu tinha decidido que meu parto seria com plantonista) e estava calmamente esperando ser chamada. 

Na consulta, o médico disse que eu estava com contrações, mas sem dilatações (acho que eles falam isso com quase todas as mães). Faria até sentido, para mim que não sou obstetra, olhando meu cartão de pré-natal e verificando que eu estava com 2 de dilatação há algum tempo e naquele momento (há umas 3-4 horas de trabalho de parto) ainda estava com 2.

O médico prontamente, claro e obviamente, recomendou a cesariana, pois meu filho não poderia ficar tanto tempo na minha barriga (eu e minhas 42 semanas de gestação). 

Sabe o que eu disse? “Ah! Está bem! Vou dar uma volta para pensar e volto aqui para seguirmos com o parto”. Ele disse que me esperava. Saí da sala e fui conversar com todas as enfermeiras e técnicas que encontrei na reta e perguntar sobre o médico que tinha me atendido, se ele era uma boa referência. Encontrei uma profissional que conversou carinhosamente comigo e disse que, se eu conseguisse, voltasse 7 da manhã, pois seria o horário da troca de plantão. Outro médico poderia me olhar. E o que eu fiz? Fui embora, claro! Agora muitas pessoas vão achar que sou extremamente irresponsável e sem vocação para a maternidade... É! Hoje eu até acho que fui um pouco irresponsável mesmo, mas fico muito feliz por ter decidido ir embora, se não fosse assim, minha história seria outra. Acho que faria igual se voltasse no tempo.

Fui para a casa da minha mãe, que era mais perto. Ela ficou comigo o tempo todo a partir daquele momento (vó de primeira viagem). 

A madrugada foi sem dormir e sem deixar ninguém dormir. Não que eu fosse escandalosa, mas chega um momento das contrações em que dá uma vontade incontrolável de morder alguma coisa e fazer muita força. Claro que nesse momento podem ser comuns alguns gritos de força. Risos!

Chegou um momento em que eu comecei a sentir muita falta de ar e a vomitar a alma (ou o macarrão na chapa onde eu tinha me acabado naquela noite).

Por volta de 5:30 da manhã eu já estava cansada, sem dormir, e pensando que 7 horas não chegava nunca (para a troca do plantão na maternidade).

Decidi voltar para o hospital quando minha mãe disse “esse menino vai nascer aqui, na cama”. Nunca que eu deixaria minha mãe, que nunca tinha feito um parto, virar minha parteira de última hora. Risos!

Voltei para o hospital, mas ainda não tinha acontecido a troca de plantão das 7 horas. Aff! Que agonia. Por sorte (lê-se: por falta dela), o mesmo médico plantonista me atendeu e, olhando seriamente, questionou: “onde você estava?”. Eu? Eu estava há cerca de 8 horas em trabalho de parto. Ele me avaliou e deu o veredito: vai ser parto normal. “Tem uns 7 de dilatação”. É! Acho que minha mãe tinha razão. Eu ia parir naturalmente em um quarto na casa dos meus pais se eu não tivesse voltado para a maternidade.

O médico perguntou se eu queria ir para o bloco e eu disse que preferiria ir me arrumar no quarto. Acreditem, eu tomei banho quente mais uma vez, conversei com minha mãe, vi um pouco de televisão... Agora leiam como realmente aconteceu: tomei banho na tentativa de aliviar as contrações que já estavam fortíssimas, mas eu queria viver aquele momento, sendo a própria autora do meu parto; lembro da minha mãe dizer: “arruma esse cabelo” e eu falar comigo mesma: “cabelo é a última coisa no mundo que eu vou querer arrumar agora”; a televisão estava ligada porque nem sei quem ligou, mas lembro que ainda prestei atenção em algumas notícia que passavam no jornal. Risos! Eu estava firma na luta!

As meninas da enfermagem vieram trocar minhas roupas e me levar para o bloco. Isso devia ser umas 7:00 da manhã e eu ainda conseguia andar. Acredite, mulher, você é capaz de ter filhos porque você tem toda a força do mundo. Não ouça a sociedade que te acha frágil, tampouco se julgue frágil.

No bloco, perguntaram se eu queria receber a anestesia ou esperar mais um pouco. Hoje penso que eu poderia ter esperado. Afinal, que diferença faria ser anestesiada 7 da manhã para alguém que estava desde 22:30 na aventura do parto? Mas acho que o cansaço já falava mais alto dentro de mim. Passei a noite toda sem dormir. Naquela correria e ansiedade toda. Fato era que eu estava cansada e me rendi à tentação sedutora da anestesia (imaginando que isso facilitaria muita coisa). 

Fui levada à sala de anestesia e aí começou um sentimento de medo. Comecei a lembrar de todas as histórias que as pessoas adoram contar para grávidas, de que não pode nem respirar no momento da anestesia e outras coisas aterrorizantes. Ai! Pra que mentir? É tudo mentira! A anestesia não é nenhuma missão impossível. Tudo dá certo. Já reparou quantas mulheres no mundo ganham seus filhos com anestesia? Eu nunca vi histórias reais sobre algum desastre da anestesia (ainda bem).

Fui anestesiada às 7:25 (tinha um relógio imenso bem na minha frente). Os médicos (obstetra, pediatra e sei lá quantos mais) disseram que ele já estava nascendo e que eu fizesse força nos momentos das contrações. 

Foi ali, no bloco, que minha bolsa (ou mala de viagem com três compartimentos) estourou. Parecia o segundo dilúvio. Decidiram até me trocar de sala no bloco, porque onde eu estava ficou intransitável. Risos!

Lembro-me de entrar na sala "seca" e olhar no relógio 9:25. Para mim, aquele momento em diante pareceu umas duas horas, mas meu filho nasceu 9:30 em ponto. 

O meu corpo fazia uma força inexplicável. Eu sentia minha barriga movimentando-se estranhamente. Minhas mãos segurando fortemente tudo o que estava ao meu alcance. Meus olhos, fechados, em ritmo com todo o meu corpo. A sintonia do parto. Meu filho nasceu quando senti meu corpo (e minha alma) respirando a vida. Não lembro dele chorar. Ele chegou em meus braços ainda sujo, mas de olhos grandes e abertos. E ele me olhou, como eu nunca tinha sido olhada. Naquele momento, compreendemos, eu e ele, os sentidos do nascer.

Pouco tempo depois do parto...


Acredito que tudo o que vivi com ele (desde a estadia em meu ventre) influenciou fortemente no que somos hoje. Algumas pessoas dizem que temos um cordão umbilical virtual. Compreendemo-nos pelos olhares, nossa primeira forma de comunicação. Fortemente influenciados, claro, pelos hormônios do amor.

Na manhã do dia seguinte... Já em casa!


Ah! Se você chegou até aqui (e eu agradeço pela persistência em ler), deve estar com uma pergunta na cabeça... Qual o meu objetivo neste post? 

Bem, como pode ser visto na minha história, quase eu passei pela experiência de uma cesariana desnecessária, porque um profissional não queria esperar mais um pouquinho para o meu filho nascer. 

Infelizmente conheço várias mamães que têm a mesma queixa que a minha, de profissionais apressadinhos demais, que não conseguem esperar o tempo (e o desejo) da mamãe e do seu bebê. 

Nosso sonho de parto não deveria ser negligenciado. 

Por isso tudo vou fazer um convite...

Outro dia estava andando pelo campus da Universidade onde estudo e vi o cartaz sobre a exposição Sentidos do Nascer. O objetivo da exposição, que tem financiamento e apoio do CNPq, do Ministério da Saúde, da Fundação Bill & Mellinda Gates e do Unicef, é “contribuir para a mudança da percepção sobre o nascimento, incentivando a valorização do parto normal para a redução da cesariana desnecessária”. 

A ideia é viver, reviver ou ressignificar a experiência do parto e refletir sobre o ato inaugural da vida. 

Eu tive que ir conferir de perto para compartilhar com vocês...

O Que Tem de Bom?

Instalada em três contêineres e cinco ambientes, a exposição, que é interativa e sensorial, é uma boa oportunidade para refletir sobre o mundo materno e paterno, sobre a gravidez e o nascimento.
Ao entrar na exposição você poderá ficar grávida/grávido com a ajuda de uma projeção. 

Senti saudades do meu barrigão! Vejam minha foto...


Você ganha um adesivo de um bebezinho no útero para colar na barriga.

Em seguida, você entra no "Mercado do Parto", que funciona como um mercado: com produtos à venda, mas que fazem uma crítica à forma como a gestação e o parto são tratados (como um negócio comercial). 

Eu morri de rir lendo as embalagens dos produtos. Só conferindo de perto para entender.


Contêineres

Corredor Controverso – alguns personagens conversam entre si, por meio de monitores, sobre as diferentes visões do parto e as falas que casais grávidos escutam durante a gestação de seus filhos. Adorei! Vivenciei muitas falas que ouvi das pessoas durante a gravidez. A verdade nua e crua.

Útero – eu fique apaixonada com esse lugar! Simula um útero. As lágrimas rolaram em meu rosto. Fiquei super emocionada! Você poderá ouvir sons de batimento cardíaco e ruídos de água semelhantes aos sons que a criança ouve quando está no ventre da mamãe. Você pode sentar em um sofá macio que representa a placenta, enrolar no cordão umbilical e depois “nascer” ou renascer. A sensação de nascer foi muito divertida. Cada vez que eu parava para dar mais uma andadinha (é super estreito e apertado), eu lembrava das minhas contrações e do meu filho nascendo. 


Grande Colo – tem uma mamãe de braços abertos te esperando nascer, além do espaço de convivência com fotos, vídeos e muitas informações.

Painéis

Abordam os seguintes temas:
1 – o tempo – a pressa ao retirar o bebê e o tempo necessário ao parto;
2 – o nascimento na história;
3 – parto natural humanizado, as boas práticas;
4 – cesariana – informações sobre a cirurgia;
5 – de quem é o parto – sobre o protagonismo da mulher;
6 – prematuridade – o que é e o seu aumento no Brasil;
7 – violência obstétrica – sofrida pelas mulheres brasileiras em seus partos.

Além de tudo isso, você ganhará um Plano de Parto que poderá ser muito útil para planejar seu parto e tem vários folhetos explicativos sobre esse momento especial e único.

Local da Exposição

A exposição esteve no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais e agora está no Parque Municipal de Belo Horizonte (onde ficará até o fim de abril), em seguida segue para o Boulevard Shopping (maio).

Se você não é uma mamãe mineira, não precisa ficar triste! A exposição ainda poderá ser vista no Rio de Janeiro (junho e julho), Niterói (agosto) e Brasília (outubro).

Mamães, papais, famílias e você que nem tem filhos e nem está grávida (ou grávido), fica a dica. Eu fui e fiquei super empolgada. É um local para refletirmos sobre muitas coisas e sentirmos tantas outras. 

Espero que gostem e sintam-se envolvidas.
E se quiser contar sobre sua aventura do parto, pode contar: contato@mamaesortuda.com

Algumas informações técnicas sobre Sentidos do Nascer consultei nos seguintes links:

Beijos!


Fernanda Garrides





segunda-feira, 2 de março de 2015

Nasceu uma mãe: Dona de casa moderna



E aí seu filho nasceu: Licença maternidade! Mas você resolve ficar com ele por mais tempo não quer deixar com babá, escolinha agora não, deixaria com sua mãe mas... Eis que você se vê dona de casa. Isso ainda existe? Sim!
Minha gravidez não foi planejada, tinha acabado de me formar, casar, não tive que largar o emprego dos sonhos. Talvez tenha sido mais fácil optar por estar com minha filha vinte e quatro horas até que ela complete 2 anos. Mas quem disse que não tenho sonhos, projetos e planos profissionais? Quem disse que não estou plantando sementinhas deles enquanto isso?
Vejo essa escolha como algo temporário que nos da gás, muito gás, para pensar alto e correr atrás de sonhos, talvez antigos. Afinal de contas, daqui a pouco Cecília não caberá no meu colo, não vai nem querer saber de mãe.... Aproveito cada segundo do seu tempo como minha boneca viva, meu amor maior!


Mas... cof cof... voltando ao assunto de planos profissionais:
Você já pensou em ter seu próprio negócio? Ser autônoma? Trabalhar em casa? Por amor? Ou com algo que goste?
Eu? SEMPRE!!!




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

5 coisas que mudaram no meu visual depois dos filhos

Eu não sei aí, amigas, mas aqui muita coisa mudou depois dos filhos. Não tô falando da parte bonita do amor incondicional, gargalhadas gostosas e pezinhos com chulezinho não. Tô falando da parte fútil mesmo: o visual.


 A BOLSA

Minha bolsa nunca foi um modelo de organização. Longe disso. Mas pelo menos tudo o que eu conseguia encontrar lá dentro era de uso exclusivo MEU e super fácil de ser transferido de uma bolsa pra outra dependendo do visual do dia. Um arraso.


O que se podia encontrar:




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Nasceu uma Mãe

Olá mamães e futuras mamães sortudas!  

Quando ficamos grávidas é inevitável o friozinho na barriga ao pensar na hora do parto.  
Ao passarmos por isso a primeira coisa que pensamos é fazer uma pesquisa na internet sobre o assunto para nos tranquilizar e acabamos nos deparando com muitas informações desagradáveis aos olhos ansiosos e amedrontados de uma mãe de primeira viagem. 
Por isso, percebemos que falta um material que mostre que tudo ficará bem, independente da sua escolha: normal, natural ou cesárea.