sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Nasceu uma Mãe

Olá mamães e futuras mamães sortudas!  

Quando ficamos grávidas é inevitável o friozinho na barriga ao pensar na hora do parto.  
Ao passarmos por isso a primeira coisa que pensamos é fazer uma pesquisa na internet sobre o assunto para nos tranquilizar e acabamos nos deparando com muitas informações desagradáveis aos olhos ansiosos e amedrontados de uma mãe de primeira viagem. 
Por isso, percebemos que falta um material que mostre que tudo ficará bem, independente da sua escolha: normal, natural ou cesárea.




Assim nasceu a coluna Nasceu uma Mãe, que será aberta para vocês, assim como todas as outras, e já terá a nossa contribuição e das colunistas.
Amadurecendo a ideia, pensamos que há mais relatos que trariam mais informações bacanas, humor, colaboração e/ou emoção para esse espaço. Pensando nisso a coluna nasceu uma mãe vai trazer histórias, casos, crônicas, narrativas e tudo mais do mundo materno!


Mas antes  de começarmos e abrirmos esse espaço, resolvemos recorrer ao texto do Dr José jacyr Leal, que nos diz: confie em sua intuição! Confira:



"Hoje pela manhã, entrei no quarto de minha paciente no hospital. Era a hora de mandá-la para casa. Mas ao me aproximar, ela estava sentada com seu filho no colo - de apenas dois dias, percebi que ela estava chorando. Um choro silencioso, apenas algumas lágrimas. Seu marido de pé em sua frente, um pouco sem saber o que fazer, mas amoroso com ela. Vi uma lágrima que escorria em sua face e caia sobre a criança que dormia suavemente em seu colo. O que aconteceu, perguntei? Serenamente ela me olhou e respondeu: "-Estou com medo!".


Como é comum isso meu Deus! Vivemos em um mundo complexo onde tudo tem regras, normas, condutas... medicamentos, complementos, intermediários... difícil aprender tanta coisa! A maioria das orientações contraditórias, exageradas, insensatas e mercadológicas. Olhei para ela e disse: "-Olhe para o seu nenen! Ele é só seu. Dorme! Não vai sair correndo como um filhote de cavalinho, não vai exigir nada mais do que seus braços e seus seios e sua percepção". É exatamente isso!!! Uma mãe sabe cuidar de um filho há milhares de anos. A natureza equipou a criança e a mãe com instrumentos sensíveis e objetivos de cuidar e ser cuidado. "-Chegue em casa, vá a seu quarto sozinha com seu filho, pouca luz, poucos estímulos e "Ouça o teu coração" Confie! Não em mim, na mãe, na sogra, na vizinha, na amiga - todos muito bem intencionados - alguns apenas tentado mostrar que sabem (às vezes que sabem mais que você)! Nem no pediatra! Só você! Perceberá quando dar o peito, quando tirar, quando dormir, quando acordar, quando descansar. Hormônios mestres - hormônios do amor. O medo é normal, mas o exagero cega. Leia seu corpo, leia o corpo de seu filho. E respeite a lagrima que acaba de cair. Chama-se amor! Agora voe daqui para casa! E vai ser feliz. "-Mas doutor! Eu nunca treinei para isso!!! Não??? Brincou sua infância inteira de mãe para estar pronta essa hora, esqueceu?"






    




Lindo, não é?
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Manda aqui: mamaesortuda@gmail.com 
Beijos 
Aline e Helô
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