quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mamãe gatona: Maquiagem

OIE!
Como boa maquiadora que sou, não poderia deixar de falar isso aqui para essas mamães sortudas né?!

Pode usar maquiagem na gravidez Mari? Claro que pode. Não só pode, como deve!
Nosso corpo sofre muitas mudanças e a gente acaba se sentindo meio feia, gordinha, pele oleosa, manchada e etc. E a maquiagem ajuda e muito a corrigir esse defeitinhos e proteger também, porque não?

A maquiagem junto com um protetor solar protege a pele, além do sol, de pequenas sujeiras durante o dia, poeirinhas que a gente não vê e que penetram na pele. Por isso as mulheres árabes e indianas usam muita maquiagem. A poeira lá é intensa e muuito fininha. Assim a pele não sofre muito com a sujeira, né?

Fotos site GNT

Mamães com a pele mais sensível e/ou oleosa, podem optar por produtos minerais, que são mais leves, não contém óleo e nem conservantes e seu principal componente são os minerais.
* Avon, Natura, Mary Kay, Contém 1g e Bare Minerals são algumas marcas que vendem maquiagem mineral. (A minha preferida é a Bare Minerals, rs.)
Produtos sem perfumes também irritam menos a pele, é bom evitar nesse período.
Recomendo usar, base, pó, blush, rímel e batom no dia a dia. Assim que acordar, escovar os dentes e etc, se manqueie um pouco. Tenho certeza, absoluta que imediatamente você irá se sentir mais confortável e linda.

Foto Nanda Terenzi

terça-feira, 14 de abril de 2015

Dica de leitura: Casamento + Boa administração financeira = Futuro Próspero

Finanças pessoais são dificeis! Quando nos casamos se torna um desafio... Depois que temos filhos então? Vira um Deus nos acuda!

Tenho uma irmã super organizada (o que gerava inúmeras brigas quando ainda morávamos com a mamãe) e que casou com um cara ainda mais organizado...
Hoje eles tem 10 meses de casados, com o próprio apartamento, carro quitado, festa de casamento paga antes dela acontecer, lua de mel no Chile, ferias de janeiro na praia e toda mobília do apartamento já comprada... Fora a reforma que fizeram antes de se mudarem.

Ai então eu pensei: Se eles conseguem eu também consigo (apesar deles ainda não terem filhos)!
Eu e meu marido somos contadores, e recentemente ele fez uma pós graduação em que transformou um pouco o pensamento dele... um professor bateu insistentemente na tecla: INVESTIMENTO!
Então observando tudo isso tomamos a decisão de mudar nossa forma de administrar nosso dindin!

Em visita a minha sogra em Sete Lagoas, comprei um livro chamado "O segredo dos casais inteligentes" escrito por Gustavo Cerbasi.


Li ele em poucos dias, de tão empolgada que eu fiquei!
Percebi que estávamos no caminho totalmente errado para o sucesso... Uma das primeiros pontos que ele toca é a importância de se unir as contas e o planejamento:

" ... Sempre haverá um com renda superior à do outro. Independente de como os gastos da família são divididos, sempre haverá aquele com mais chances de poupar, com maior capacidade de consumo ou com mais disposição para incrementar os gastos com as ferias. com o tempo, um terá investimentos e status em um nível bem superior ao do companheiro: um rico e um pobre convivendo sob o mesmo teto."

Ai já percebi que "o trem tava feio" pro nosso lado! Então conversei com meu marido e decidimos mudar e colocar tudo que ele falava no livro em prática. Começamos a pouco tempo e já posso te afirmar: está sendo ótimo!

Um dos pontos é que agora sei exatamente quanto ele ganha e sei de todas as obrigações que temos a pagar, com isso os gastos se tornam mais responsáveis. Além de que vimos o quanto é importante os investimentos, assim estamos nos esforçando ao máximo para criarmos condições para tal. 
Fora que no livro, Gustavo Cerbasi faz questão de enfatizar também a qualidade de vida... não adianta só juntar dinheiro e não viver o que a vida pode proporcionar!
Ele mostra de uma forma muito simples que todas as escolhas tem que ser pensadas e calculadas, porque as vezes, espantem-se: vale mais a pena morar de aluguel que ter o seu próprio apartamento.

Gostei tanto que comecei as pesquisar os outros livros do autor e comprei também o clássico: "Casais inteligentes enriquecem juntos"


Ja terminei ele e posso dizer... é realmente ótimo!  
Me empolguei tanto que comprei de uma só vez agora esses dois: "Mais tempo, mais dinheiro" e "Adeus Aposentadoria"


Já estou lendo o "Mais tempo, mais dinheiro" e estou amando... volto para falar desses dois livros assim que terminá-los.

Gustavo ainda tem mais vários livros e já estou de olho em todos. Gosto de ler, e ler o que nos interessa, de uma forma tão leve e gostosa, é muito melhor.
Ele também é dono da página " www.maisdinheiro.com.br". Nela podemos encontrar simuladores financeiros alem de planilhas para nos ajudar na organização do orçamento familiar.
Então se você gosta de ler, quer ter uma vida mais tranquila e organizada, corre pra ler esses livros aqui. Com isso um dia você vai parar de trabalhar por dinheiro e vai fazer o dinheiro trabalhar por você (é isso que o Gustavo sempre diz nas entrevistas dele e é o que a minha família procura)!

Beijos meninas e lembrem-se: Organização é sempre fundamental!






segunda-feira, 13 de abril de 2015

Batizado da Cecília: Comidinhas para um Brunch

Mais um post sobre o batizado da Cecília, desta vez para a coluna #mamãechef.
Resolvi fazer um brunch!
O encontro precisava ser rápido, pois retornaria para Resende no mesmo dia e o almoço pensado antes já não dava mais certo. Assim que acabou o batizado, nos reunimos para fotos e um lanche pela manhã, já praticamente na hora do almoço, apesar da missa ter começado as 10h.
Fiz tudo com a ajuda de pessoas muito queridas. Vou tentar ser breve e passar várias dicas e receitinhas práticas mesmo, mas que enchem os olhos com um toque especial na hora de servir.

Cardápio Batizado da Cecília

Naked Cake:



 Receita de Pão de Ló da Helô! 
Ela fez para mim e me entregou assado. Foi uma ajuda e tanto, pois tinha mil coisas para fazer.

Recheio:

 Fiz uma receita de brigadeiro e coloquei creme de leite sem soro. E outra do brigadeiro branco, sem o chocolate em pó, da mesma forma. Comprei as frutas que estavam bonitas no dia.

Montando:

 Um pão de ló. 
 Um tipo de recheio e pedaços de frutas picados grandes, para não dar muita água.
Obs: Se for morango pegue os menores, coloque no recheio sem cortar, tire só a folhinha, deixando um cabinho verde bem pequenininho no morango.
 Um pão de ló
 Última camada de recheio com frutas
 Última camada de pão de ló

Para finalizar: 

 Açúcar de confeiteiro peneirado por cima da massa de pão de ló e montinho de frutas no centro.
 Em volta, na bandeja, coloque frutas também, o recheio que escorreu funciona como uma cola.

Doce de Leite com Chantilly:



Esse doce foi um achado da internet e não tem muita medida, vai do seu gosto. O Chantilly é mais suave, já o doce de leite é mais forte e doce, então depende do sabor que você prefere.

Como fazer:

 Bata o chantilly como manda a caixinha que vem o pó ou o litro tipo de leite. Já fiz com os dois tipos.
 Depois da consistência tipo de clara em neve, bem durinho, misture o doce de leite aos poucos com uma colher, bem devagar, para não tirar o ponto do chantilly.
Aos poucos o doce vai incorporando e se transformando numa coisa só.Gosto de deixar uns "fios de doce de Leite" quando faço na taça ou no copo.
 Você pode fazer o doce em camadas num copinho com biscoitos, chocolates, frutas, castanhas, paçoquinha, etc. Ou pode fazer numa versão gourmet, como servi no batizado da cecília.

Obs: Normalmente trituro ou esfarelo o que for colocar de acompanhamento, mas como servi em uma colherzinha gourmet, resolvi deixar um pedaço de biscoito para ser molhada no creme e funcionar como uma "pazinha".

Rápido, delicioso e super fácil!

Outros doces: 

 No copinho o tradicional Mousse de Maracujá.
1 por 1 creme de leite, leite condensado e suco concentrado de maracujá

 Nas forminhas e com confeitos coloridos o Brigadeiro.
2 colheres de margarina, 1 leite condensado e 2 colheres de chocolate em pó

 Bombons de bonequinhas da Juliana Bolos e Doces

Salgados:

 Pastel de queijo
 Pastel de Carne
 Pão de Queijo

Patê de Milho:



 Rale uma cebola e refogue em um fio de azeite.
 Depois de dourar, coloque uma pitada de tempero que você costuma usar.
 Acrescente o milho em lata, deixe ele pegar um pouco o tempero e coloque creme de leite.
 Espere ferver, desligue.

Obs: Para cada lata de milho, uma de creme de leite.

Bebidas:

 Sucos de caixinha diversos
 Refrigerante
 Água

Gostaram? Foi um lanche super simples, rápido e de encher os olhos. Se você tem receitinhas especiais para a coluna #mamãechef que ajudam e muito na hora de receber visitas, festinhas e/ou rotina de mãe, manda pra gente!!!
contato@mamaesortuda.com


Aline Caldas Viterbo








sexta-feira, 10 de abril de 2015

Batizado da Cecília: Decoração de Nossa Senhora Aparecida.

Pra quem acha que a melhor parte da festa são os comes e bebes, eis aqui minha preferência: a decoração! Eu AMO decorar, emperequetar, caprichar, inventar uma moda, gastar tempo com bobagens e outras definições dadas por cada um de acordo com seu perfil. kkkk..

Tenho um lema para decoração: Sempre tem lugar para um laço!
Tinha que ser mãe de menina, não tem jeito, eu amo um lacinho. E aí, vamos ao batizado que, com certeza,  #tevemuitolaço .

A inspiração do batizado da Cecília foi Nossa Senhora Aparecida.
O que acontece é que minha Vó Zulma, Bisa da Cecília, tem seus santos preferidos e dentre esses, escolhe um para abençoar cada filho, neto e bisnetas.O do meu pai, por exemplo é São Geraldo, o meu é Nossa Senhora Aparecida, que é a da Cecília também.
Já que a família só cresce, nos bisnetos, os santos queridinhos começaram a repetir.

O primeiro passo para iniciar minha ideia era batizá-la na Paróquia da Nossa Senhora Aparecida, como sou uma #mamãesortuda, tive a sorte de ter a Paróquia em BH bem próxima de onde faria o encontro após o batizado, na casa da minha mãe. Tudo conspirando a favor, lá vou eu inventar moda!

Pesquisando na internet achei uma ilustração fofa, muito fofa da Nossa Senhora e usei para tudo no chá. Oha só, #amoraprimeiravista :

Mensagem10

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sentidos do Nascer



A vida! Ah, a vida!

O que fazemos além de arriscar em uma vida intensa e inesquecível?

Vivenciamos certas coisas que acreditamos que só nós sabemos entender e explicar. E tudo faz sentido! Existem momentos na vida que não estavam escritos em nenhum manual de instruções, em nenhum romance famoso e em nenhuma letra de música agradável aos ouvidos... Como o nascimento dos nossos filhos.

Tem dias que fico pensando no parto do meu filho e tentando fazer com que minha mente não perca cada detalhe daquele passado. Rezando para que eu envelheça preservando minhas memórias. Que eu esteja consciente o bastante para vê-lo envelhecer com o mesmo olhar, carregado de esperança, que eu vi abrir para o mundo (e para mim). 

O parto é um momento lindo e único. Que mamãe não enche os olhos de água quando se lembra da primeira vez que viu e pegou seu bebê?


A vida passa tão, mas tão rápido! Hoje eles nascem, amanhã eles falam, no fim de semana eles formam e na semana que vem eles casam.

Vamos acompanhar cada conquista, guardar momentos especiais e esquecer tantos outros. 

Quando descobrimos a gravidez é um sentimento de medo e felicidade. Ao longo da gestação somos lembradas, tocadas e preferidas, mas é no nascimento que nos sentimos especiais. Especiais por receber um tesouro (a vida). Especiais por descobrirmos que alguém nos admira pelo cheiro, pelo sabor e pelo calor.

Lembro como se fosse amanhã. Sim! Como se ainda estivesse para acontecer e só de imaginar já desse um friozinho na barriga.

Durante a minha gestação não fiz nada para “preparar” meu corpo. Pelo contrário... Comi e fiz tudo o que quis. Engordei 30 quilos. Se arrependo da comilança? Ah! Sou uma mamãe sortuda (se isso responde...)! Minha vida perdeu o sentido (que a sociedade adoraria dar) depois que meu filho nasceu.

Eu estava tão feliz com a minha condição de gestante que na terça-feira, dia 13/12/2011, estava eu, por volta de 20 horas, comendo macarrão na chapa. Em plenas muitas semanas de gestação (completaria 42 semanas no dia seguinte). Disso sim eu posso dizer que me arrependo. Risos! 

Cheguei em casa, tomei banho e fui dormir. Dormir? Toda mãe sabe que é impossível dormir nos últimos dias. Então, retificando... Cheguei em casa e devo ter comido alguma coisa ainda, depois tomei banho e antes de deitar, com certeza, ainda comi melancia. Ao deitar, não consegui dormir e fui para o quarto que seria do Davi futricar as roupinhas pela enésima vez. 

A primeira contração foi 22:30 em ponto. Eu, metódica que sou, sempre anotava tudo. Naquele momento eu entendi o que as pessoas dizem que “quando chegar a hora você saberá”. Isso nunca fez sentido durante a gravidez, mas a gente sempre sabe a hora e se não sabe acaba descobrindo.

Eu sabia que Davi ia nascer, mas antes eu precisava fazer tudo que tinha lido e ouvido que deveria fazer: ginástica, controle da respiração, movimentos, banho quente... E minha barriga naquele ritmo!

Só decidi ir para o hospital por volta de 01:30 da manhã, pois as contrações estavam menos espaçadas. Não desesperei para ir ao hospital. Minha bolsa não tinha estourado e tinha lido que o primeiro trabalho de parto poderia durar horas e horas. Estava super tranquila, o que ajuda muito no trabalho de parto. Sabia que seria a última noite do barrigão. 

A vantagem de entrar em trabalho de parto pela noitada é que não tem trânsito para chegar à maternidade. Isso é importante quando não se mora perto (na época eu morava há 30 quilômetros de onde eu queria ganhar meu filho). 

Antes de partir para a maternidade, ainda quis tomar um último banho quente e vestir um vestidinho que era minha segunda pele. Risos! Ah! Eu não estava nem aí. Fui de chinelo, pijama, descabelada e sem unha feita. Vestida "inadequadamente" para muitos e muitas. 

Na maternidade não tinha ninguém. Cheguei, fiz a ficha para uma consulta com o plantonista (eu tinha decidido que meu parto seria com plantonista) e estava calmamente esperando ser chamada. 

Na consulta, o médico disse que eu estava com contrações, mas sem dilatações (acho que eles falam isso com quase todas as mães). Faria até sentido, para mim que não sou obstetra, olhando meu cartão de pré-natal e verificando que eu estava com 2 de dilatação há algum tempo e naquele momento (há umas 3-4 horas de trabalho de parto) ainda estava com 2.

O médico prontamente, claro e obviamente, recomendou a cesariana, pois meu filho não poderia ficar tanto tempo na minha barriga (eu e minhas 42 semanas de gestação). 

Sabe o que eu disse? “Ah! Está bem! Vou dar uma volta para pensar e volto aqui para seguirmos com o parto”. Ele disse que me esperava. Saí da sala e fui conversar com todas as enfermeiras e técnicas que encontrei na reta e perguntar sobre o médico que tinha me atendido, se ele era uma boa referência. Encontrei uma profissional que conversou carinhosamente comigo e disse que, se eu conseguisse, voltasse 7 da manhã, pois seria o horário da troca de plantão. Outro médico poderia me olhar. E o que eu fiz? Fui embora, claro! Agora muitas pessoas vão achar que sou extremamente irresponsável e sem vocação para a maternidade... É! Hoje eu até acho que fui um pouco irresponsável mesmo, mas fico muito feliz por ter decidido ir embora, se não fosse assim, minha história seria outra. Acho que faria igual se voltasse no tempo.

Fui para a casa da minha mãe, que era mais perto. Ela ficou comigo o tempo todo a partir daquele momento (vó de primeira viagem). 

A madrugada foi sem dormir e sem deixar ninguém dormir. Não que eu fosse escandalosa, mas chega um momento das contrações em que dá uma vontade incontrolável de morder alguma coisa e fazer muita força. Claro que nesse momento podem ser comuns alguns gritos de força. Risos!

Chegou um momento em que eu comecei a sentir muita falta de ar e a vomitar a alma (ou o macarrão na chapa onde eu tinha me acabado naquela noite).

Por volta de 5:30 da manhã eu já estava cansada, sem dormir, e pensando que 7 horas não chegava nunca (para a troca do plantão na maternidade).

Decidi voltar para o hospital quando minha mãe disse “esse menino vai nascer aqui, na cama”. Nunca que eu deixaria minha mãe, que nunca tinha feito um parto, virar minha parteira de última hora. Risos!

Voltei para o hospital, mas ainda não tinha acontecido a troca de plantão das 7 horas. Aff! Que agonia. Por sorte (lê-se: por falta dela), o mesmo médico plantonista me atendeu e, olhando seriamente, questionou: “onde você estava?”. Eu? Eu estava há cerca de 8 horas em trabalho de parto. Ele me avaliou e deu o veredito: vai ser parto normal. “Tem uns 7 de dilatação”. É! Acho que minha mãe tinha razão. Eu ia parir naturalmente em um quarto na casa dos meus pais se eu não tivesse voltado para a maternidade.

O médico perguntou se eu queria ir para o bloco e eu disse que preferiria ir me arrumar no quarto. Acreditem, eu tomei banho quente mais uma vez, conversei com minha mãe, vi um pouco de televisão... Agora leiam como realmente aconteceu: tomei banho na tentativa de aliviar as contrações que já estavam fortíssimas, mas eu queria viver aquele momento, sendo a própria autora do meu parto; lembro da minha mãe dizer: “arruma esse cabelo” e eu falar comigo mesma: “cabelo é a última coisa no mundo que eu vou querer arrumar agora”; a televisão estava ligada porque nem sei quem ligou, mas lembro que ainda prestei atenção em algumas notícia que passavam no jornal. Risos! Eu estava firma na luta!

As meninas da enfermagem vieram trocar minhas roupas e me levar para o bloco. Isso devia ser umas 7:00 da manhã e eu ainda conseguia andar. Acredite, mulher, você é capaz de ter filhos porque você tem toda a força do mundo. Não ouça a sociedade que te acha frágil, tampouco se julgue frágil.

No bloco, perguntaram se eu queria receber a anestesia ou esperar mais um pouco. Hoje penso que eu poderia ter esperado. Afinal, que diferença faria ser anestesiada 7 da manhã para alguém que estava desde 22:30 na aventura do parto? Mas acho que o cansaço já falava mais alto dentro de mim. Passei a noite toda sem dormir. Naquela correria e ansiedade toda. Fato era que eu estava cansada e me rendi à tentação sedutora da anestesia (imaginando que isso facilitaria muita coisa). 

Fui levada à sala de anestesia e aí começou um sentimento de medo. Comecei a lembrar de todas as histórias que as pessoas adoram contar para grávidas, de que não pode nem respirar no momento da anestesia e outras coisas aterrorizantes. Ai! Pra que mentir? É tudo mentira! A anestesia não é nenhuma missão impossível. Tudo dá certo. Já reparou quantas mulheres no mundo ganham seus filhos com anestesia? Eu nunca vi histórias reais sobre algum desastre da anestesia (ainda bem).

Fui anestesiada às 7:25 (tinha um relógio imenso bem na minha frente). Os médicos (obstetra, pediatra e sei lá quantos mais) disseram que ele já estava nascendo e que eu fizesse força nos momentos das contrações. 

Foi ali, no bloco, que minha bolsa (ou mala de viagem com três compartimentos) estourou. Parecia o segundo dilúvio. Decidiram até me trocar de sala no bloco, porque onde eu estava ficou intransitável. Risos!

Lembro-me de entrar na sala "seca" e olhar no relógio 9:25. Para mim, aquele momento em diante pareceu umas duas horas, mas meu filho nasceu 9:30 em ponto. 

O meu corpo fazia uma força inexplicável. Eu sentia minha barriga movimentando-se estranhamente. Minhas mãos segurando fortemente tudo o que estava ao meu alcance. Meus olhos, fechados, em ritmo com todo o meu corpo. A sintonia do parto. Meu filho nasceu quando senti meu corpo (e minha alma) respirando a vida. Não lembro dele chorar. Ele chegou em meus braços ainda sujo, mas de olhos grandes e abertos. E ele me olhou, como eu nunca tinha sido olhada. Naquele momento, compreendemos, eu e ele, os sentidos do nascer.

Pouco tempo depois do parto...


Acredito que tudo o que vivi com ele (desde a estadia em meu ventre) influenciou fortemente no que somos hoje. Algumas pessoas dizem que temos um cordão umbilical virtual. Compreendemo-nos pelos olhares, nossa primeira forma de comunicação. Fortemente influenciados, claro, pelos hormônios do amor.

Na manhã do dia seguinte... Já em casa!


Ah! Se você chegou até aqui (e eu agradeço pela persistência em ler), deve estar com uma pergunta na cabeça... Qual o meu objetivo neste post? 

Bem, como pode ser visto na minha história, quase eu passei pela experiência de uma cesariana desnecessária, porque um profissional não queria esperar mais um pouquinho para o meu filho nascer. 

Infelizmente conheço várias mamães que têm a mesma queixa que a minha, de profissionais apressadinhos demais, que não conseguem esperar o tempo (e o desejo) da mamãe e do seu bebê. 

Nosso sonho de parto não deveria ser negligenciado. 

Por isso tudo vou fazer um convite...

Outro dia estava andando pelo campus da Universidade onde estudo e vi o cartaz sobre a exposição Sentidos do Nascer. O objetivo da exposição, que tem financiamento e apoio do CNPq, do Ministério da Saúde, da Fundação Bill & Mellinda Gates e do Unicef, é “contribuir para a mudança da percepção sobre o nascimento, incentivando a valorização do parto normal para a redução da cesariana desnecessária”. 

A ideia é viver, reviver ou ressignificar a experiência do parto e refletir sobre o ato inaugural da vida. 

Eu tive que ir conferir de perto para compartilhar com vocês...

O Que Tem de Bom?

Instalada em três contêineres e cinco ambientes, a exposição, que é interativa e sensorial, é uma boa oportunidade para refletir sobre o mundo materno e paterno, sobre a gravidez e o nascimento.
Ao entrar na exposição você poderá ficar grávida/grávido com a ajuda de uma projeção. 

Senti saudades do meu barrigão! Vejam minha foto...


Você ganha um adesivo de um bebezinho no útero para colar na barriga.

Em seguida, você entra no "Mercado do Parto", que funciona como um mercado: com produtos à venda, mas que fazem uma crítica à forma como a gestação e o parto são tratados (como um negócio comercial). 

Eu morri de rir lendo as embalagens dos produtos. Só conferindo de perto para entender.


Contêineres

Corredor Controverso – alguns personagens conversam entre si, por meio de monitores, sobre as diferentes visões do parto e as falas que casais grávidos escutam durante a gestação de seus filhos. Adorei! Vivenciei muitas falas que ouvi das pessoas durante a gravidez. A verdade nua e crua.

Útero – eu fique apaixonada com esse lugar! Simula um útero. As lágrimas rolaram em meu rosto. Fiquei super emocionada! Você poderá ouvir sons de batimento cardíaco e ruídos de água semelhantes aos sons que a criança ouve quando está no ventre da mamãe. Você pode sentar em um sofá macio que representa a placenta, enrolar no cordão umbilical e depois “nascer” ou renascer. A sensação de nascer foi muito divertida. Cada vez que eu parava para dar mais uma andadinha (é super estreito e apertado), eu lembrava das minhas contrações e do meu filho nascendo. 


Grande Colo – tem uma mamãe de braços abertos te esperando nascer, além do espaço de convivência com fotos, vídeos e muitas informações.

Painéis

Abordam os seguintes temas:
1 – o tempo – a pressa ao retirar o bebê e o tempo necessário ao parto;
2 – o nascimento na história;
3 – parto natural humanizado, as boas práticas;
4 – cesariana – informações sobre a cirurgia;
5 – de quem é o parto – sobre o protagonismo da mulher;
6 – prematuridade – o que é e o seu aumento no Brasil;
7 – violência obstétrica – sofrida pelas mulheres brasileiras em seus partos.

Além de tudo isso, você ganhará um Plano de Parto que poderá ser muito útil para planejar seu parto e tem vários folhetos explicativos sobre esse momento especial e único.

Local da Exposição

A exposição esteve no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais e agora está no Parque Municipal de Belo Horizonte (onde ficará até o fim de abril), em seguida segue para o Boulevard Shopping (maio).

Se você não é uma mamãe mineira, não precisa ficar triste! A exposição ainda poderá ser vista no Rio de Janeiro (junho e julho), Niterói (agosto) e Brasília (outubro).

Mamães, papais, famílias e você que nem tem filhos e nem está grávida (ou grávido), fica a dica. Eu fui e fiquei super empolgada. É um local para refletirmos sobre muitas coisas e sentirmos tantas outras. 

Espero que gostem e sintam-se envolvidas.
E se quiser contar sobre sua aventura do parto, pode contar: contato@mamaesortuda.com

Algumas informações técnicas sobre Sentidos do Nascer consultei nos seguintes links:

Beijos!


Fernanda Garrides





quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como convidar os padrinhos!


Olá mamães e futuras mamães sortudas!

A escolha dos padrinhos pode ser complicada, mesmo que você já tenha o casal em mente, vários empecilhos podem aparecer: não serem propriamente um casal e seus companheiros não gostarem da ideia; ter outra pessoa que se convida para ser a madrinha ou padrinho; ter prometido para uma amiga de infância que seria ela a madrinha e hoje você pensar em outra pessoa; seu marido querer um e você querer outro... 

No fim das contas o melhor é pensar no anjinho que está por vir: Qual o candidato gosta mais de criança? Qual é o mais atencioso e carinhoso? Como você imagina ele com seu filho? Você os imagina como segundo pai e segunda mãe dele? Sempre esteve presente em sua vida ou começou a te mimar com a notícia da gravidez para concorrer a esse cargo tão importante?

Pense... pense... pense...

Não tenho uma resposta para você, pois no fim ela já está em seu coração! Há somente a certeza de que seu bebê terá todo amor e carinho que precisa, já que não há uma fórmula para essas escolhas, não é? 

Um dos objetivos deste post é de contar que tudo isso é normal, mas o principal é te dar algumas dicas de como fazer esse convite de uma forma super especial. Vamos lá:



terça-feira, 7 de abril de 2015

Chá de Fraldas do Pedro


Hoje a Natália Lanes, leitora do nosso blog, vai contar como preparou o Chá de Fraldas do Pedro!  O chá ficou muito lindo e ela foi super criativa na preparação de cada detalhe! Inclusive deu dicas legais de brincadeiras para animar os convidados!
Vamos conferir!


"Olá meninas, tudo bem?

Estou aqui super feliz por ter a oportunidade de estar compartilhando com vocês esse momento super especial da minha vida, a maternidade... e como vocês já sabem depois de casadas pensamos nos "filhotes"... sou casada há oito anos e o nosso baby, o Pedro foi uma bela surpresa que Deus preparou pra mim e para o Lucas (meu esposo). Estávamos adiando por mais um tempo essa questão de ter filhos, mas nada melhor que Deus para decidir a melhor época para isso ou qualquer outra coisa acontecer.
Eu mesma coloquei a mão na massa e fiz tudo com muito amor e dedicação (claro, rs).

O chá aconteceu no dia 07/12/2013 , tudo preparado com muito amor e carinho... Eu (mamãe) organizei todos os detalhes, claro que na hora de colocar em prática precisei da ajuda de profissionais e parentes, escolhi e elaborei o texto dos convites (que foram caixinhas de fraldas da Pampers, recheada de bis), personalizei e decorei todos os cantinhos e fiz com que cada detalhe se realizasse em sonho ou seria o contrário? (rs).

A área externa foi toda montada e desmontada, rs... por causa da chuva (e que chuva) foi uma pena... mas nada estragou esse momento, lindo!!!

Fizemos algumas brincadeiras, e elas foram:
Palavras proibidas
Conselho do coração
Quem é esse bebe (cada convidado enviava uma foto que quando era bebe e eu e o futuro papai tínhamos que adivinhar, se não pagávamos micos)

Também deixei a disposição dos convidados um body para escrever uma mensagem de boas vindas para o Pedro.

Aproveitei e fiz alguns videos (preparativos) para as mamães que estão vivendo um momento como o meu, e compartilhei com elas, toda a organização do chá no youtube... fiz os pompons, as bandejas, fraldinhas... fiz questão de fazer tudo ou quase tudo porque as comidinhas ficaram por conta das minhas tias e do buffet chocolate e cia.

Espero que gostem, beijos."