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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Pilates na Gestação!

É muito comum recebermos em nosso estúdio, gestantes que foram orientadas a praticar Pilates pelos médicos que as acompanham.
Você sabe porque este método é tão recomendado por especialistas?

Pilates na gestação
Fonte: Blog Pilates

terça-feira, 15 de maio de 2018

A chegada da segunda filha....



Quando dizem que “Nenhuma gestação é igual a outra”, é verdade mesmo! E nenhum parto é igual ao outro também.
Se você teve um parto difícil, não se prenda a isso como empecilho para ter outro. Você pode se surpreender!
Se você teve um bom parto, vá na fé que outros também serão, mas se prepare para tudo!

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Hipotireoidismo durante a gravidez


Descobri o hipotireoidismo no meu exame pré-nupcial. Pelos sintomas, tenho certeza que já tinha há muito tempo, mas ninguém nunca havia pedido um exame para verificar. Desde então, comecei o tratamento.
O grande problema é que normalmente demora muito para acertar completamente a dose e “qualquer coisinha” que acontece geralmente desestabiliza. A médica que fez meu pré-nupcial disse que estava bem alterado e me deu uma dose alta de remédio e um pedido de exame para dois meses depois. Fiz exame e levei na endocrinologista, que abaixou a dose. Nisso, de dois em dois meses eu fazia exame e alterava a dose, até encontrarmos a “dose perfeita”. Aí vem o drama: Engordou? Aumenta a dose. Emagreceu? Diminui a dose. Seu metabolismo mudou? Muda a dose. Ou seja, o controle é para o resto da vida! E na gravidez, a coisa complica um pouco mais...

Hipotireoidismo, tireoide, hipotireoidismo na gravidez, Nasceu uma Mãe, hormônios na gravidez, exames na gravidez, gestação, pós gestação, aborto espontâneo,
34 semanas

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Relato de uma gravidez com trombofilia

Já que o outubro rosa é voltado para a saúde da mulher, vamos falar de trombofilia? Já ouviu falar? Eu não, até eu descobrir ser portadora dessa condição. Sabia que ela pode ser causa de abortos recorrentes sem explicação? Pode haver descolamento prematuro de placenta? Que mulheres portadoras não podem tomar anticoncepcional que contenha estrógeno na sua formulação? Por exemplo, eu, sempre tomei a medicação errada, mesmo sendo com indicação médica.

trombofilia
Nós três ( quinto mês )

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Enjoo: O Monstro da Gravidez - Parte 1


Oi mãezinhas!

A primeira coisa que eu gostaria de fazer hoje é agradecer a todas as mamães que participaram da pesquisa de emergência que lancei lá no nosso facebook. Muuuuuuito obrigada!!! Vocês me ajudaram muito a escrever o texto de hoje, e quase morri de rir de alguns comentários! É rir pra não chorar, né gente, porque o enjoo na gravidez é desesperador!!! 




A ideia principal do post de hoje não é fazer uma lista do que a grávida deve ou não fazer, do que deve ou não deve comer para evitar os enjoos. Se você, que está lendo este texto, está tendo ou já teve enjoos na gravidez, certamente já revirou o Dr. Google procurando qualquer dica milagrosa que pudesse fazer você comer qualquer coisa sem virar uma máquina de vômito em poucos segundos. Infelizmente, lindinhas, não existe NENHUMA regra para o enjoo que nos acomete nesses primeiros meses. O que eu mais quero hoje é aquietar o coraçãozinho de quem sofre com esse sintoma e que sente que nada vai adiantar para melhorar o quadro. É dar aquele colinho que nenhuma pesquisa do Google conseguiu dar às mamães até agora (e que é tão necessário nesse momento tão sensível). O que eu quero é promover uma troca de experiências, sem impor regras a algo que é absolutamente individual e variável, e assim fazer com que cada futura mamãe, cansada dessa náusea, possa testar e descobrir o que funciona ou não com ela.

Para começar, meninas, é importante saber que quem tem enjoo na gravidez não está sozinha: cerca de 85% das grávidas sofre com esse problema nos primeiros meses de gestação! Quem, portanto, não teve nada de enjoo, pode colocar o joelhinho no chão e agradecer infinitamente por fazer parte dos 15% de mamães (muito mais que sortudas) que puderam curtir os primeiros meses de pança sem passar a maior parte do tempo no banheiro. É importante lembrar, no entanto, que isso não varia de mulher para mulher, mas de gravidez para gravidez. Uma mesma mulher pode ter uma gravidez maravilhosa sem nenhum sintoma e outra gravidez típica, com muito sono, seios doloridos e inchados, desejos inexplicáveis, inchaço nos pés e, porque não, um enjoo daqueeeeeles.

Para conseguir aceitar e conviver com o enjoo da gravidez (que é muito diferente e mais forte do que qualquer indisposição que alguém pode ter ao longo da vida) é preciso saber por que ele é desencadeado. Conhecer seu corpo é o primeiro passo para procurar alternativas que melhorem seu estado. O enjoo típico do primeiro trimestre de gestação é gerado principalmente pelo olfato mais apurado e pela maior acidez no estômago.

O olfato mais apurado faz com que a gestante sinta com muito mais intensidade aqueles cheiros que normalmente são comuns para ela. De repente ela toma nojo do cheiro de tempero refogado, de sardinha, de café ou até do cheiro que a grama exala quando é cortada (beijos grama da UFMG). De repente você não consegue mais usar desodorante perfumado e toma ódio do perfume que usa há anos, ou pior, não suporta mais o cheiro do seu parceiro! Essa reação é muito comum! Mas o que dá pra fazer é o seguinte:

· Passe longe dos lugares que tenham cheiros fortes e que você julgue desagradáveis (eu parei de ir para a sala de lanche no trabalho e passei a usar outra entrada da faculdade para evitar o cheiro do café, que era quase o meu “botão de vômito”);

· O lado bom é que, se por um lado você passa a odiar certos aromas, outros ficam incrivelmente bons! Se descobrir algum cheirinho que diminua seu enjôo, vá fundo (eu andava com um limão na bolsa e ficava cheirando a casca)!

Já em relação à maior sensibilidade estomacal... não sei se há regra. Meu médico dizia para evitar alimentos que aumentassem a acidez do estômago, o que faz sentido, já que a azia também gera náuseas. O que aconteceu comigo, no entanto, é que muitos desses alimentos me faziam bem! O que eu acho que vale, então, é respeitar seu instinto: sentiu que aquele alimento vai te fazer bem? Coma! Pode ser uma fruta ou um hambúrguer. O seu corpo é que vai dizer o que vai ou não fazer bem a ele. Coma o que você puder. É mais comum que alimentos leves ataquem menos seu estômago, mas conheci uma grávida que só melhorava com Coca-Cola! Não exagere nos alimentos ricos em gorduras e açúcares, mas não passe fome (e nem vontade)! 

Além das causas geradas pelas alterações no nosso organismo, muita gente espalha informações controversas por aí. Enjoo demais é sinal de menino, é sinal de que tem mais de um bebê, é sinal de que a gravidez não vai bem. Não se guie por isso. Pode ser que você esteja grávida de menina, que não seja uma gravidez múltipla, que sua gravidez vá muito bem, obrigada. O que vale, na verdade, é escutar seu corpo e, se sentir que os enjoos estão muito violentos, procurar seu médico. Ele e somente ele vai poder indicar o tratamento mais adequado, de um repouso a um medicamento. Existem síndromes relacionadas à gravidez, como a hiperêmese gravídica (sofrida pela linda Kate Middleton nas duas gestações) que precisam ser tratadas para não gerar desidratação ou anemia.

Fica aqui a MINHA experiência:

Tive enjoos a partir da sexta semana de gestação (uma semana depois da descoberta). Meus enjoos eram mais intensos durante o dia, só à noite é que conseguia comer melhor. Não suportava cheiro de café e de terra molhada. Já tive que pegar 4 ônibus para chegar à faculdade (tinha que descer no meio do caminho para vomitar). Chorava todo santo dia quando acordava, que era o momento mais intenso dos enjôos (o enjoo matinal é o mais comum pelo fato de o estômago estar vazio, então fica a dica de comer de 3 em 3 horas e comer bem antes de dormir). Cheguei a ficar com o rosto cheio de veias estouradas por conta dos acessos de vômito. Perdi 3 quilos no primeiro mês (e recuperei tudo e mais um pouco no quarto mês). Gostava (e passava bem) com os alimentos mais aleatórios: banana, hambúrguer, limonada gelada e macarrão do Bolão (o rei do espaguete).


De tudo o que eu queria dizer, o mais importante é: não se desesperem, mãezinhas. Essa condição é dura, cansa a gente, mas passa. Depois da 14ª semana é raro ter enjoo. E a partir daí vocês vão conseguir curtir a barriga linda, o bebezinho que vai chegar e todo o mimo que a gente ganha quando está grávida. Vocês vão ver: em pouco tempo estarão morrendo de rir dessa situação (que seria cômica se não fosse trágica). O que resta a fazer, na maior parte das vezes, é esperar (verbo de comando de qualquer gestante). Se precisarem desabafar, contem comigo. Meu e-mail, como sempre, é o giulia.lage@gmail.com

A pesquisa continua: O que comiam? O que não suportavam? Você pode responder a essas perguntas lá na nossa página do Facebook ou aqui mesmo, nos comentários. Quem quiser contar sua experiência com os enjoos também pode deixar seu depoimento aqui ou mandar um e-mail pra gente pelo contato@mamaesortuda.com . Lembrem-se que são vocês também as autoras desse blog!

Um Beijinho,
G.


Giulia Lage