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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Cuidados com os adolescentes em quarentena

Se controlar a ansiedade se tornou desafio no contexto de incertezas e inseguranças da pandemia do novo coronavírus, imagina como está a cabeça de um adolescente? Além dos efeitos do turbilhão hormonal e emocional comum da faixa etária, eles mudaram as relações familiares, afetivas e os formatos que se dão a sociabilidade. O que é, para um jovem, entre 12 e 17 anos, sair da escola? Ser privado do contato com os amigos, das práticas esportivas, dos encontros, das comemorações? A adolescência é uma fase onde o jovem para de se voltar apenas para o pai, mãe, irmãos e se relaciona com o mundo, com o trabalho, com os amigos. E a juventude se vê privada neste momento desta vivência em grupo. 
Em um momento em que tudo passou a ser online: escola, conversas com os amigos, jogos, séries, diversão, os jovens também precisam de "atividades offline", que irão contribuir para o seu bem estar, alegria, desenvolvimento pessoal, relaxamento, criatividade e outras potencialidades que podem ser desenvolvidas fora do mundo virtual. Precisamos ficar atentos às mudanças de comportamento dos filhos para perceber se estão ficando mais fechados ou melancólicos, e promover um ambiente e situações que contribuam para o equilíbrio emocional.


Além da rotina das aulas remotas, estudos, tarefas domésticas e momentos online, podemos incluir no nosso dia-a-dia, momentos prazerosos de conexão, que nos fortalecem muito! Por aqui, precisamos nos dividir entre atividades para a pequena, de 5 anos e a nossa mocinha, de 13 anos. Uma das coisas que eu achei muito legal, é que propus algumas atividades e brincadeiras para a mais nova, achando que apenas ela se interessaria e que a outra acharia infantil. Me enganei! Ela também se entregou ao momento, se divertindo muito.
A cozinha tem nos proporcionado momentos muito legais. Tiramos o caderno de receitas da gaveta, testamos, criamos, procuramos vídeos, nos divertimos e ainda saboreamos delícias. A participação delas em todas as etapas tem rendido muitos aprendizados!


Os jogos de tabuleiro também nos salvam do tédio! E além deles, aproveitamos outros como mímica, adedanha, jogo da velha, jogo da forca e um que tem nos animado bastante: o baralho. Mariana aprendeu a jogar buraco (meu jogo de baralho favorito) e rendeu ótimas partidas. E com a criatividade e lembranças de jogos da infância, também usamos o baralho para jogo da memória, copo d'água, pife, burro, paciência, construir torres... Ocupa bem o nosso tempo!
A dança nos anima muito. É só colocar uma música boa e começar. A gente canta, dança, ri e se diverte. Aproveitamos as lives para curtir e ficar ainda mais juntinhas.
Esconde-esconde, pular corda, corrida de obstáculos, elefantinho colorido, karaokê, peteca, futebol, também fizeram parte da nossa quarentena (e moramos em apartamento).
Séries e filmes ficam mais divertidos quando a gente monta nossa sessão cineminha (com algumas gostosuras pra comer, abraços quentinhos e atenção! Não vale ficar mexendo no celular). Depois que assistimos, alguns nos trazem muitas reflexões e rendem muitos assuntos. Nossa série favorita da quarentena foi: Anne With an E! 
Os cuidados com a pele, com os cachos e com o corpo tem feito parte das nossas semanas e é um momento delicioso. Aproveitamos as receitinhas naturais e usamos aquilo que temos em casa: mel, babosa, açafrão, café, óleos essenciais, ervas... E neste friozinho, todo mundo aqui está amando um escalda pés. 


Ela também tem seus momentos particulares, de relaxamento, de conversa com os amigos, leitura, escutar músicas, ficar quietinha no seu quarto e procuramos respeitar esses momentos, mas com atenção ao que está acontecendo. E sempre, sempre, muito diálogo, conversas, desabafos, porque tem dias mais desafiantes que outros. Temos dias leves, e dias pesados. Dias tranquilos, e dias agitados. E tentamos não nos contaminar pelos dias não tão bons assim, porque sabemos que eles passam, principalmente quando nos esforçamos e temos amor para amenizar!
E importante: precisamos de momentos de descanso! Longos períodos no celular ou no computador, interação prolongada nas redes sociais, excesso de atividades durante o dia, causam desgastes físicos e até emocionais! Deitar um pouco no escuro para relaxar a visão, escutar músicas, desacelerar. Yoga e Reiki têm contribuído muito para isso!


Todos esses momentos e desafios vividos nesse período de pandemia tem nos ensinado muito. Quando tudo isso passar, não podemos nos esquecer de como é precioso o tempo que dedicamos a quem amamos. 
Espero e desejo dias melhores para todos nós!
Um grande abraço


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Dicas para motivar os estudos dos filhos adolescentes!


Muitos pais enfrentam um grande desafio com os filhos, principalmente na adolescência: disciplina com os estudos em casa!
Nessa fase, os jovens estão mais focados no presente, período em que a diversão tende a falar mais alto. Portanto, muitos não tem a visão da importância dos estudos para o futuro.
Além disso, as diversas tecnologias associadas a redes sociais e jogos, despertam mais interesse nos adolescentes e são grandes ferramentas para a distração e falta de foco, concentração e organização do tempo.
Esse cenário nos leva a uma pergunta: como motivar o adolescente, estimulando também, sua autonomia e independência para estudar?
Na prática, essa motivação geralmente não surge sozinha. Os pais são responsáveis por despertar os filhos para a importância e o prazer dos estudos. 
Na realidade, é muito fácil dizer que seu filho adolescente não estuda porque é preguiçoso e só quer diversão. Mas será que algo mais está acontecendo e você nem sabe? Por isso, uma das principais tarefas dos pais é, antes de mais nada, entender o que acontece com seu filho.

motivação dos estudos

1. Descubra o motivo da falta de motivação e entusiasmo para os estudos
O diálogo é fundamental para descobrir as dificuldades e encontrar o motivo da falta de vontade para estudar. Podemos encontrar questões fáceis de solucionar. Pode ser que ele precise de uma fiscalização maior, horários e acordos pré-determinados, organização da rotina, organização do tempo, cobrança por parte dos pais. Tudo isso, já faz uma enorme diferença no dia-a-dia e é papel dos pais determinar junto com os filhos, quais serão as obrigações e fiscalizar o cumprimento delas para a manutenção da disciplina. Para isso, é necessário dedicação e exemplo. De que adianta os responsáveis exigirem a diminuição do uso de tecnologias, a otimização do tempo, se quando estão em casa, passam a maior parte do tempo em aparelhos eletrônicos? (nem sempre trabalhando!)
Podemos encontrar ainda, dificuldades que necessitam de um acompanhamento profissional. Seja um psicólogo, psicopedagogo ou até mesmo um professor particular, que conseguirá orientar melhor em uma matéria que o jovem apresente mais dificuldade.

2. Adote (e demonstre) uma atitude positiva
O ideal é demonstrar apoio e confiança. Crie o hábito de efetivamente verbalizar como você acredita na capacidade do seu filho. Pode acreditar: só isso já é motivação pura!



3. Demonstre interesse e participe da vida escolar do seu filho
Pergunte sobre a escola, sobre as amizades, sobre os professores, acompanhe o calendário escolar, participe de eventos e reuniões, tenha conhecimento sobre as datas e conteúdos das provas, acompanhe e fiscalize as tarefas de casa, tente sanar as dúvidas de seu filho (caso contrário, oriente-o ou ofereça ferramentas para que ele consiga solucioná-las). São várias atitudes que fazem muita diferença. A criança/jovem se sente importante e valorizado, e isso aumenta a sua autoestima e motivação!

4. Destaque aplicações práticas
É bem possível que você já tenha escutado: mas para que eu vou usar isso?
Aproveite o questionamento para explicar a importância daquela matéria. Dê exemplos de como aquele conhecimento pode ser aplicado no seu dia-a-dia, na sua vida!

5. Defina metas realistas e equilibradas
A menos que o aluno esteja às portas do vestibular, nem mesmo a faculdade costuma ser uma meta eficiente. Como ainda não pensam muito sobre o futuro, os adolescentes precisam de metas de curto prazo. Foque a atenção deles em algo mais próximo, como as notas do bimestre.
Evite criar metas como : "estudar 8 horas toda tarde", porque isso não é nada realista, tampouco compatível com o estilo de vida que o adolescente deseja. É preciso encontrar um equilíbrio, dessa forma, o estudante conseguirá cumprir as exigências dos pais, mas fazendo também o que é importante pra ele.


6. Reconheça o esforço feito
O reconhecimento funciona bem, sendo muito positivo para o desenvolvimento do adolescente. Parabenize seu filho pelas conquistas (até mesmo as pequenas), e comemore cada vitória em família. Ele precisa sentir que seu desempenho escolar é importante e valorizado por todos à sua volta.
E vale a pena reforçar: não atrele o carinho e o reconhecimento ao bom desempenho. Mesmo que o aproveitamento do estudante esteja abaixo do que você gostaria, é essencial demonstrar apoio, compreensão e interesse. Seu filho não pode achar que só é amado quando tira boas notas. Valorize o esforço e não apenas o resultado!

7. Procure manter uma rotina
A adolescência é o momento em que, na maioria das famílias, a rotina vai por água a baixo. Os hábitos e preferências mudam. Não existe mais horário pra estudar, comer ou dormir. O adolescente pula refeições, empurra a lição de casa até a última hora do dia e vai dormir muito tarde! Tudo isso, é claro, afeta os estudos. O papel dos pais é evitar que isso aconteça.
Puxe as rédeas e mantenha a ordem nos horários. Poucas horas de sono e a falta de nutrientes na alimentação podem fazer com que o funcionamento do cérebro seja afetado em funções essenciais, como a memória.


Viu como os pais têm todas as ferramentas para ajudar os adolescentes em seus estudos? Afinal, somos nós que possuímos autoridade, convivência, proximidade e influência sobre eles. E amor, muito amor para enfrentar as dificuldades e obstáculos que aparecem em cada fase!
Tem mais alguma dica para auxiliar na hora dos estudos? Escreve pra gente!
Abraços fraternos!



terça-feira, 21 de agosto de 2018

A Síndrome da Adolescência Normal. Já ouviram falar?

Organizando as caixas da mudança, achei alguns materiais da faculdade e resolvi dar uma olhada. Encontrei uma apostila das matérias de Psicologia e Psicomotricidade (que cursei durante um semestre), e um capítulo me chamou muito a atenção: "A Síndrome da Adolescência Normal". Resolvi pesquisar mais sobre o assunto.
Estou vivendo grandes desafios e descobertas com minha filha mais velha. Ela está com 11 anos, e segundo a sua pediatra e alguns estudos que procurei, a fase da adolescência se estendeu. Pasmem! Agora vai dos 10 aos 24 anos (há outras teorias e podemos falar sobre os motivos em outro post)!
Então, a convivência com nossos filhos será maior na adolescência do que na infância. Mais uma vez, vamos nos preparar!
Adolescente em viagem