quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Óculos, eu?


Sim, aquela frase antiga é a mais pura verdade. " Filha de peixe, peixinho é."

Laura herdou do papai sortudo André a miopia. O olho míope é mais longo e com isso a imagem se forma antes da retina. A miopia faz com que o olho veja a imagem desfocada para longe e nítida para perto. O olho está, portanto, sempre pré-focalizado para os objetos próximos. Quanto maior o grau de miopia, mais próximo dos olhos os objetos devem estar para se vê-los nítidos. E vocês sabiam que criança deve fazer o exame de vista uma vez por ano? Independente da idade e se há familiares com problemas na visão. Quando meus filhos eram pequenos, devido ao problema de visão do pai, fiz o exame e nada foi apontado. Fui informada pelo pediatra que não tinha necessidade de fazer uma vez por ano e então "relaxei", até Laura começar a reclamar de dor de cabeça e até a doutora Ana Gabriela me informar que segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, toda crianças desde os zeros dias de vida tem que fazer o exame clínico, à começar pelo teste do olhinho. "Que é um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não apresenta nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão. A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Antes disso, em muitos estados e cidades o exame já era instituído por lei e realizado nas maternidades públicas e particulares, antes da alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham esse direito garantido!A recomendação é que o Teste do Olhinho seja realizado pelo pediatra logo que o bebê nasça. Se isso não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta de acompanhamento e continua sendo importante nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, encaminhará a criança para avaliação do oftalmologista. Se o seu filho ainda não fez esse teste, fale com seu pediatra" 

Para mais informações, acesse o site: http://www.cbo.net.br/novo/publico-geral/testeolhinho.php

"A visão se desenvolve durante a infância, alcançando a maturidade por volta dos cinco anos de idade. Por isso, é muito importante que problemas de visão sejam tratados o quanto antes. A consulta oftalmológica é uma medida preventiva importante, mas alguns sintomas podem indicar a presença de um problema oftalmológico:

· apresentar olho torto (vesguice ou estrabismo)
· dor de cabeça ou mal-estar durante ou após realizar um esforço visual, como ler, desenhar ou escrever;
· franzir a testa ao olhar para longe;
· aproximar objetos, livros ou cadernos dos olhos;
· desinteresse por atividades que exijam boa visão ou leitura.



A percepção de problemas visuais em crianças pequenas é prejudicada pela fala incipiente, mas os pais podem observar no dia-a-dia sinais que podem indicar a presença de algum problema. O lacrimejamento excessivo, por exemplo, pode indicar desde uma obstrução do canal lacrimal até um glaucoma congênito. Ao perceber alguma anormalidade, a criança deve ser levada a um oftalmologista para uma avaliação. Outro problema importante que precisa ser corrigido ainda na infância é a ambliopia, ou “olho preguiçoso”. É uma situação na qual a visão não se desenvolve plenamente em um dos olhos, embora sua aparência seja normal. Com o passar do tempo, o cérebro ignora as imagens que vem desse olho “fraco”, de tal forma que ele perde a visão. O portador de ambliopia tem dificuldade para perceber distâncias e profundidade, além de correr riscos de cegueira total, caso venha algum dia a perder a visão de seu olho saudável. A ambliopia pode ser curada se o tratamento (que requer o uso de um tampão sobre o olho sadio, de modo que o olho “preguiçoso” seja estimulado) for realizado antes que a visão tenha atingido a maturidade. Por isso, mesmo que não apresente aparentemente nenhum problema de visão, a criança deve ser examinada por um oftalmologista em seus primeiros anos de vida. Com o início da vida escolar, também é possível perceber a presença de problemas refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia). Muitas vezes, o desinteresse pelas aulas e a dificuldade de aprendizado estão associadas à dificuldade de enxergar. É recomendável levar a criança para um novo exame oftalmológico no início da alfabetização."


Para mais informações, acesse o site: http://www.cbo.net.br/novo/publico-geral/oolho-infantil.php



Foi uma grande surpresa pra mim descobrir que Laura precisaria usar óculos para leitura, dever de casa, escola e para ver TV. E além da surpresa, veio também o medo de que ela não aceitasse utilizar os óculos, que se achasse feia, estranha ou algo do tipo. Sendo assim, segui passo a passo as dicas valiosíssimas da Doutora Ana Gabriela Zumbch, que atende pelo Hospitais de Olhos Rui Marinho, e é especialista em crianças. Ela me disse que eu deveria deixar Laura escolher o primeiro óculos, para que se sentisse bem e ela mesmo fosse responsável por esse passo tão grande em sua vida. Me disse também que pela idade dela, deveria ser um óculos feito de acetato, para não machucar seu rosto ou vir a ter um alergia por conta do metal. Saí de shopping em shopping, de loja em loja e nada de Laura gostar de algum. Ela colocou na cabeça que queria rosa ou lilas e que deveria vir uma bolsa acompanhando. E mãe é mãe, ops corrigindo minha frase, pais são pais, porque André esteve nessa comigo também. Até que finalmente, ela gostou de um e finalizamos nossa compra 'rs


E vou te contar uma coisa, acho que já tenho uma pré-adolescente em casa! rs

E não preciso ficar lembrando-se das vezes que tem que usar os óculos, ou aonde tem que guardar, ou pra mante-lo limpo sempre. A independência dela já ajuda.





Super beijo, Mamãe Carol
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