segunda-feira, 22 de julho de 2019

Manual da mãe solidária

não somos rivais


A primeira coisa que aprendemos quando nos tornamos mãe, é que precisamos de alguém. Precisamos de alguém para falar que roupinhas devemos comprar , precisamos de alguém que nos fale se devemos pedir mais fraldas m ou g no chá de fralda. Precisamos de alguém que nos dê colo, que nos fale que já passou por isso e que essas tais coisas passam. Precisamos de um olhar de confiança, precisamos de empurrão e precisamos também de alguém que nos fale " tudo bem" se a gente falhar.

Precisamos da mãe, do pai, dos avós, das tias, dos primos, das amigas que os encontros já foram por diversas vezes remarcados e coloca aí na lista também os vizinhos, o cachorro, o periquito e até do Zé da esquina, que você não sabe nem o nome, mas te dá um bom dia fraterno.

Heroínas reais também precisam de capas, escudos, espadas e sabe quem são eles? Cada uma dessas pessoas que nos ajudam, seja na coisa mais insignificante, essa coisa pequenina pode salvar o dia de uma mãe,  não importa o quão boa ela é,  ela precisa de ajuda! Refletindo nessa questão, pensei em separar aqui algumas dicas para nos tornarmos mães mais solidárias:


1. Não somos rivais, minha criação não é melhor que a da outra mãe, maternidade não é competição, é completamente o contrário disso. Seja maternal com a outra mãe também. 

2. Nunca use a frase : " se fosse meu filho..." em hipótese alguma!

3. Sugira algo, ao invés de impor. Vejo um milhão de mães com asco dos tais "palpites", não acho que o problema seja os palpites, mas sim a forma que são colocados.

4. Não enfie no meio de briga de crianças, deixem que elas se resolvam, intervenha somente se o caso for extremo e faça isso com tranquilidade. Quantas amizades vocês já viram desfeitas por causa disso? Sem mimimi, por favor.

5. Seja solidária com a mãe que está com a criança em plena birra estirada no chão do supermecado. A mãe, não sei se fica mais constrangida pela criança ou pela plateia que se forma em volta. E birra não define a criança e muito menos a mãe dela. Abram a cabeça!

6. Ofereça ajuda, não venha com aquele ditado: "Quem pariu que balance!" Não custa nada! O mínimo que fizer pode ser muito para aquela mãe. 

7. Não julgue, procure entender. Essa aqui é a mais difícil de todas! É lindo na teoria, mas na prática é um exercício a ser feito todos os dias. 

8.Elogie! Se todo mundo soubesse o poder de um elogio, salvaria tantas almas doentes que vocês nem imaginam.

9. Ouça, às  vezes uma mãe precisa só ser ouvida e pode ter certeza que verá uma carinha muito mais aliviada no final da conversa, sem você ter aberto a boca.

10. Abrace! Aquele abraço quentinho e verdadeiro, que sara quase todas as dores do mundo.



Posso dar aqui mil exemplos de quantas vezes fui ajudada, quantas vezes outras mães me ajudaram, essa semana mesmo, estive com o Ben doente, o Ed viajando, a vida atropelada como sempre e vi mais uma vez o quanto preciso do outro, o tempo todo! E como é bom quando a ajuda vem de forma gratuita e sem peso. Como é um alívio, como a gente fica mais leve e segura. Então pensei o quanto preciso ser uma mãe muito mais solicita, como preciso ter mais sensibilidade, por mais que a gente ache que tem, as vezes ainda não é o suficiente. Posso dar exemplo de quantas mães incríveis já conheci através de pequenas ajudas diárias. Já conheci historias lindas, já aprendi fazer balão junino no meio da papelaria, já aprendi receita nova no corredor do supermercado, já aliviei o coração em grupo de conversas maternas, inclusive o nosso do Mamãe Sortuda, sempre! A maternidade nos permite crescer, ser melhores, a nos doarmos de todo coração. Se permita!

Li outro dia sobre algo que nunca mais vou esquecer, falava que o amor tem muito mais a ver quando aliviamos o fardo do outro. Sabe quando a vida está pesada e você vê o outro caminhando arrastando e você vai lá e tira uma mochila de um dos seu ombros? A pessoa volta a sorrir! Devolva o sorriso das pessoas, alivie o fardo alheio. O grande trunfo da vida é que quando carregamos a mochila do outro a nossa consequentemente passa a não ser tão pesada mais.

Seja uma mãe solidária!



Um grande beijo,
Lalá
 Juntas, ao infinito e além! Haha!
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