quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Passear gera impacto direto na relação do seu filho com os estudos!







Você sabia que passear, ir ao supermercado ou uma simples volta no quarteirão tem impacto direto na relação do seu filho com os estudos?

“Como assim?” você deve estar se perguntando, não é mesmo?!

Calma que eu vou te explicar. É que toda vez que a gente passeia, sai de casa, ou simplesmente vai ali na esquina, estamos tendo uma nova experiência. E tudo que a gente vê ou ouve nessa “nova experiência” fica guardado lá no fundo da nossa memória. Em um lugar que a gente acessa toda vez que precisamos formar um novo conhecimento.

- Mais como assim, de onde você tirou isso Fabiana?

 Não, eu não inventei isso. Tirei de estudos, livros e principalmente de uma palestra que tive o prazer de ouvir pela segunda vez esse ano com o título: Socorro, meu filho não estuda! das queridas Thais e Roberta Bento, que estiveram em BH em agosto e que eu vou resumir pra vocês aqui.

O nosso cérebro funciona como uma grande HD que armazena informações de todos os tipos todos os dias das nossas vidas. Elas ficam guardadas lá no fundo, onde, muitas vezes, a gente nem lembra que elas existem. Elas são chamadas de “memoria a longo prazo”. E são acessadas todas as vezes que precisamos combiná-las com novas informações e formarmos novos conhecimentos.




Basicamente funciona da seguinte maneira. Em um passeio ao museu uma criança de 6 anos vê móveis, roupas e utensilios que eram usando antigamente, coisas que não se usa ou existem mais, ou até mesmo que evoluiram como o rádio ou o fogão (que era a lenha e virou à gás). Alguns anos depois ele estuda na escola sobre os costumes daquela época, como vivia o ser humano há seculos atrás e, quase como mágica, aquele memória do museu é resgatada, e ele combina com o que o professor está explicando, passando a entender de forma mais fácil aquele conceito e, não apenas isso, a informação/conhecimento, é retida de forma mais prazeirosa pela criança, fazendo com que aquele processo de aprendizagem, naquele dia, tenha sido menos dolorido, e com que ele se sinta mais motivado para aprender os novos contudos que estão sendo ensinados em sala de aula.



O que eu, e a Thais e a Roberta Bento, queremos dizer sobre isso? É que o nosso papel, enquanto pais ou responsáveis é de ajudar as crianças a juntarem o maior numero possivel de “memória a longo prazo”. E como se acumula essas memórias? Segundo as duas especialistas, se acumula através de experiência de exposição a diferentes ambientes e realidades como passeios no parque, na praia, ida ao supermercado, visita na casa da avó ou até mesmo uma viagem.

Além de garantir essas experiências, nós temos que garantir também que eles sejam capazes de refletir sobre esses momentos. Eu não falo aqui em grandes análises, falo mais em conversar com a criança sobre aquele momento, sobre alguma coisa que estejam observando, fazer questionamentos, para que o raciocínio dela e a capacidade em fazer conexões também sejam estimulados.

Existem diversas ferramentas que podem fazer com que o seu filho ou filha tenham um bom relacionamento com os estudos, e esta da “formação de memórias de longo prazo” é apenas a base para uma infinidade de recursos.

Por isso tudo aí em cima é que um simples passeio tem tanto impacto na relação das crianças com o estudo. Então não perca as oportunidades de fazer passeios por aí com o seu filho. Além de praticar o tempo junto (sobre isso, falo aqui em outra oportunidade), você estará preenchendo as gavetas dele da “memoria de longo prazo”, facilitando o processo de aprendizagem da criança e tornando-o mais divertido.










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