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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dia dos pais: Pai que é pai, não ajuda a mãe.

Acho que todo mundo já escutou: "E o seu marido, te ajuda com seu filho?"
Uma vez em conversa com um tio muito querido ele me assustou com uma afirmação logo após eu tecer elogios sobre o meu marido e sua "ajuda": "Mas o Pedro não tem que te ajudar". Olhei meio encucada e ele continuou com algo mais ou menos assim: "O que ele faz não é mais que a obrigação dele como pai. Vê se não elogia muito, senão estraga!"


E não é que é verdade?
Pai tem que estar presente!
O papel do pai é tão importante quanto o da mãe. Se complementam e são os primeiros exemplos para seus filhos. Responsáveis pela formação da sua segurança, amor próprio, ideia da relação homem e mulher, pais e filho, humano e mundo a primeira vista.
Precisam ter coesão entre tantos "nãoS e simS" que virão.
Devem contar um com outro, ter diálogos que não sejam sobre os filhos, mas que tenham muitos sobre eles e com eles.



O pai consegue ser mais que um provedor. Dele poderá vir um poço de amor, um porto seguro, anjo da guarda, amigo, parceiro, quem se deve todo respeito e gratidão.
Não queira ser um mero provedor!
Não se cura ausência com mimos que dinheiro compra, você precisa dar o seu tempo, ele é muito precioso para seu filho.
Faça o dia dos pais ser todos os dias. Esteja presente!



Não prometo que será sempre uma delícia, mas obrigações quase nunca são. O que posso dizer é que em meio a tanto cansaço ele vai conseguir te arrancar sorrisos, suspiros e lágrimas de emoção. Que você não precisa acertar sempre e seguir tantas regras e normas, mas é bom você sentar no chão e se sujar um pouco. E lá na frente, no fim de tudo, você terá a certeza de que fez a sua parte e não vai se remoer por querer voltar no tempo para fazer diferente, e sim por saudade ao recordar de como era uma delícia aquele cansaço maluco de quando seu maior presente era apenas um "tiquin de gente".


Feliz Dia dos Pais!


Beijos.


Aline Caldas Viterbo
contato@mamaesortuda.com