quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Filhota nasceu! E agora, como ficam as viagens?


Escrevi sobre viajar grávida em “Surpresa da gravidez! E agora, como ficam as viagens?”. E depois, a princesa nasceu. Como continuar viajando?

Anna nasceu e queríamos sair, pra qualquer lugar. Sabemos que não é recomendado que bebês fiquem em locais fechados ou com aglomeração de pessoas. Então, como continuar com nosso hobby preferido com um bebê? Começamos pelo parque das Mangabeiras (BH), é bem pertinho (uns 40 minutos de casa). Ela tinha 41 dias. Foi uma experiência complexa, pois levamos carrinho de bebê e o chão lá é de pedra, não dava pra andar; estava muito calor e eu estava com medo de deixá-la sem roupa (devido ao vento, insetos...), mas no fim sobrevivemos.



Parque das mangabeiras
No fim de semana seguinte, quando ela estava com 49 dias, decidimos ir à Serra da Piedade. O que melhorou em relação ao primeiro passeio é que eu comprei um sling (minha amiga Dayana faz. Caso queiram um, é só entrar em contato comigo que envio o contato dela). Uso até hoje e não me imagino sem! Tivemos apenas dois problemas: Anninha odiava andar de carro (então, quando não estava dormindo, estava chorando) e trocar fraldas. Para o primeiro problema, usei brinquedos para distraí-la (o que adiantava pouco) e, quando dava, parávamos para pegá-la no colo. Não foi tão trabalhoso como se pode pensar. E a solução para o segundo problema foi usarmos o carro de trocador. Fora isso, foi um passeio gostoso e que matou nossa vontade de viajar. 

Serra da Piedade
Sossegamos um tempo. Então, a família do Thiago (meu marido) decidiu ir à praia. Foram 13 pessoas, incluindo os bisavós da pequena. Oportunidade única, então decidimos passar o fim de semana lá (eu estava de licença-maternidade, mas meu marido estava trabalhando normalmente).
Anna odeia carro, não tem avião de Belo Horizonte/MG para Nova Almeida/MG. O que fazer? Decidimos ir de ônibus! Parece loucura viajar para tão longe com uma bebê com pouco mais de 5 meses, mas foi ótimo! Escolhemos viajar à noite, assim ela dormiria. Dito e feito: ela apagou. Eu até queria comprar um ônibus com motorista para dormir tão bem todas as noites! Rsrsrsrs
Obviamente tivemos cuidados absurdos com ela: Acordávamos cedo e íamos para a praia; Ela ficava com roupas leves e com boné; Ficávamos apenas na sombra; Se ficasse muito quente, jogava água doce nela (levava em garrafa pet); Almoçávamos e íamos para casa... E fiz coisas que não são aconselhadas: passei protetor solar e repelente (próprios para bebês) e dei água e água de coco (o que não é necessário já que eu amamentava). 
praia ES
Nova Almeida/ES
Tudo isso foi um preparatório para uma viagem que já estava marcada: Havana, Cuba.
O que fazer por 11 horas com um bebê dentro do avião? Anna estava prestes a fazer 6 meses. Tínhamos que distraí-la. Levamos alguns brinquedos e o principal: água. Descobrimos que a sucção e o ato de engolir enquanto o avião decola e aterrissa alivia os sintomas sentidos devido a pressão. Anninha não gostava de chupeta e não era toda hora que mamava no peito. Então, demos a mamadeira com água e ela não chorou por causa da pressão nos ouvidos (algo que é muito comum em bebês). 
Outra coisa muito importe de se observar é a temperatura. Geralmente o ar condicionado de aviões é bem forte, então ela viajou com roupa quentinha, meia, luvas e touca! 
Algumas companhias aéreas disponibilizam um cesto para bebês. Eu não consegui em nenhuma viagem (nos disseram que são disponibilizados apenas para viagens bem longas). Então, levei um travesseiro para deitar a princesa. Liberou meus braços e ficou muito mais confortável para ela.

No avião


Museu da revolução em Cuba

Passeo Del Prado

Havana


Depois da viagem para Cuba, fomos para Argentina. Essa viagem tiramos de letra! Foram apenas 3 horas dentro do avião. 
Anna já tinha 9 meses, portanto distraí-la era ainda mais difícil. Os próprios brinquedos perdiam o interesse rapidamente. Com isso, a deixávamos brincar com fones de ouvido, panfletos, copos descartáveis... Tudo era novo e atraente. Mas, mesmo assim, não era fácil. Então, começamos a andar pelo avião com ela. Fizemos vários amigos, ela foi de colo em colo, brincou com várias pessoas, outras crianças também estavam passeando pelo avião e nem vimos as horas passarem. Muitas pessoas que estavam no avião na ida também estavam na volta, então a história se repetiu.

Metrô em Buenos Aires

Chegando à Argentina

Viajar com os filhos é bem mais complexo do que viajar apenas com adultos. Dá muito medo, não é?! Mas com os cuidados certos, tudo se ajeita e a viagem é muito bem aproveitada!

Sling salvando minhas viagens!


@minhas24horas


_

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigada!
Volte sempre!