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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Diferença de idade entre os filhos! Existe regra?

Quando engravidei da Mariana, minha primeira filha, eu estava com 19 anos. Dois meses após o seu nascimento eu completei 20. Tranquei a faculdade de Fisioterapia por um semestre e voltei cursando o terceiro período. Haviam mais 7 períodos pela frente e eu não conseguia imaginar mais um filho naquela época. Mesmo assim, as pessoas comentavam: "Você não vai querer outro filho? Está esperando tempo demais! Depois você vai desanimar..."
Se o tempo necessário entre um e outro fosse uma regra, então eu não teria. Quando concluí o meu curso, Mariana estava com quase 5 anos e eu engravidei. Porém, foi uma gravidez ectópica, então precisamos interromper a gestação.
Após 2 anos, engravidei novamente. Mariana já estava com 7 anos e ela vibrou tanto, ficou tão feliz. Sempre desejou e pedia um irmão(ã) até em suas orações.
Então, vieram mais comentários: "Nossa! Vai começar tudo novamente!"
Depois dos desafios enfrentados com a primeira filha, eu entendia esse "começar de novo". Nós precisaríamos deixar de lado a situação de independência adquirida com a Mariana e voltar à etapa de cuidados intensos que toda criança pequena precisa. Mas eu estava com 27 anos, bem disposta, em uma situação muito mais favorável do que na primeira gravidez, então eu não enxerguei a diferença de idade entre as duas como um problema.

diferença de idade entre irmãos

Durante toda a gestação, Mariana foi uma grande companheira. Me acompanhou em quase todos os exames e consultas, conversava com a irmã através da minha barriga todos os dias, cantava, fazia carinho e sempre falava o quanto ela era amada e desejada. Este amor me encantou!
Quando Helena nasceu, chegou também o ciúme. Começaram as comparações com relação à atenção e à dedicação que a irmã recebia. Ela que viveu durante 8 anos como filha única, sentiu desconforto no momento real de dividir. Ao mesmo tempo, sempre dedicou muito amor e carinho à Helena. As cobranças e ciúmes eram direcionadas à mim e ao pai. Nesta época, a grande vantagem da diferença de idade, foi a independência/autonomia que Mariana já havia adquirido em alguns aspectos, o que facilitou a divisão do cuidado e atenção entre as duas.
Apesar de hoje ainda existir um pouco de ciúme, ele aparece com uma frequência bem menor. Helena tem, além de uma irmã mais velha, uma protetora pessoal, que assumiu o papel de guardiã. 

irmã mais velha

Mariana está com 11 anos e Helena com 3. O que percebo é que elas brincam juntas com uma frequência menor do que irmãos de idade próxima, mas brigam bem menos também. As preferências por programas de TV, filmes e séries também são diferentes, mas ainda conseguimos encontrar alguns que agradam as duas para assistirmos em família. É mais fácil envolvê-las em brincadeiras e esportes ao ar livre (que curtimos muito)!
Mesmo em casa, Mariana auxilia muito nos cuidados com a irmã. Ela já consegue dar banho, ajuda na hora da alimentação, nas atividades da escola e é uma grande companheira da Helena na hora de dormir. 
irmã mais velha diferença de idade entre irmãos

A minha experiência com a diferença de 8 anos entre as duas, tem sido muito positiva. Percebo mais vantagens do que desvantagens. Por isso, acredito que não exista uma regra ou um padrão com relação ao tempo melhor entre os filhos. Depende de cada família e do momento/situação que vivemos. Com o tempo, independente da idade, os irmãos vão se adorar! As manifestações de carinho e cumplicidade são diárias e observar este amor enorme, que só cresce a cada dia, faz nosso coração transbordar! O importante é que as crianças cresçam em um ambiente agradável, com afeto dos pais e a atenção que merecem. É com isso que devemos nos preocupar e nos esforçar para proporcionar aos nossos filhos. A diferença de idade é só um detalhe!

Abraços fraternos!


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Minha transição capilar!

Em maio de 2017 eu resolvi não fazer mais escova progressiva no meu cabelo. Costume que eu tinha desde fevereiro de 2006.
Após 11 anos de cabelos alisados com produtos químicos, eu olhei para minhas fotos de cabelos cacheados e me deu saudade! Além disso, minhas duas filhas tem cabelos cacheados. Lindos! A mais velha sempre amou seus cachos, sempre usou seu cabelo natural e começou a me questionar o motivo por alisar o meu cabelo, já que eu sempre elogiava o dela.
Eu expliquei que quando eu fiz a primeira escova progressiva, aos 18 anos, não existia muitos produtos para cabelos cacheados , tão pouco salões especializados para os cuidados dos cachos. A química foi uma alternativa prática. 
Antes da progressiva, eu usava o cabelo natural e eventualmente, fazia escova e prancha e gostava do resultado liso (e ainda gosto!). Eu tinha a liberdade de escolher se queria usar o meu cabelo natural ou liso. Depois da progressiva, perdi isso!

transição capilar, cabelos cacheados, não é moda é resgate
Meus 15 anos com longos cachos!
Fiquei muito dependente dos produtos alisantes. Usava meus cabelos nos tamanhos médios/longos e logo que a raiz começava a crescer, eu retocava a progressiva para igualar ao restante do cabelo.
Com o tempo, meu cabelo perdeu volume, ficou fraco, muito oleoso na raiz e seco nas pontas. Havia quebra dos fios e muita queda. Veio a segunda gestação e após o parto, a queda aumentou demais!
Fiquei durante toda a gestação e fase da amamentação sem fazer nenhuma química. Mas sempre mantinha os meus cabelos escovados e pranchados, para igualar a raiz ao restante do comprimento. Foi então que minha irmã Marina (que sempre elogiou os meus cabelos cacheados) sugeriu que eu cortasse e parasse de alisar meu cabelo. Mas na época eu não escutei o seu conselho e assim que parei de amamentar, fiz mais uma progressiva!

transição capilar
2011 com longos cabelos lisos!
Surgiu então a onda dos cabelos cacheados! Comecei a ver amigas e conhecidas iniciando a transição, muitas inspirações, novas tendências, uma variedade enorme de produtos para tratar e cuidar dos cachos (comecei a usar na minha filha), salões especializados para corte e tratamento...Tudo isso me encorajou. Somou-se ao apoio da minha irmã, ao admirar todos os dias os cachinhos das minhas filhas e então, decidi resgatar a minha identidade!
Fiz a ultima progressiva em maio de 2017. E em junho eu fiz o primeiro corte. Optei por não tirar toda a progressiva de uma vez (para isso, só cortando muito curto). Meu cabelo estava na cintura e cortei na altura dos ombros. Mas continuei fazendo escova e prancha para igualar a raiz ao restante dos fios.
Em março de 2018 fiz um novo corte. Tipo long bob. Depois desse corte decidi que eu não igualaria a raiz às pontas e sim o contrário: as pontas é que seriam igualadas à raiz. Comecei a utilizar produtos que auxiliavam na finalização e definição dos cachos. Mas ainda alisava a franja para ficar "mais ajeitado". (essa ainda era a minha visão)

transição capilar

Durante todo esse processo eu tive várias inspirações e foi conversando com uma delas que recebi a indicação de um salão especializado: Nataly Sgoviah Conceito Cachos. Fui no Instagram, vi vários "antes e depois" e na mesma hora resolvi marcar o meu horário, para tirar todo o cabelo que ainda estava alisado.
Fui, sem falar pra ninguém, cortar meu cabelo bem curto, como eu nunca havia usado! E que atendimento perfeito eu recebi! Fiquei encantada com o corte, a consultoria, as informações, as técnicas que aprendi, o apoio e a qualidade dos produtos. Quando me olhei no espelho após o corte e o tratamento dos meus cabelos, fiquei admirada! Parecia outra pessoa! Eu saí de lá tão feliz e realizada. Livre!
Postei o resultado no Instagram e recebi muitos elogios, palavras de apoio, de incentivo, que me fizeram ter ainda mais certeza de que eu estava no caminho certo.

Corte em Setembro de 2018
Quantas mudanças internas vieram junto com essa transição. Durante 1 ano e 7 meses (período em que estive neste processo), muitas coisas mudaram na minha vida.
Na semana passada, minha irmã Marina (sempre me incentivando), me indicou um filme para assistir: Felicidade por 1 fio, da Netflix.
O filme foi baseado no primeiro livro da série da autora Trisha R. Thomas chamado Nappily Ever After ("Crespos para Sempre") e fala da jornada de uma mulher em busca de si mesma e de seu cabelo natural. Em uma jornada de autoconhecimento. Recomendo em especial para quem quer passar, está passando ou já passou pela transição capilar. Criamos uma identificação: estes impasses não são apenas nossos, não estamos sozinhas!
Eu gostei demais do filme e ele mostra claramente o que eu percebi em mim. Quantas mudanças internas e comportamentais surgiram após o corte! Era o que faltava para fechar  meu 2018, que foi um ano decisivo e transformador!
Hoje estou curtindo o meu cabelo curtinho e pretendo deixar meus cachos crescerem bastante! Aprendi a amar e cuidar do meu cabelo natural. E sei que o dia que eu quiser, eu posso fazer uma bela escovinha e usar ele liso também!
Tô amando essa liberdade!
Agradeço imensamente às minhas filhas cacheadinhas que foram meu maior incentivo. Quando eu pensava em desistir, olhava para o cabelo delas e já queria o meu igual! À minha irmã Marina pelo apoio durante esses 1 ano e 7 meses. E a todas as mulheres lindas que passaram por esse processo e foram minhas inspirações!

"As mulheres podem continuar usando entrelaçamento se quiserem, elas podem alisar o cabelo se quiserem, é uma escolha, não há nada de errado com isso. 
Mas também precisamos que elas saibam que há beleza no cabelo natural." 
Felicidade por 1 fio



terça-feira, 25 de setembro de 2018

Pilates na Gestação!

É muito comum recebermos em nosso estúdio, gestantes que foram orientadas a praticar Pilates pelos médicos que as acompanham.
Você sabe porque este método é tão recomendado por especialistas?

Pilates na gestação
Fonte: Blog Pilates

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A Síndrome da Adolescência Normal. Já ouviram falar?

Organizando as caixas da mudança, achei alguns materiais da faculdade e resolvi dar uma olhada. Encontrei uma apostila das matérias de Psicologia e Psicomotricidade (que cursei durante um semestre), e um capítulo me chamou muito a atenção: "A Síndrome da Adolescência Normal". Resolvi pesquisar mais sobre o assunto.
Estou vivendo grandes desafios e descobertas com minha filha mais velha. Ela está com 11 anos, e segundo a sua pediatra e alguns estudos que procurei, a fase da adolescência se estendeu. Pasmem! Agora vai dos 10 aos 24 anos (há outras teorias e podemos falar sobre os motivos em outro post)!
Então, a convivência com nossos filhos será maior na adolescência do que na infância. Mais uma vez, vamos nos preparar!
Adolescente em viagem