quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Dinheiro compra tudo?"

Início de ano sempre é tempo de traçar metas, planejar e se reorganizar! Em uma dessas organizações, encontrei um livro que a Mariana, minha filha mais velha, utilizou na escola em 2017: "Dinheiro compra tudo?", da autora Cássia D'Aquino, Editora Moderna. O título é bem interessante e atrativo, então eu resolvi ler!
Fiquei realmente encantada com tudo que o livro trás e com a organização dos capítulos: 
  • A história do dinheiro
  • O bê-á-bá do planejamento
  • Consumidor x consumista
  • Consumo consciente


dinheiro compra tudo

Confesso que li muitas coisas que não sabia e a forma simples, didática e interativa como os assuntos são colocados, deixam a leitura ainda mais prazerosa.
E porque resolvi falar sobre esse livro aqui?
Eu achei interessante o fato da autora trazer a educação financeira para crianças, e mais ainda, trazer reflexões sobre o consumo consciente.
Vivemos em uma época em que nossos filhos são bombardeados a todo momento, pelas diversas mídias, a comprar, a consumir, a TER! São influenciados e incentivados a possuir. E será que eles sabem o VALOR REAL das coisas?
Em um vídeo breve, Marcos Piangers conta um episódio que viveu com uma de suas filhas, ilustrando exatamente isso: o VALOR. Segue o texto referente ao vídeo:

"Os olhinhos da minha filha de quatro anos brilhavam enquanto ela segurava uma caixa grande de cor roxa onde lia-se “Doutora Brinquedos”. Um estetoscópio falso, uma maletinha falsa, um termômetro falso, uma bomba de medir pressão sanguínea falsa por exorbitantes R$ 89,90. “Compra, pai?”.
As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Elas sabem apenas que querem tudo aquilo que seja novo e brilhante e que tenha aparecido na televisão ou que tenham visto na casa dos amiguinhos. Pra comprar um amontoado de plástico por R$ 89,90 eu precisei trabalhar, responder e-mails às 3h da manhã, eu precisei viajar e ficar longe de você, minha filha.
As crianças não sabem de nada disso, e eu tenho certeza que, se soubessem, não pediriam nada muito caro. Um amigo meu, esses dias, perguntou ao filho o que gostaria de ganhar de aniversário. “Qualquer coisa, pai?”, perguntou o filho. “Qualquer coisa, filho”. Meu amigo trabalhava como um condenado e isto fez dele um homem muito rico. “Então, eu quero um dia inteiro com você, pai”. O pedido de presente mais especial na vida daquele pai.
Vivemos a vida como se vive uma gincana, pagando contas, conhecendo pessoas, organizando a agenda, levando filho pra escola, ligando pra sogra pra ver se ela pode ajudar, colocando desenho na televisão, fica com o tablet agora pro papai poder trabalhar, papai trouxe um presente pra você da viagem. A gente diz que tem que ser assim, um dia você vai entender, e a criança entende o recado. É assim que é a vida. A criança não nasce sabendo o valor das coisas, a gente ensina o valor das coisas pra ela.
“Filha”, disse eu naquela tarde, “deixa essa caixinha aí e vamos continuar caminhando. Vai que a gente encontra alguma coisa mais legal?”. Dez metros à frente, uma loja vendia adesivos de borboletas brilhantes por cinquenta centavos. Foi o presente mais fantástico em meses: aqueles adesivos enfeitaram unhas, espelhos do banheiro, painel do carro. As borboletas tinham nomes, me acompanhavam coladas na minha roupa, de vez em quando ainda encontro algumas no bolso da calça. As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Os adultos também não."
o valor das coisas

Após ler o livro e assistir o vídeo do Marcos Piangers, refleti sobre a urgente necessidade daquela frase tão usada: "A gente se preocupa em deixar um mundo melhor para os nossos filhos, mas nós deveríamos nos preocupar (também) em deixar filhos melhores para o mundo." Adultos mais conscientes, preocupados com o meio ambiente, menos consumistas e mais humanistas! Em uma semana de tanta tristeza para nós, com o crime em Brumadinho devido a ganância de muitos, cabe a nós pais a responsabilidade de formarmos cidadãos diferenciados para este mundo!
Deixo então a dica de leitura com as crianças e recomendo a quem ainda não conhece Marcos Piangers, que assista seus vídeos, leia seus livros, seus textos... São ótimas reflexões!
Abraços fraternos!




terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Mafê fez 1! Aniversário com tema João&Maria


Nossa pequena Maria Fernanda fez 1 aninho e comemoramos com uma linda festinha em dezembro de 2018. Somente hoje estou conseguindo vir aqui contar pra vocês, mas, para quem acompanhou viu o encanto de comemoração que tivemos! Vou deixar fotos para inspiração e também os contatos de todos os parceiros que fizeram o nosso dia muito mais que especial. Então...vamos lá!



segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Deixa Ele Assediar?


Há umas semanas, fui ao aniversário de uma amiga num bar da região Noroeste de BH. A casa estava cheia, música alta, ambiente escuro, dançava tranquilamente até que um homem aproximou:

- Não é não? Ele perguntou.
- NÃO É NÃO!!! Respondi.
- Mas você não vai me dizer não.
- Claro que vou! Não sou obrigada!

Simulou uma partida. Voltei a dançar. Ele não foi embora. Segurou forte meu pescoço e tentou beijar a minha boca. Esforcei para que não conseguisse e gritei para me soltar. Ele desapareceu na multidão. 

Senti todo o ódio e vulnerabilidade da qual somos vítimas. Nem sequer havia olhado para seu rosto ou reparado qualquer detalhe naqueles segundos para começar uma caça ao assediador. Foi como um fantasma para mim, daqueles que despertam nossos mais profundos medos. Aqueles que toda mulher sabe quais são!

Existe sempre uma dor, a nossa própria dor, a dor por nossas irmãs, a dor de saber que somos muitas e que os desfechos podem continuar a piorar enquanto eles se armam, porque nós estamos na linha do fogo nas residências e nas ruas, por sermos mulheres, por apenas dizermos NÃO ou por nem termos a chance do NÃO. Nosso corpo não é a sua propriedade!

Deixa ele assediar? Não! Nós vamos gritar! Vamos continuar gritando! Por nós, pelas que vieram antes de nós e pelas que vêm em seguida. 

Vamos denunciar! Seguiremos de mãos dadas, unidas! 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Patria Armada Brasil e os nossos filhos?


"Sempre me lamentarei por não ter tido mais tempo com você, meu filho"

Você já imaginou lamentar pelo tempo que não teve com seu (s) filho (s)? E quando perdemos para um tiro disparado acidentalmente?

É com esse título que começo o meu texto. Esse mesmo título "PÁTRIA ARMADA BRASIL", que estava estampado no Jornal Super Noticia de Belo Horizonte no dia 16 de janeiro de 2019, um dia depois do atual presidente assinar o decreto, que altera regras para facilitar a posse de armas de fogo. Dentre essas mudanças estão o tempo de validade do registro que foi de 5 para 10 anos (militares e civis), sendo que não é mais preciso mais informar a "necessidade de se ter uma arma", só será preciso informar que mora em área rural ou em alguma cidade violenta, ou se é agente de segurança. Ah e lembrando que agora, o cidadão poderá ter a posse de até 4 armas.

Porem, meu texto de hoje, não é para informar como e aonde conseguir a posse dessas armas, porque eu sou COMPLETAMENTE CONTRA, mas para dizer que a primeira lembrança que veio a minha cabeça após ler essa chamada no jornal, foi a do Bruno.
E não, não é da minha família, mas eu como mãe de duas crianças,  me senti um tanto quanto mãe dele também. Acho que todo mundo que acompanhou essa trajetória triste, sentiu meio que família da família dele. Um disparo efetuado acidentalmente bem na sua testa. Através da curiosidade de dois adolescentes de 15 anos, no bairro Xangrilá em Contagem no dia 25/08/2017. A arma era do pai e estava carregada com 4 balas em cima do guarda roupa e eles pegaram para ver, acontecendo assim, acidentalmente o disparo. Doído ler né? E aí? Será mesmo benéfico termos armas em casa? E nossos filhos? Será que posso mesmo deixar meus filhos irem para a casa de alguém que possui arma (s)? Vou escrevendo esse post e meu estomago vai revirando. Porque eu tive que ir atrás de alguns elementos e pedir autorização para a tia dele. Ana Paula, é namorada de um amigo da nossa família, que acabou virando nossa amiga também. Um doce de menina... Inteligente, família e muito divertida. E não devia passar por aquilo, foi pesado demais! Em um dia seu sobrinho está ali, vivendo a vida de um adolescente comum, se divertindo, paquerando, conversando em suas redes sociais e no outro? Deitado em uma maca de hospital, sangrando? Com seu pai recebendo uma ligação do hospital pedindo para comparecer imediatamente ao local, pois seu filho estava entre a vida e a morte. Por conta de uma curiosidade, o tiro foi disparado, como eu disse, acidentalmente, mas que custou a vida do Bruno. 

'Seu amor é algo que jamais esquecerei e seu sorriso será para sempre um motivo do meu sorriso aparecer. Quem me dera se fosse possível o tempo voltar p eu te proibir de ir para a casa de seu amigo. Não vou ficar lamentando o pq eu n te proibi de sair mas para sempre me lamentarei de não ter tido mais tempo com você. Tenho a certeza de que os melhores momentos da minha vida foram ao seu lado e que jamais viverei novamente com qualquer outra pessoa na mesma intensidade. Sua felicidade sempre foi a minha felicidade. Seus sonhos eram compartilhados comigo.'
O Bruno se foi! Deixou uma dor imensa na família, nos amigos e em mim. Queria escrever mais, porém não estou conseguindo!! A voz da entalada, a cabeça pensando mais rápido que os dedos conseguem digitar. Me desculpem. Achei que seria mais fácil, mas não foi.
Está doendo ler os relatos do Fábio e outros tantos relatos sobre pessoas que perderam pessoas queridas com armas disparadas acidentalmente dentro de casa. 
Um tiro fatal! 
Dói porque eu penso em meus filhos. Sei que na minha casa não entrará uma arma, mas e na casa do meu vizinho? E na casa do coleguinha de escola? Aqui em casa conversamos de tudo, tudo! E eles sabem do perigo. Mas e meu coração de mãe a partir de agora com esse decreto? 

Deixo aqui o relato do Fábio, pai do Bruno, escrito em 04/09/2017:

'Há um mês atrás - 25/08 - 18:10: acabo de receber uma ligação no meu trabalho. Uma pessoa querendo falar com o responsável por Bruno Leonardo R D Silva. Respondo imediatamente: sou eu, pois não? 
A voz do outro lado continua: Sr. Fabio, o Sr seria o pai dele? Eu respondo: sim! Sou a assist social do hosp munic de Contagem. Seu filho acaba de dar entrada aqui conosco com um tiro na testa. Pronto...meu mundo desabou neste instante. Um buraco negro se abre nos meus pés e sinto que estou caindo em um precipício. Aviso quem eu vi q estava indo ao hospital. Minhas pernas não respondiam aos meus comandos e a cabeça não sabia se enviava raciocínio ou se mandava eu chorar. Indo contra todos, saí ao seu encontro correndo pedindo a tds oração. Me atrasei uns 20 min pois me perdi no caminho, tamanha desorientação. Ao chegar no hospital, me deparo com A PIOR CENA DA MINHA VIDA. Vc estava ali, jogado naquela maca fria, sem roupa, sangrando...na luta entre a vida e a morte. O médico avisa: menos de 1% de chance dele voltar. E se voltar, q o milagre seja bem feito pois ele voltaria totalmente sequelado. E eu me pegava em pensamentos únicos c Deus pedindo q um milagre da ressurreição fosse feito. Um milagre q, no meu íntimo, eu já sabia que não seria possível. Neste momento eu apenas pensava: e agora? Como vai ser minha vida? Como vai ser minha caminhada. Eu ja estava sofrendo por uma triste perda recente e agora você? Você vai me abandonar? Pq filho? E nosso combinado? E nossas histórias futuras? Pois é...não deu! Vc partiu..deixamos vc ir como vc nos pediu. Mas nós q ficamos, estamos assim: dilacerados. Estamos tentando, eu estou tentando...mas longe de conseguir. Muito longe. E na minha cabeça? Você está como nesta foto: dormindo. Ao meu lado da cama. E eu te dando nosso famoso bj na testa q tds os dias basicamente existiam. 
Ahh filho, como dói ter q aceitar q vc se foi. Que nos veremos somente em outro plano. Que terei que viver o resto de minha vida (vida?) sem vc! É, tenho que viver. E daí sim, esperar eu acordar do meu pesadelo e ao abrir os olhos, vc estará lá p me receber falando o seu: ei pai, “bença”, te amo! Que saudade! Te amo para sempre mesmo depois do fim!!'


E volto. Tenho muito a dizer sobre isso. Sobre armas, disparos acidentais e sobre mortes. 
Vou me preparar e volto. Mas, será que podemos pensar um pouco mais sobre esse assunto de termos armas em casa?

Um beijo grande. 

p.s. Ana, obrigada por permitir falar sobre esse assunto. Sinta-se abraçada <3

Beijo,






sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Lições de costura


Minha mãe costura impecavelmente e a vi costurando a vida toda. Brincávamos no meio de moldes, linhas e alguns alfinetes...kkkkkk. Eu e meu irmão éramos aqueles irmãos bonitinhos que andavam arrumadinhos, com roupinhas estilosas, produzidas por ela! No mínimo se achava um máximo vestindo os seus filhos né? Hahahaha! Mais que um hobby era também uma economia ter as roupas feitas pela mãe! De vestidos à casacos, ela fazia tudo! 

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

7 dicas para transformar seu ano


A cada Janeiro viramos o ano com um milhão de expectativas e promessas de um ano novo diferente de tudo que já vivemos e o que fazemos para isso ser realmente efetivo? As mesmas atitudes irão refletir os mesmos resultados e não é isso que a gente quer, né? Então comece a mudar você mesmo! Separamos alguma dicas para começar o ano com tudo:

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Descuide-se para se cuidar, ainda dá tempo!

Felicidade está nas horinhas de descuido! Naquele momento que você não programou para encontrá-la, que você está observando seu filho fazer uma coisinha boba de nova descoberta; que você foi pega de surpresa com uma ótima notícia, ou, porque não, quando você descuidou-se literalmente. Esqueceu das responsabilidades da vida por uma noite, deu uma relaxada de todas as cobranças que te cercam, fez algo que amava antes de ser mãe, antes de ser tão responsável.

Eu fui na melhor balada da minha vida esse sábado! Com meu marido e alguns amigos! Foi a melhor porque eu sai pra dançar depois de um bom tempo, e sem nenhuma gota de álcool, dancei até 5h da manhã. Quando tocou: "Olha a brincadeira da tomada, chega pra cá, pra brincadeira da tomada! tchan tchan!"; vi que eu estava no lugar certo! 

Os trinta estão batendo na minha porta, mores! Essa música é do auge da minha juventude. Eu dancei como se o mundo fosse acabar, meus pés estavam um pó, mas começava outra dos tempos de aerobahia, lá estava eu de novo em pé. descalço, dançando! Foi a melhor balada da vida, pois eu estava mais madura a ponto de não me importar com os outros e mais leve a ponto de só querer dançar, dançar e dançar.

Descuide-se para se cuidar, ainda dá tempo!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Vamos realizar nossos sonhos?


Mais um ano se foi. 
E que ano, não é?!
Tanta coisa aconteceu, tantas mudanças ocorreram no mundo. E com você, algo mudou?

O tempo passa, a gente cresce, amadurece, aprende com erros... E essa época do ano é quando traçamos metas. Então, que tal fazer um pote com suas metas e sonhos?
Mas vamos fazer algo mais complexo e completo...

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mulher, Floresça em 2019!


Está pronta para 2019? Está pronta para mais um ano? Está pronta para fazer algo por você? Algo novo por você? Quais seus sonhos? 

Já escreveu no caderno a lista de metas para o ano que principia? É um bom começo!

Outro bom (re)começo é (re)lembrar que você é capaz, que a maternidade não invalida a mulher que você é, nem os sonhos que existem nela. 

Não importa! Não importa se todo o mundo quer que você seja "apenas" mãe, você pode ser o que quiser! Você pode ter sonhos, você pode querer o mundo, você pode mudar de profissão, você pode ser nômade, você pode voltar para os bancos da escola, você pode ser artista, professora ou autônoma. 

Você pode ser o que quiser porque você é livre! Outras vieram antes de nós e morreram para que fôssemos livres e nós também morreremos lutando para que nossas filhas também sejam.

Lugar de mulher é onde ela quiser!

sábado, 22 de dezembro de 2018

Picolé caseiro de água de coco

Enfim o verão chegou!
E mal começou e já podemos constatar que será o verão mais quente da história. Agora, verão combina com férias, que combina com crianças e combina com muito diversão. E nessa diversão, Laura e Pedro me deram uma ideia de post para o blog, pediram para juntos fazermos picolé de frutas caseiro e chup chup. 

Entrei de férias, fizemos alguns testes la em casa e esqueci de tirar as fotos dessa diversão na cozinha la de casa. Mas vou deixar a receita do picolé que fizemos la em casa.

Picole de água de coco
Picolé de água de coco - Fonte: Pinterest

Picolé de frutas + água de coco

Ingredientes:

  1. Frutas de sua preferência. Utilizei maça, carambola, kiwi, um pouco da polpa de maracujá, manga e morango
  2. Água de coco até cobrir os potinhos.
  3. Palito de picolé

Modo de fazer:

Corte as frutas em rodelas e pedaços pequenos. Coloque da maneira que desejar nos recipientes, coloque o palito de picolé e logo em seguida despeje a água de coco ate cobrir. Como coloquei maracujá, coloquei por cima do líquido do coco. Leve ao freezer por mais ou menos 1 hora ou até que esteja completamente congelado. 
Pronto, só se deliciarem!

P.s. Caso não tenha recipiente próprio de picolé, pode ser usado um copo descartável na mesma ordem. E para tirar o picolé, basta "descascar" o copo quem nem uma banana. 

Vou fazer essa semana, pós natal com os meninos de novo e prometo não esquecer de tirar foto. 

E você, o que tem feito com seus filhos nessas férias?

Que tal aproveita o verão + as férias e se divertirem na cozinha juntos?

Aproveitem! Boas festas e um ano de 2019 repleto de realizações e felicidades <3

Beijo grande,





quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Decoração de Natal fora do óbvio


 A vida é um FELIZ atrevimento.

Ita Portugal


Quem me conhece sabe o quanto amo ambientar espaços  para confraternizações. Para mim decorar festas, eventos familiares , de trabalho ou  igreja são possibilidades de demonstrar meu cuidado e amor ao próximo. 
Gosto de criar , mesclar estilos , agregar objetos  afetivos em cada mesa posta ou ambiente que decorado. Atrevo-me muito nesse universo de festas temáticas e criativas.rs


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Amo parede de tijolinhos!!!!


 Este ano  fiz decoração de Carnaval, dias Mães, das Mulheres, Páscoa, aniversário de criança, de pré adolescente, chá de Bênçãos,  Festa Junina, Chás, dia dos Pais, dos Professores e também confraternização de final de ano . Tudo como muita criatividade e pouco dinheiro.

Bem,  não há segredo: há cuidado , criatividade e afeto. Decorar é um hobbie que gosto tanto quanto viajar, ler e fotografar. 

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Frutas  frescas!

Para a confraternização de final de ano do  meu trabalho fiz, com ajuda importante de amigas, uma decoração de Natal mais natural e sustentável. Utilizamos galhos, pinhas, juta, frutas, sementes, objetos de acervo pessoal  e fotografias para a ambientação.
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Detalhes

Fui conhecer o lugar da festa com antecedência para  ir "desenhando" as possibilidades de decoração  na cabeça e no papel . O local é muito bonito : um espaço gourmet  dentro de um bosque. A decoração  tinha que valorizar o espaço verde do lugar. Vermelho, verde e tons terrosos deram  o tom à  paleta de cores.


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Itens decorativos  do acervo pessoal dos meus amigos!

Idealizei muita coisa, mas fui delimitando as ideias e focando em uma decoração sustentável e possível para o curto orçamento que tínhamos.


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Água saborizada? Temos!

Não gosto de descartáveis . Quanto menos lixo no final da festa , melhor. Costumo ressignificar objetos para ter uma decoração  única , diferenciada... Porta retratos e troncos  podem se transformar em bandejas, por exemplo.

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Detalhes

As mesas do espaço gourmet são de madeira e há uma bancada de madeira de demolição linda que serviu de aparador para  bebidas e guarnições.

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Frutinhas para o preparo de  drinks

 Luiz, um amigo querido, me  presenteou com um exemplar de  tuia holandesa , emprestou um vaso maravilhoso de cerâmica e uma bandeja enorme de tronco de árvore. Usei a bandeja como centro de mesa . Utilizei frutas, vasos de tempero, mini panetones e pinhas para decorar o tronco.

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Madeira, velas, ferro, vidros , cerâmicas , frutas e sementes não podiam faltar.


Minhas amigas Luciana, Maristela, Marcela, Kelly e Valéria ajudaram com objetos pessoais e também com mão de obra no dia da festa. 

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Parceiras na "inventação" de moda


Para fazer uma árvore de Natal utilizamos galhos de árvore, fotos da equipe, bolinhas de Natal e fuxicos. A parede de tijolinhos ficou ainda mais linda com nossa arvore de galhos. Vocês não acham?

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Árvore de Natal feita com galhos secos


Detalhes que eu amo...


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Fotos


As possibilidades de festas para todos os gostos  estão ao alcance de todos. O que faz a diferença é o olhar , a sensibilidade, o foco e a criatividade. Há festas para todo tipo de bolso. Eu prefiro as mais simples , mas cheias de significado .

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Priorizo  comemorações com  memória afetiva, com detalhes... são comemorações essenciais e únicas. Momentos de partilha, comunhão, cuidado, delicadezas e afeto. A vida deve ser comemorada,  sempre!

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As pessoas perguntam de onde vem tanta inspiração para minhas decorações:  creio que minhas viagens, minhas poesias, fotografias diárias, Instagram e Pinterest são os responsáveis por tanta nutrição. rs

Há inúmeras possibilidades há um click no "Google". Defina seu estilo e mãos à obra!!!!

Algumas ideias inspiradoras do @pinterest

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Tuias holandesas


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 A juta é um material bem versátil!



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Mesa posta




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Combinação perfeita




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Arranjo lindo de mesa


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Ideias de árvores de Natal



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Mesa posta



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Inspiração total!

 A ambientação pode ser  inspiradora , mas o mais  importante não pode faltar :


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O essencial do Natal!




 "Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de continente a continente. E será Natal para sempre! " Carlos Drummond de Andrade


Feliz Natal para todos.

Com carinho,
 
Fernanda Grey 
@arcoirisnomeuceuu


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Ensaio de Natal


Natal é uma das épocas que mais amo no ano, bem como amo registrar com fotografias a data. Este já será o meu quinto Natal com a Nina, e agora com participação especial da Ana Sol (ainda na barriguinha)!!!! A cada ano uma experiência diferente! No ano passado fotografei a Nina no cenário que havia montado mas acabei ficando de fora das fotos né? Hahahaha! Coisas de fotógrafo! Maaaaas nesse ano recebi um convite especial do fotógrafo e amigo Marcos Pessoa para participar de um ensaio natalino com a Nina e a Sol!!! Fiquei tão feliz! Até então a fotógrafa aqui, que é bem no estilo "casa de ferreiro espeto de pau", não havia feito fotos gravidinha! Sendo assim, foi uma ótima oportunidade para guardar em fotos mais um Natal em família, e também marcar este momento em que estamos tão felizes com a gestação de mais um bebezinho!

Etiquetas de Natal


Natal chegando por aqui e não podia faltar aquela etiqueta lindinha né? Nesse ano consegui me programar com antecedência e os presentinhos já estão embrulhados e com etiquetinhas que eu mesma fiz! Como amo muito nossas leitoras vou compartilhar o arquivo para que possam baixar e usar por aí também! Montei as etiquetas com imagens gratuitas do Freepik!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Nossas Crianças e o excesso de tecnologia

A uma semana atras, eu estava com a Lara na espera para a sua terapia semanal (já começa por ai, as crianças hoje em dia precisam muito mais de recursos para saber lidar com suas emoções que antigamente, percebem?) e uma cena me chamou atenção... eu descrevi ela em meu instagram:

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Carta para Rafael - Cirurgia, pós operatório e volta para casa.



Boa tarde, meu amor! Você agora só fica querendo ficar no chão se arrastando, já está quase engatinhando e a mamãe está doida para te ver sentado sozinho. 

Tem uns 15 dias que a mamãe fez a cirurgia de retirada da mama e vou te contar como foi. 



Finalmente fiz a cirurgia, estava em pânico, muito pânico. Foi feita em uma quarta feira e nos dias anteriores fiquei agarradinha com você te carregando no colo o dia inteiro, porque sabia que ia ficar um bom tempo sem poder fazer isso. Só saí de casa para ir ao cirurgião plástico fazer algumas marcações no peito. 


A noite te coloquei para dormir e fui dormir também. No outro dia cedo, fui com o papai e a vovó para o hospital e chegando lá tudo aconteceu muito pontual, subimos para a sala de preparo para a cirurgia e troquei de roupa. A tia Maria Luisa (Malu) chegou e eu comecei a chorar, chorei muito e não sei explicar o porquê. Estava feliz porque ia tirar o resto de câncer que poderia ter sobrado da mama, mas estava triste de estar passando por aquilo. A tia Malu ficou o tempo todo conversando comigo e segurando minha mão. Entramos para a sala de cirurgia e pedi para o anestesista usar o cateter e ele falou que não podia, o cateter era precioso e deveria ser usado apenas para a quimioterapia. Tudo bem, a tia Malu estava segurando minha mão e conversando comigo enquanto eles puncionavam a veia, então eu nem senti. Puncionaram na mão e foi ótimo, logo adormeci. 

Acordei 5 minutos depois (umas 4 horas) e rapidinho já me levaram para o quarto. No caminho encontrei com o papai no elevador voltando do almoço.

Não lembro direito o que aconteceu durante o resto do dia. Lembro que recebi a visita da tia Claudinha, do Tio Otávio da equipe do cirurgião plástico que inclusive falou que tinha ocorrido tudo bem na cirurgia e já tinham conseguido encher 300ml do expansor. Fiquei muito animada, mas quando olhei para baixo o peito estava achatado e muito torto, ele falou que era assim mesmo, o músculo ainda estava se adaptando e esse não era o resultado final, fiquei decepcionada. 

A tia Malu chegou logo em seguida explicou tudo que tinha sido feito na cirurgia, falou que eu tinha perdido muito sangue (o que me rendeu o apelido de menina amarela pela tia Lu) e iria me receitar uma suplementação de ferro. Ela mexeu na axila, o que me deixou bem dolorida e pedi para aplicarem morfina, logo adormeci. 

Também não lembro de muita coisa do dia seguinte, estava tomando morfina de 6 em 6 horas, então só dormia e vomitava. O papai comprou picolé de limão e tangerina e foi ótimo. Recebi a visita da tia Pri, tia Natty, tia Helô, tia Claudinha e do tio Enaldo oncologista que ficou rindo de mim, porque a tia Malu contou para ele que eu tinha arrumado uma choradeira danada antes da cirurgia. 

Eu estava ótima a noite quando recebi a visita do tio Otávio com o tio Alfonso (cirurgião plástico) e da tia Malu. Quando ela saiu do quarto, pedi a Morfina que demorou um pouco para chegar e foi aplicada junto com a Dipirona e com um outro remédio para dormir, na hora pensei: 

“Essa mistura não vai prestar... bom que só vou acordar amanhã de manhã!” 

5 minutos depois (no dia seguinte de manhã), acordei e a vovó estava no quarto. A única coisa que lembro é que tomei banho e recebi alta. 

Eu não estava conseguindo ficar em pé sozinha e no estacionamento do hospital o papai me olhou bem, me achou muito pálida e ligou para a tia Malu. Ela mandou voltar comigo para o Pronto Socorro e foi lá me ver. 

Assim que ela chegou, me examinou e falou que ia fazer um exame enquanto eu tomara um soro para tirar o excesso de medicamento do sangue (eu não consegui acordar de manhã e aplicaram a morfina que eu pedi e a dipirona de novo).

Fomos para o box, deitei na maca e começou a luta para puncionar a veia. Foi muito difícil, tiraram o sangue do pé e veio uma enfermeira da pediatria e outra do laboratório para tentar punsionar e mesmo assim foi difícil. O resultado do exame ficou pronto e eu ia precisar de uma transfusão de sangue. As enfermeiras do banco de sangue chegaram e comecei a chorar. A tia Malu segurou minha mão e me mandou concentrar e conversar com ela. Ela falou: 

“- Vamos pedir para a Desatadora dos Nós desatar mais esse nó da sua vida!”



Fechei os olhos e fiz uma oração, nem senti quando puncionaram, elas conseguiram com um cateter infantil, bem fino e o sangue da bolsa demorava para passar, mas passava. Eu ia precisar de duas bolsas de sangue e a enfermeira falou que tinha que ser feito de 1:30 a 3 horas. O sangue é frio e dói bastante quando entra na veia. 

A tia Malu foi embora e falou que ia voltar mais tarde. 

Passando 3 horas, olhei para cima e não tinha tomado nem metade da bolsa de sangue ainda, comecei a pedir para usarem o cateter, porque já tinha lido que em uma emergência podia usar. 

Veio uma outra enfermeira do banco de sangue e falou que a transfusão podia ser feita em 4 horas e estava tudo bem. Ela aumentou o fluxo do sangue e senti uma dor pulsante, comecei a chorar de novo e ela falou: 

“- Me desculpe estar fazendo você passar por isso."
"- Só que eu não precisava estar passando por isso, eu tenho um cateter!"
"- A gente não punciona o cateter." 
"- Pois é, vocês todos deveriam estar treinados para isso, porque ele é colocado para facilitar e vocês ficam querendo ter trabalho! Cadê o pessoal da oncologia? Busca alguém lá por favor, amor!" (pedi ao papai)

Alguém falou que o tio Enaldo não autorizava usar e eu falei: 
“- O cateter é meu e não vi ninguém ligando para o Enaldo para perguntar! Alguém ligou??? Liga aí, amor!” 

Ele ligou e explicou: 
“- Dr. Enaldo? Boa tarde, a Maria Cláudia precisou voltar para o hospital e está fazendo uma transfusão de sangue. Ela está querendo usar o cateter.... ah, NÃO PODE?"
"- Fala pra ele que não gosto mais dele!"
"- Ele mandou falar que tudo bem, mas que não pode!” 

Eu estava muito brava, o lenço na cabeça estava me incomodando e tirei: 
“- Não posso fazer nada que quero, então não vou ficar com nada me incomodando.” 

A tia Lu entrou no box e me apelidou agora Vampira Estressada. Virei uma personagem que antes era Menina Amarela, depois virei Menina Amarela quase Rosa e por último Vampira Estressada.


Ainda estava sentindo uma dor pulsante e ouvi alguma enfermeira falando: 

“- A Dra. Maria Luisa já está vindo e vai avaliar se libera ou interna de novo...” 

Quando ouvi isso, entrei em pânico! Foi a primeira vez que fiquei com medo de não sair mais do hospital, comecei a chorar muito, mas fiquei quietinha mesmo com a dor para que não desse nenhum problema com a transfusão. 

Passou um tempinho, a tia Maira que já tinha sido médica da mamãe a alguns anos entrou no box e falou que a tia Malu tinha pedido para ela ver como eu estava e falar que já estava chegando. Perguntei se ela não lembrava de mim e ela falou que não. 

Falei que o cabelo fazia diferença mesmo e ela tinha me visto poucas vezes. Ela falou que isso que eu estava passando era passageiro e logo ia passar. Falou de uma médica da equipe que tinha tido câncer de mama a uns 5 anos e estava ótima trabalhando com elas lá! Pedi para ela vir conversar comigo e foi ótimoooo! 

A tia Adriana ficou um tempão conversando com a mamãe e rimos muito, ela me contou a história dela e falou que depois que eu receber alta do tratamento, qualquer dor de barriga vou achar que o câncer voltou, mas que depois de um tempo nem vou lembrar mais que algum dia estive doente. Foi Deus que mandou ela estar lá, porque fiquei muito mais calma depois que conversei com ela. 

A tia Malu chegou e a gente estava conversando. Ela conversou um pouco com a gente também e falou que eu ia tomar a outra bolsa e receber alta para ficar com você, mas precisava voltar no outro dia de manhã para fazer um novo exame e prometi que voltaria. A segunda bolsa foi mais rápida, porque não reclamei da dor no braço, só pensava em você. 

Chegamos em casa e subi no elevador chorando porque me vi no espelho. Entrei em casa pedindo para tirarem todos os espelhos da casa quando te vi sentadinho no sofá com a tia Miriam, você abriu um sorrisão e toda dor, incômodo e desespero desapareceram. 

Hoje estou bem mais calma porque entendi que é tudo passageiro e já estou ansiosa para a próxima cirurgia de retirada da prótese e colocação do silicone.