quarta-feira, 27 de abril de 2016

Vamos dançar?

Hoje o post tem um gosto de "vou sair dançando pela casa inteira" (risos). E é isso mesmo. Aqui em casa adoramos dançar com nossos filhos. Desde que estavam na barriga eu danço na sala, seja porque estou dando uma faxina em casa e passa uma música legal, seja porque estamos vendo um programa e passa uma música, seja porque estamos comendo algo e toca uma música, logo aumentamos no último volume e começamos a dançar.
E quero abrir com vocês a minha seleção de músicas favoritas e dançantes que temos salvas no computador, com likes no Youtube e tantas outras no pendrive. Porém, não posso colocar todas, se não ficamos nesse post dançando por quase uma semana. Vou fazer uma lista de 10 vídeos dos quais temos um amor bem grande, um dedinho toda hora do botãozinho de repetir e uma coceira nos pés para não ficarmos parados um só segundo.

1º - Amamos de PAIXÃO BRUNO MARS. Os meninos se encantaram desde a primeira vez que escutaram a música The Lazy Song. Laura tinha lá seus 1 ano e 2 meses e pedia a música do macaco para dançar e Pedro até então acompanhava só balançando os pezinhos porque ainda era um bebê. E hoje a música em especial, para começar a dançar é a:




2º - O segundo é do mesmo cantor e a música também é bem gostosa de se dançar. Já me deu vontade de arredar o sofá de casa e sair dançando.




3º - É um grupo que conquistou o coração dos meus filhos, meu coração e acabou conquistando o coração de André também. É um trio fofura. É aquele grupo de música boa, dançante, alegre, com letras fantásticas, com ensinamentos sensacionais... acho que já devem saber de quem ando falando.
E não é puxando saco, mas eles tem um lugar tão especial na minha vida. Então esse um vídeo de apresentação, de algumas das músicas que gostamos e dançamos:




4º - Continua sendo o post com o CORAÇÃO PALPITA. Essa música é tão fofinha e tão gostosa!




5º - Também adoramos um bom pagode e um bom samba! Adoramos botar pra quebrar como sempre diz o meu filho Pedro. Em quinto lugar vem uma música que fez parte da minha infância, na qual dancei muito e já foi regravada até pela turminha do Carrossel. Com vocês o grupo MOLEJO




6º - Tem música que não procuro saber da letra e acabamos dançando em casa. Ela tocou, é dançante, logo pulamos da cadeira e dançamos. E foi assim que aconteceu com uma música do JUSTIN BIEBER, escutamos uma vez, vimos o clipe a segunda vez e dançamos até mesmo no carro quando toca no pendrive e os meninos logo pedem para aumentar, mas escuta e vê se não dá vontade de dançar:




7º - E esse clipe tem um gostinho especial na nossa família! Essa música pertence ao CARROSSEL. Os meninos aqui em casa adoram e é uma música cheia de amor




8º - Aqui em casa, gostamos de escutar de tudo um pouco. Deixo meus filhos terem contato com vários ritmos. E gostamos muito desse funk, é uma música dançante com uma batida bem legal. Mas também tomamos cuidado com as letras nas quais não são bem vindas aqui dentro de casa.




9º - Aqui também dançamos o famoso THRILLER do magnífico MICHAEL JACKSON. Eles descobriram por acaso em um dia que estava passando o especial em um programa de TV, no qual estava passando os maiores sucessos dele. E tiveram curiosidade e perguntaram de onde eu conhecia ele. E veja bem que eu nem era nascida e ele já fazia sucesso que vem passando de geração em geração.




10º - E para fechar, com um sambinha gostosinho pra um final de noite. Aqui em casa ADORAMOS o SEU JORGE e todas as músicas que ele compõe. Não pode faltar no pendrive, nos favoritos do Youtube e na ponta da nossa língua. E modéstia parte, essa musica denominada CAROLINA é sucesso total!





Então dancem, cantem, arredem o sofá para um lado. Dance desengonçado, dance esquisito, dance animado, dance com muita alegria e chamem seus filhos. dançar também é demonstrar amor. Pratiquem a filhoterapia sempre e em todo lugar.

Beijo, mamãe de dois. Carol

terça-feira, 26 de abril de 2016

sábado, 23 de abril de 2016

DIY: Como fazer um livro sensorial

Olá Mamães Sortudas!

Nina gosta muito de contar e há muito tempo que eu estava querendo fazer um presente especial para ela! Pois bem, usei este feriado para fazer o presente! Fiz um livro, sensorial, usando feltro e outros materiais, para ensiná-la sobre os números! Eba! Sendo assim fizemos hoje o lançamento da primeira edição do meu livro!!! Háháháhá! 

livro sensorial, feltro, como fazer, diy

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Os Meus, Os Seus, Os Nossos Livros

Sabe aquele tipo de gente que lembra de coisas de quando tinha uns 4-5 anos? Prazer! Eu! Lembro de tantos acontecimentos de quando eu era bem novinha. Lembro com muitos detalhes inclusive. 

Uma das lembranças mais lindas que tenho é de que eu adorava estudar. Sempre fui muito estudiosa e devo uma parte disso a uma tia querida. Por quê? Eu estava no pré e faltava pouco para ler. Nunca fui do tipo de garotinha que esperava as ordens dos pais ou a presença deles para fazer os deveres de casa e estudar. Eu queria aprender a ler e ponto, mas eu não tinha muitos livros em casa. Lembro de uma estante na sala com livros "adultos" em suas prateleiras mais longínquas e eu com inúmeros planos de como pegá-los. 

Um dia uma tia passou a me dar muitos livros. Para mim e minha irmã (03 anos mais velha). Decidi que eu faria a leitura de todos. Eu ainda não sabia ler, mas foi por pouco tempo. Não lembro exatamente quando foi, só sei que era bem pequenina ainda. Um dia descobri que sabia ler. Aproximei dos meus familiares e contei sobre a conquista. Lembro de alguém dizer que eu era muito nova para saber ler e que, simplesmente, eu não sabia. A parte que segue eu lembro como se fosse hoje: corri para o quintal, onde tinha um banco de cimento, subi o mais alto que pude e nas minhas mãos estava um livro, em uma página cinza com um texto de umas 4 linhas sobre uma tal vaca Mumu. Ao fechar os olhos consigo lembrar da ilustração da página. Ali, comecei a ler em voz alta o textinho e logo todos descobriram que eu, realmente, sabia ler.

O tempo que seguiu depois dessa descoberta foi de leituras sem fim. Apaixonei pelas palavras, pelas histórias, pela leitura e pela escrita. Comecei a ler todos os livros que tinha em casa. Como eu era uma faminta por leitura, logo comecei a ler os livros da minha irmã mais velha e, quando eu já alcançava os livros das prateleiras mais altas, os livros dos meus pais. 

Como eu lia! Até hoje, na verdade. Sou do tipo de gente que lê tudo. Tudo mesmo! Embalagens, placas, bulas, instruções de uso, cartazes, frases nos muros... Todas as palavras que estão ao alcance dos meus olhos. É quase um vício de leitura. Isso foi tão importante para a minha vida. Todo o meu sucesso acadêmico e profissional eu devo ao mundo da leitura, que fez daquela garotinha uma pessoa mais crítica. 

Voltemos ao passado! Comecei a ler livros grandes desde muito pequena. Não que eu entendesse tudo que estava escrito entre as linhas, mas sempre fui apaixonada por dicionário também. Era meu livro de cabeceira (só até a 7ª série, quando apaixonei por uma gramática de Ernani Terra que guardo até hoje). Os primeiros livros de muitas páginas que li foram O Mágico de Oz, A Terra dos Meninos Pelados, A Madona das Sete Colinas (lia escondido porque era um daqueles que ficavam nas prateleiras altas da estante, lê-se: livro dos meus pais). Li Sonho de uma Noite de Verão (William Shakespeare) antes dos 10 anos e era perdidamente apaixonada pelos livros de Dostoiévski quando tinha 12-13 anos. Aos 14 já tinha lido Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) e Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis). 

Fui uma adolescente apaixonada pelos livros e claro que tive meus cadernos de textos e poesias. Primeiro vestibular da minha vida: Letras! Fiz alguns períodos, mas decidi mudar de curso, não que eu amasse menos o universo das letras, mas porque descobri que é um hobby e não minha vocação.

Disso tudo eu só sei de uma coisa: sem toda essa relação com os livros eu jamais seria quem sou. 

Umas das primeiras preocupações da minha lista de "ser mãe" não seria outra a não ser incentivar a leitura na vida do meu filho. A vida inteira eu pensei nisso. Sabe o que fiz? Guardei muitos dos livros que ganhei da minha tia para dar aos meus filhos. Muitos livros da minha infância agora ocupam as prateleiras (alcançáveis) do quarto do meu filho. 


"Pão de Queijo" funcional


Olá Mamães Sortudas!

Eu sou mineira e alucinada por pão de queijo, confesso! Na minha reeducação alimentar atual, estou evitando o consumo de laticínios, MAS, contudo, todavia, de vez em quando dá aquela vontade de comer um pão de queijo, sabe? Hihihi! Eis que resolvi criar minha receita de "pão de queijo" funcional! Tem cara de pão de queijo, textura de pão de queijo, só não tem queijo, por isso o nome da receita está entre aspas. E não é que o pãozinho ficou gostoso e vitaminado?! Nhamy!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Como organizar os livros das crianças


Olá mamães!

Vamos organizar os livros por aí?

Aqui em casa como já mostrei neste post aqui , que os livros ficam em dois lugares: num carrinho circulando por toda a casa e em uma das partes do nicho do quarto da Cecília. Sei que farei várias modificações até ela mesma criar o seu próprio espaço, pois um bom livro nunca é demais e por aqui fazemos questão de adquirir sempre que possível novos exemplares.

Nas inspirações que selecionei tem cantinhos, caixotes divertidos, suportes de madeira, acrílico, sacos de tecidos, pedacinhos de estantes com vários brinquedos e paredões de livros, todos com janelas para mundos diversos, livros! Vamos às ideias?

organizando o cantinho dos livros
dica chic

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bolo de Fruta Fit

Sempre gostei de cozinhar... MUITO!!!
Sempre gostei de comer... MUITO!!!
Mas fui gordinha quando pequena, e bem "gostosinha" na adolescência... nunca fui uma magrela! Como eu já disse aqui
Quando ganhei a Lara, minha primeira filha, morri de medo de ficar gordinha e nunca quis usar como desculpa para tal, o fato de ter filhos. Foi ai que eu comecei uma busca por saúde e estética! Investi pesado na corrida, como também já contei aqui e aqui, e mudei muito meus hábitos alimentares, consequentemente minha família mudou comigo! 

Com isto comecei a correr atrás de receitas bacanas que fossem gostosas e mais saudáveis, e um dia, em um instagran de uma blogueira (me perdoem, mas não vou lembrar agora qual era), vi a receita deste bolo de aveia... decidi testar e fiquei simplesmente APAIXONADA!

Ficou meio branco meu bolo mas podem deixar ficar mais moreninho!

Primeiro quero falar de dois ingredientes contidos na receita:

AVEIA: 


  • A aveia Auxilia no bom funcionamento intestinal por formar um gel mais volumoso e úmido.
  • Por ser rica em fibra insolúvel, é considerada um alimento funcional já que tem importante papel na diminuição dos índices de câncer de cólon
  • Ajuda na perda de peso devido à fibra solúvel que tem a capacidade de nos manter saciados por mais tempo
  • A ß glucana tem o poder de diminuir a absorção de gordura e açúcar, beneficiando justamente as pessoas que tem hipercolesterolemia, hipertensão e diabetes
  • A mesma fibra ( ß glucana) ajuda a reforçar o sistema imunológico e combater infecções agindo diretamente nas células de defesa
  • É protetora do nosso DNA, diminuindo o risco de um gene sofrer mutação
  • Combate a depressão graças ao magnésio e às vitaminas do complexo B que atuam diretamente no sistema nervoso

CANELA:


  • Ajudar a controlar a diabetes porque melhora a utilização do açúcar;
  • Melhorar transtornos digestivos como gases, problemas espasmódicos e para tratar a diarreia devido ao seu efeito antibacteriano, antiespasmódico e anti-inflamatório;
  • Combater as infeções das vias respiratórias pois tem um efeito secante nas mucosas e é um expectorante natural;
  • Diminuir a fadiga e melhorar o estado de ânimo porque aumenta a resistência ao stress;
  • Ajudar a combater o colesterol pela presença de antioxidantes.
  • É um alimento termogênico.

Então vamos lá, segue a receita do meu bolo preferido:

Bolo de Frutas Fit
  • 3 Ovos
  • 2 colheres de óleo vegetal (melhor que seja o óleo de coco, pode usar o óleo de canola, mas uso óleo de soja mesmo quando não tenho)
  • 1 pote de iogurte natural desnatado
  • 1/2 xícara de leite desnatado
  • Açúcar mascavo ou demerara a gosto
  • 2 xícaras de aveia
  • 1 colher de sopa de fermento 
  • Frutas picadas
  • Canela a gosto
Misture tudo, eu misturo na mão mesmo, não tem necessidade de batedeira. 



Depois é so colocar em forma untada e colocar no forno.



Não sei precisar a temperatura e nem o tempo, mas como ele não fica um bolo muito grande rapidinho ele assa.
Já fiz este bolo com maça, banana e ameixa seca. Os três ficaram maravilhosos! Sempre aproveito as frutas que estão para perder... 
O bolo não fica muito grande, mas como ele estraga rápido recomendo fazer uma receita mesmo por vez.


 Uma dica legal: No mercado central aqui de BH, tem uma loja chamada "Alternativa Produtos Naturais" que vem um saco de aveia de 1kg por 4,40! Vale muito a pena... 
Sempre compro muita coisa nessa loja. Eles tem de tudo!

Gosto muito desta receita porque além de ser uma delicia, me ajuda a regular meu intestino... Que é meio preguiçoso sabe? Hahaha


E ai? Vamos fazer?
Me contem o que acharam quando fizerem!


Beijos e mais Beijos




quinta-feira, 14 de abril de 2016

Mamãe (quase) funcional


Ter filhos é bom demais e ter que mudar a alimentação por eles é melhor ainda!

E falo com exatidão que aqui em casa tivemos uma mudança radical no último ano. E para inaugurar meu texto na nova coluna do blog vou contar um pouquinho da nossa ida em família ao Nutricionista e a nossa nova aventura em família também, vendo alguns episódios de programas culinários educativos e nutritivos. 

Ano passado o Pediatra da Laura, pediu para que eu a levasse em um nutricionista. Não por ela estar gorda, mas sim, porque ela é muito grande para a idade dela. E ele queria que a Laura mantivesse o peso dela. E assim o fiz. Mas não adiantava eu trocar alimentação de Laura e o restante da família comer coxinha todo dia. Então, mais uma vez a Família Sortuda entrou em ação e fomos todos para o Doutor Daniel. Ele renovou o pacote alimentar de todos aqui em casa, não nos proibiu de nada, só reduziu a quantidade e trocou algumas coisas por integrais. E da-lhe força tarefa para mudar muita coisa. Fast food e refrigerante só nos finais de semana e bem moderado. Algumas frituras foram trocadas por assados, doces foram reduzidos. Verduras e Legumes entraram em fartura aqui em casa e as frutas acompanharam o nosso cardápio. E assim, consegui que Laura e André ganhassem massa magra e uma alimentação melhor para todos.

E foi ai que passei a procurar receitas mais leves, saborosas e menos gordurosas. E fui achando alguns programas culinários, tais como: Socorro Meu Filho Come Mal e Tem Criança na Cozinha. UM MAIS PERFEITO QUE O OUTRO. E os meninos aqui de casa amam esses programas. Com eles, aprendem, passam a pedir comidas diferentes e experimentam novos alimentos. 

Sendo assim, separei três receitas, uma de cada programa, super fáceis de fazer, de se preparar e deliciosas. A primeira é um NUGGET DE FRANGO CASEIRO. Nada mais de comprar Nuggets congelado e cheio de conservantes no supermercado. Ele é super fácil de fazer, veja abaixo: 

INGREDIENTES:

- 500g de frango moído
- 4 pães de forma integral (esfarelado)
- 1 fatia pequena de cebola
- 3 dentes de alho
- Pimenta a gosto
- Sal a gosto
- Cebolinha a gosto
- 1 xícara (chá) de farinha de milho
- 2 unidades de ovos

MODO DE PREPARO:
Acrescentar a cebola e o alho já picados ao frango e misturar. Ajustar pimenta, sal e cebolinha na mistura e deixá-la bem homogênea. Moldar bolinhos e ajustar as laterais de forma a fazer os nuggets. Empanar os nuggets passando no ovo primeiro e depois na farinha de milho. Assar por 30 minutos a 200ºC. Notas: preaquecer o forno por dez minutos a 200ºC.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

O nugget cru pode ser congelado (15 dias) de forma interfolhada com papel filme e a farinha pode ser substituída por farinha de linhaça ou aveia. E se tiver cortador de massa, ficará super bacana trabalhar com eles também. Dá pra fazer coração, dinossauro, flor, estrela...


Para acompanhar, nada mais gostoso que um suco natural. E de suco eu SUPER entendo. Ta aí a minha bike drink que não me deixa eu mentir. Mas esse suco eu preparo graças ao programa "Tem Criança na Cozinha" e fica perfeito. Se chama o SUPER SUCO DO MATEUS.

INGREDIENTES:

- 2 xícaras (chá) de couve manteiga
- 1 litro de água
- 1 xícara (chá) de polpa de maracujá
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 1/2 xícara (chá) de suco de limão

MODO DE PREPARO:

Lave bem as folhas de couve, pique-as, coloque no liquidificar e bata com água. Acrescente a polpa de maracujá e bata rapidamente. Coe e junte os demais ingredientes. Sirva bem geladinho!






E para fechar, com uma sobremesa deliciosa de PICOLÉ DE FRUTAS COM COBERTURA DE CHOCOLATE

INGREDIENTES:

- Kiwi, morango, banana ou qualquer fruta de sua preferência
- 1 barra de chocolate meio amargo (maior % de cacau possível)
- Palitos de churrasco ou de sorvete
- Mix de castanhas
- Coco fresco ralado

MODO DE PREPARO:

Em uma panela, derreta o chocolate em banho maria e reserve. Corte a banana ao meio e o kiwi em rodelas de aproximadamente um dedo de espessura. Os morangos são usados inteiros. Triture as castanhas em um mixer ou quebre-as com uma colher de pau até virar uma farofinha. Comece a montagem: espete as frutas no palito e mergulhe no chocolate derretido. Retire o excesso. Pegue a fruta coberta com o chocolate ainda mole e salpique a farofa de castanhas ou o coco ralado fresco. Coloque em um prato, assadeira ou tábua forrado com plástico filme e leve ao congelador até congelar. 


E essas são as minhas receitas práticas e fáceis de se preparar. E você ainda pode pedir a ajudo dos filhos, tenho certeza de que vai ser diversão e as gargalhadas estão garantidas. Vamos colocar a mão na massa? Faça e nos mostre o resultado. 

Use a #mamãefuncional e #temcriançanacozinha #criançasortuda.
Beijo, Mamãe de Dois.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Mamãe Funcional: O que é um Nutrólogo? O que é Exame de Bioimpedância?


Após fazer o curso de alimentação funcional na OmMani que abriu nossos horizontes como a Helô contou aqui, iniciei uma atividade física e procurei um nutrólogo. 

Você já ouviu falar em Nutrologia?

Segundo a Associação Brasileira de Nutrologia, esta é uma especialidade médica que estuda, pesquisa e avalia tonto os benefícios quanto os malefícios causados pela ingestão dos nutrientes. Assim, nossas necessidades orgânicas são avaliadas, buscando a manutenção da saúde e redução de risco de doenças, bem como o tratamento dos sinais que indiquem algumas deficiência ou excesso.



Em seu site a Associação Brasileira de Nutrologia detalha o papel do nutrólogo com clareza, o qual copio para vocês:

"A abrangência de atuação dos nutrólogos envolve:

♦ diagnosticar e tratar as doenças nutricionais (que incluem as doenças nutroneurometabólicas de alta prevalência nos dias de hoje como a obesidade, a hipertensão arterial e o diabetes mellitus), recorrendo à solicitação e avaliação de exames diagnósticos, quando necessário;

♦ identificar possíveis “erros” alimentares, hábitos de vida ou estados orgânicos que estejam contribuindo para o quadro nutricional do paciente, já que as interrelações entre nutrientes-nutrientes, nutrientes-medicamentos e de mecanismos regulatórios orgânicos são complexas;

♦ esclarecer ao paciente:
– que doenças nutricionais envolvem desde condições mais simples, como anemia ferropriva e carência de vitamina A, até condições mais complexas, como: obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, vários tipos de câncer, anorexia nervosa, osteoporose, entre muitas outras;
– quais são as substâncias benéficas e maléficas presentes nos alimentos, de modo que ele mesmo saiba fazer as suas escolhas alimentares para viver mais e melhor;

– que a ingestão do nutriente não assegura o seu aproveitamento pelo organismo;

– que a informação nutricional se torna fundamental para a diminuição de riscos de doenças e promoção da saúde e bem-estar;

– que o seu comportamento alimentar – como a distribuição dos alimentos ao longo do dia e intervalos entre as refeições – assim como suas escolhas alimentares, influenciam os mecanismos regulatórios endógenos;


♦ propor ao paciente mudanças de hábitos de vida, em particular de hábitos dietéticos, que possam contribuir para a prevenção e tratamento de doenças, e, naturalmente, evitar a recorrência de quadros previamente tratados;

♦ enfatizar a necessidade de acompanhamento sistemático do estado nutricional através de uma avaliação periódica (check-up nutrológico) para permitir, inclusive, o diagnóstico precoce de possíveis desequilíbrios nutricionais;

♦ participar da composição da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional para atendimento aos pacientes que necessitam de Nutrição Enteral ou Parenteral.

♦ estabelecer parcerias:

– com médicos de outras especialidades (como Endrocrinologia, Gastroenterologia, Cardiologia e Medicina Esportiva) e vários profissionais da área da Saúde (como nutricionistas, enfermeiros, psicoterapeutas e fisioterapeutas), compondo uma equipe multidisciplinar que possa atender melhor as necessidades do paciente;

– com a indústria alimentícia com a intenção de promover a inclusão cada vez maior de alimentos nutricionalmente mais adequados no mercado; além disso, ela possibilita a fortificação de alimentos com nutrientes de difícil reposição através da dieta e desenvolve produtos que podem ser usados tanto na prevenção como no tratamento de doenças;

– com a indústria farmacêutica, na busca contínua por avanços terapêuticos, em benefício dos pacientes;

♦ contribuir continuamente com o estudo do papel dos nutrientes em todas as fases da vida em prol de uma longevidade saudável.

Estabelecida a relação entre conhecimento e educação, sabemos que o verbo educar é originário do latim educare e quer dizer “extrair de dentro”. Segundo o filósofo Léon Denis, a “educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas, sim, de se trabalhar as potencialidades interiores do ser a fim de que floresçam”. E florescer, em termos de alimentação, é descobrir o prazer de se alimentar saudavelmente. Esta é a essência da proposta da Nutrologia.

Nota – Nutrientes são os componentes dos alimentos, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, indispensáveis para a realização de nossas funções vitais. " Fonte: ABRAN

Em minha consulta fiz o exame de bioimpedância é feito para analisar a composição corporal de uma pessoa. Ele indica especificamente o percentual dos constituintes do peso corpóreo, ou seja,

  • Peso corpóreo; 
  • IMC (Índice de massa corpórea);
  • Massa muscular esquelética;
  • Massa de gordura corporal;
  • Massa livre de gordura;
  • Percentual de gordura corpórea;
  • Água corporal total;
  • Taxa de metabolismo basal;
  • Relação de cintura-quadril;
  • Controle de gordura;
  • Controle de músculos;
  • Análise segmentada de massa magra (quatro membros e tronco);
  • Impedância de cada segmento.

Balança para exame de Bioimpedância

Após, recebi uma dieta de acordo com resultado e atividade física relatada. Precisava perder 5 quilos de gordura e ganhar 2,5 quilos de massa magra. Além disso o médico me passou uma bateria de exames para uma avaliação hormonal e  outros como colesterol e glicose. Após dois meses da primeira consulta será o meu retorno, em breve.

Minha alimentação mudou ainda mais! Desde fevereiro as mudanças vem acontecendo, mas após minha consulta com o nutrólogo investi mais em proteína (ovo, muito ovo!) e salada. Além de ômega 3, óleo de coco e castanhas. Na próxima consulta acredito que haverão mais mudanças, já que levarei todos os meus exames.

Em breve, mais detalhes para vocês e muitas, muitas receitinhas!

Beijos,


Aline Caldas Viterbo

terça-feira, 12 de abril de 2016

Sendo confundida com grávida (sem estar grávida)


Diferente de algumas mães, e parecida com outras, eu não tive facilidade em voltar o meu corpo após o parto. Escutei a minha vida inteira: "Quem amamenta emagrece!". Aonde gente? hahahaha! Não colou essa comigo. Me falaram também sobre o parto normal, que pode ajudar no retorno do corpo. Bem, o meu foi cesárea e isso pode ter influenciado, mas o fato é que não foi nada fácil para mim.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Vem aí uma coluna recheada de coisa boa: Mamãe Funcional


2016 chegou com aquela famosa listinha de "coisas que devemos fazer em 2016!". Tanto na minha, quanto na da Helô, podia-se ler: "Cuidar mais de mim!"
O primeiro ano de um filho é trabalhoso, intenso e exige muita dedicação. Não que com o passar dos anos não nos dediquemos aos nossos filhos, mas com o tempo eles vão para a escolinha e conquistando espaço e independência. Tudo tem a sua hora. Passado esse ano de infinitos, aqui estamos nós, cuidando da gente num projeto de vida saudável 4ever!


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Quarto Pequeno Para Tanta Infância


Olá, famílias sortudas!

Vocês também têm aquela sensação que os quartos hoje em dia são tão pequenos que quase nem cabem o básico? Estou pensando nas crianças. O básico do qual estou falando seria: um cantinho para dormir, um cantinho para brincar, um cantinho para estudar, um cantinho para os livros, um cantinho para guardar brinquedos, um cantinho para guardar roupas e sapatos... Um cantinho para tanta coisa! E o básico pra gente é tanta coisa porque mães e pais sempre sonham com um quarto lindo e completo para seus filhos. Alguém discorda? 

É uma missão muito difícil transformar um espaço tão pequeno em um ambiente tão acolhedor, lúdico e favorável ao desenvolvimento infantil. A missão fica mais complicada quando o quarto não é apenas para uma criança, mas duas, três e até quatro. Mais complicado ainda quando são crianças de idades diferentes, em fases distintas do desenvolvimento. 

Outro dia eu estava assistindo ao programa Decora (GNT) e fiquei encantada com a transformação do quarto de uma garotinha em um quarto de três, depois da chegada do irmão e da irmã. O quarto, que aparentemente não caberia muita coisa, ficou lindo e aconchegante para a garotinha e os gêmeos, cada um ganhou o seu cantinho. A cama ficou em cima dos dois berços e os brinquedos podem ser guardados em cestos em cima do armário. 

Aprendi com o episódio que é possível dividir quarto com criatividade e fazer de um ambiente pequeno um lugar de muita infância também.

Vejam que lindas as fotos do quartinho depois da decoração:

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ajude seu filho a comer bem


Hoje temos uma surpresa para contar para as nossas leitoras! Agora o Blog Mamãe Sortuda é parceiro do site Canguru BH: Criando filhos em BH! Estamos muito felizes por esta oportunidade! E para iniciar com o pé direito, ganhamos 20 vagas para nossas leitoras irem ao Encontro Canguru, que será com a nutricionista maternoinfantil Alice Carvalhais, cujo tema será: AJUDE SEU FILHO A COMER BEM! A Alice é criadora do blog Alice no País das Comidinhas e vai dar dicas de alimentação saudável para toda família, bem como esclarecer dúvidas!

Anote na agenda e se inscreva!

30/04, sábado, às 10 horas, 
no Anfiteatro do Pátio Savassi.

E para garantir sua vaga se inscreva AQUI
e no campo de texto escreva MAMÃE SORTUDA!


Aguardamos vocês lá!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Bullying - Vamos falar sobre isso?

Olá, mãezinhas e paizinhos!

Voltando à ativa no blog após uma "licença de casamento" e inspirada pelas discussões que tenho feito na escola com meus alunos, decidi falar hoje sobre um assunto ao qual muitas vezes não damos a devida importância: BULLYING.

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Para quem não sabe, em novembro de 2015 o governo brasileiro aprovou a criação do Programa de Combate à Intimidação Sistemática, mais conhecido como "Lei Antibullying", que passou a valer agora em março. Esse programa tem caráter preventivo, e tem o objetivo de fazer com que todas as escolas brasileiras promovam atividades de conscientização sobre o bullying, prática tão frequente no ambiente escolar. 

Mas afinal, o que é bullying? Para esclarecer melhor para vocês, reproduzo aqui um texto fantástico escrito pela psicóloga Silvana Martani.

São Paulo, 4 de maio de 2008.

É Difícil Ser Criança

"Em todos os tempos se presenciou na escola, ou mesmo nos cursos complementares, alunos que são 
chacoteados pelos colegas o tempo todo com brincadeiras muito desagradáveis, fazendo com que estes não tenham a menor possibilidade de reagir ou mesmo reclamar. O escolhido do grupo faz de conta que não liga, brinca um pouco para disfarçar a vergonha, até pede para os colegas darem um tempo, mas nada adianta: ele é a bola da vez e nada pode mudar isso.
Revidar não adianta. Se o alvo da chacota se irritar ou reagir, a chateação vai aumentar ou mesmo piorar. Se ele fizer de conta que não se importa, o grupo vai "caprichar" na atormentação para provocar alguma reação. Esse comportamento é chamado de bullying.
O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor, e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições. Além de tiranizar, aterrorizar e ferir o aluno por meio de chutes, tapas, roubos e outras ações de caráter violento.
A maioria das escolas negam que isso acontece em suas salas. Dizem que isso é coisa da idade, que os colegas só estão brincando, que não podemos levar a sério as brincadeiras de mau gosto. Claro que em muitos momentos os alunos são inadequados uns com os outros sem a intenção de magoar; as brincadeiras passam dos limites; os apelidos são carinhosos ou nem tanto, mas não ofendem de fato, e isso é coisa da idade sim. Mas do que estamos falando é do apelido jocoso, da brincadeira que ofende e deprecia e que acontece todos os dias. Do prazer mórbido que os colegas sentem em maltratar o outro e de vê-lo sofrer e, com isso, se sentirem "poderosos" e "donos" do colega. Também da humilhação perante as risadas e da exclusão declarada dos grupos, que marca o ano escolar do começo ao fim.
Não existe regra definida para ser um alvo de bullying, todos são alvo em potencial. Basta marcar por qualquer diferença ou ter alguma dificuldade, ou mesmo, ser uma pessoa mais sensível.  Quem adota esse tipo de comportamento são normalmente aqueles indivíduos que dispõem de poucos recursos emocionais, não se sentem queridos, não têm uma família estruturada, se sentem abandonados e menosprezados, e esse modelo normalmente é aprendido com seus pais e parentes. Para esses indivíduos, a prática do bullying é, de alguma forma, motivada pela necessidade de incluir alguém em sua realidade, mesmo que precariamente, pois não desfruta de um aparato atraente, tanto emocional quanto intelectual, para atrair e manter as pessoas ao seu lado de uma maneira positiva e honesta. Existe uma grande possibilidade de, na maioria dos casos, esse indivíduo se manter violento e infeliz e sem possibilidade de se relacionar adequadamente.
O que potencializa definitivamente uma pessoa a se tornar alvo é a fragilidade emocional associada à diferença de padrão. Estar fora do padrão exige um fortalecimento dos recursos emocionais para enfrentar as reações dos colegas e, muitas vezes, o indivíduo acaba sucumbindo e se abatendo, o que gera um empobrecimento de sua autoestima e o impede de procurar ajuda ou reagir. Com isso, a insociabilidade e a passividade aumentam, fazendo despencar tanto o rendimento escolar, quanto a frequência e o  interesse na escola.
Este quadro pode levar os jovens a desenvolverem uma série de doenças emocionais ou físicas devido ao estresse que estão expostos diariamente entre elas: depressão, síndrome do pânico, gastrite, colite, asma, bronquites e distúrbios alimentares. Como podemos perceber, carrasco e vítima traduzem suas fraquezas em atitudes opostas, estabelecendo uma relação de co-dependência aterrorizante. Essa situação vivida no ambiente escolar e de lazer é capaz de contaminar, ou mesmo inviabilizar todos os desdobramentos que as relações grupais são capazes de favorecer como, por exemplo, as escolhas futuras e a profissão. 
Para que esse tipo de conduta seja neutralizada nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que seus filhos sejam vítimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta 
Aprendizagem é um processo muito difícil que deve promover a apreensão dos fatos, do conhecimento e da possibilidade de ser feliz e a vivência traumática não deveria fazer parte do pacote que contratamos na escola."

Depois de ler esse texto, fiquei pensando: como mãe, será que estou promovendo a conscientização contra o bullying dentro da minha casa?

Meu filho ainda é muito pequeno, e com certeza não compreenderia uma discussão, mesmo que simples, sobre esse tema. Mas ele já enxerga (e indica) as diferenças que existem entre as pessoas. E é com base nisso que tento educá-lo pela empatia, pelo respeito e pela tolerância.

Ele pode não entender o que é bullying. Mas ele entende muitas outras coisas. E sempre que faz uma comparação entre duas pessoas, eu falo: "ele(a) é diferente, né filho? É tão bonito(a)!!! E ele sempre repete: "É bonito"! Com a linguagem mais simples do mundo, mas com o amor mais complexo que já consegui sentir, eu consigo conscientizar meu filho, gota a gota, sobre a convivência com a beleza das diferenças. E eu espero, do fundo do meu coração, contribuir para que ele se torne uma pessoa autêntica, firme e livre de preconceitos.

Para ajudar as mamães que querem embarcar nessa luta, aí vão alguns títulos de filmes que podem ser o pontapé inicial para uma educação cidadã:

Curtas

1. Cores e Botas - Um lindo curta metragem brasileiro que fala sobre uma menina negra e o seu sonho de ser paquita da xuxa.


2. L - Uma história linda e delicada sobre uma menina que odeia seus pés, e acaba tentando mudar sua aparência quando conhece um menino chamado Héctor.


3. A Peste da Janice - Curta forte e muito emocionante, que narra o bullying sofrido por Janice, a filha da faxineira de uma escola de elite.



Longas

Observação: todos os títulos a seguir contêm cenas fortes. Verifiquem a classificação indicativa deles!

1. O Silêncio de Melinda

2. As Vantagens de ser Invisível

3. Preciosa


Espero, de coração, que esse post incentive vocês, pais, a fazerem algo que é de extrema importância não apenas para os filhos de vocês, mas para uma geração inteira: criar pessoas tolerantes!

Um beijinho,


G.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

02 de Abril- Dia Mundial da Conscientização do autismo

Para mim essa data já faz parte da minha vida e de minha família e amigos! Mas acho que não é bem clara, nem a data, nem o autismo, para outras pessoas. Resolvi escrever esse texto junto com outras duas amigas de caminhada: Sandra Bacelar e Patricia Dória.



quinta-feira, 31 de março de 2016

Tudo o que uma mamãe precisa saber sobre H1N1!

O inverno ainda não chegou, mas já estamos assustadas com o surto de H1N1 em alguns lugares do Brasil. Por isso vim trazer algumas dicas para prevenção e cuidados que podemos ter em nossa rotina.


Gripou? Aqui estão as diferenças da gripe comum para a gripe H1N1:



Beijos


Aline Caldas Viterbo

quarta-feira, 30 de março de 2016

Relato de Mãe: Amamentação


Hoje tem relato de uma mamãe que viveu momentos difíceis quanto à amamentação. Ela aprendeu tanto nos primeiros meses da sua filha em relação à amamentação que veio compartilhar com a gente suas experiências e aprendizados. Com vocês, minha amiga Cintia, mamãe, dedicada e sortuda!

"Não é fácil ser mãe. As mães sempre falam isso, mas nenhuma - nunca - conseguirá expressar o quão difícil e trabalhoso é. Mas também nunca farão as pessoas entenderem o quão gratificante e maravilhoso é. 

No primeiro dia de vida da minha pequena meu peito feriu. A pediatra que foi nos avaliar disse "se sua filha golfar ou evacuar sangue, não se preocupe porque é seu e não dela". Começamos bem. Uma coisa que nunca haviam me dito é que o leite não sai assim que o bebê nasce e como eu sofri com isso. Minha filha não conseguia sugar e - para o leite sair - ela precisaria fazer isso. No hospital mesmo sugeriram que eu comprasse um intermediário (bico de silicone). Meu marido e minha sogra saíram pra buscar. 

No dia seguinte, saímos do hospital. Chegando em casa o desespero começou. Minha filha chegou em casa com as bochechas vermelhas / roxas de tanto apertarem para a ensinarem a mamar. Ela ainda não conseguia sugar sozinha e eu não tinha leite. Minha princesa esguelava de fome e eu chorava de dó e medo de não ter leite, já que meu sonho sempre foi amamentar (depois vi que não ter leite não é o fim do mundo). A gente vê as mães amamentando na tv e acha lindo, acha fácil, mas eu só chorava. Graças a Deus eu contava com o apoio do meu marido, que chegou a sair tarde da noite pra buscar complemento (afinal nossa filha não poderia morrer de fome) e me apoiou muito enquanto o leite não vinha. Fui ter leite por volta do sexto dia, o que me disseram depois ser normal. 

No sétimo dia fomos fazer exame do pezinho e teríamos a consulta de egresso com a pediatra. Minha filha só chorava. A pediatra me encaminhou para a maternidade para que as enfermeiras me ajudassem, pois minha filha estava com fome e teríamos que tentar tirar o intermediário. Voltei à maternidade mais vezes para pedir ajuda, fui a banco de leite... mas o intermediário continuava lá. Tentei muito, até que a moça do banco de leite disse "sua filha está mamando e ganhando peso. Pra que a estressar e te estressar? Deixa isso (intermediário) aí". Ela estava certa. Nós duas já estávamos cansadas dessa história. Ficamos bem. Era o fim da briga entre mãe e filha versus intermediário. Mas as pessoas não podiam nos deixar em paz. Achavam um absurdo a menina usar um bico para mamar, já que a mãe tinha o bico do peito ótimo. Eu me sentia péssima. Me sentia a pior mãe do mundo. Não queria mais sair de casa para não ouvir mais represálias. Cheguei a ir embora dos lugares porque não aguentava mais ouvir críticas. Ninguém estava passando pelo que eu passava. Ninguém viu o quanto Anna e eu nos esforçamos por uma amamentação sem o intermediário, porque “é o certo”. Estávamos esgotadas! Mas com 3 meses, ela ainda mamava apenas com o intermediário e estávamos sobrevivendo a isso tudo. 

No início, achava que meu leite não ia sair, mas depois começou a empedrar. As duas primeiras vezes eu consegui tirar com ajuda de enfermeiras. A terceira vez não saiu. Eu fazia massagem como haviam me ensinado e aquela pedrinha insistia em não sair dali. Quando assustei, estava com metade do seio empedrado e bem vermelho. Era mastite. Sim, aquele leite empedrado se tornou uma inflamação na mama. É impossível descrever a dor e o desconforto que isso causa. Minha ginecologista me orientou a ir ao banco de leite do hospital Odete Valadares (eles são ótimos. Se tiverem problemas com amamentação, corram para lá), a moça fez massagem, ordenhou, fez compressa gelada (nunca quente. 

A orientação que as pessoas nos dão é errada porque a água quente faz produzir mais leite e a situação piora), mas nada tirava a pedra de lá. Saí do banco de leite e fui avaliada por médicos que não conseguiram encontrar um abscesso para realizar a punção e me receitaram antibióticos. Até então, achei que drenariam o leite empedrado. Seis dias depois fui ao pronto socorro por não estar aguentando de dor. A médica pediu uma ultrassonografia e - durante o ultrassom - foi feita uma punção. A médica tirou 150 ml de pus do meu peito utilizando seringas. Foi um alívio, mas o seio ficou roxo, duro e ainda dolorido. Fui ao médico. Tive que drenar. Ele abriu um buraco no meu seio, colocou uma mangueirinha e deixou o pus saindo por alguns dias. O curativo ficava encharcado e eu tinha que trocar sempre. Era horrível. Continuei tomando antibiótico e depois anti-inflamatório. No dia que coloquei o dreno, ainda no hospital a Anna gritava o tempo todo. Toda hora ia uma enfermeira atrás da gente pra saber do que precisávamos. Meu marido tentava acalmar a menina e nada. Teve uma hora que peguei o soro e fui atrás dele porque não aguentava mais ouvi-la chorar. Eles estavam em outro andar, acreditam?! E parecia que estavam do meu lado de tão alto que ela berrava. Estava com curativo no peito, soro do outro lado e ela no colo. Fui atrás da médica pedir alta porque precisava tirar minha filha dali. 

Saí do hospital por volta das 22h.Chegando em casa, a pequena não sossegava. Estava trocando o curativo, parei na metade pra ficar com ela. Abracei-a e fui conversando com ela. O berreiro virou choramingo até ela dormir. Meu problema era a dor. Mas fiquei com ela no colo por um bom tempo. A dor só aumentava, mas eu quem precisava acalentá-la. Ela não aceitava ninguém além de mim. Ouvi coisas absurdas nesse período, como "é bom que agora você para de amamentar, não sei quem inventou que isso é bom", "você é doida de amamentar sua filha com esse pus no peito", "você vai amamentar mesmo com esse dreno? Faz mal" e por aí vai. Foi muito difícil. Fiquei um tempo sem dar banho na pequena porque doía, colocar pra arrotar era uma tortura, carregar nem sempre era é fácil... mas ser mãe é isso aí. Quem disse que seria fácil?! 

Apesar se ouvir muita gente me desanimando, me desencorajando, ainda amamento minha florzinha (agora com 6 meses). Escrevo para mostrar minha experiência. Escrevo para mostrar o que a falta de informação pode fazer com as pessoas. Mamães, não deixem que os seios de vocês cheguem ao ponto que o meu chegou. Os cuidados abaixo são muito importantes e nem sempre devidamente divulgados: 

- O bebê deve fazer a pega correta na hora da amamentação. Experimente posições diferentes para amamentar, para ver se o bebê pega melhor o seio. 
- Esvazie totalmente o seio após a amamentação, caso o bebê não tenha feito isso. 
- Não use sutiã meia-taça com ferrinho, não usar sutiã apertado, não dormir de bruços... evite pressão excessiva sobre as mamas para prevenir o desenvolvimento de bactérias. 
- Evite que a sua resistência fique baixa, repousando bastante (como se isso fosse possível com um recém-nascido em casa) e mantendo uma boa alimentação. 
- Após o término da mamada, é importante espremer os mamilos para retirar a saliva do bebê que ficou retida durante a sucção, pois nela estão as bactérias que porem causar mastite. Outra coisa que eu nunca tinha ouvido falar e – no meu caso – a mastite foi por bactérias e o médico disse que quase sempre vem da boca do bebê. 

E o mais importante: não se desespere. 
Não desista. 
A fase difícil vai passar!


Cintia Muniz"

terça-feira, 29 de março de 2016

sábado, 26 de março de 2016

Oficina de chocolate em casa!

E ontem o dia rendeu! O que seria uma oficina de chocolates para as crianças virou brincadeira pela casa, degustação de chocolate e reunião de amigos até tarde. A Páscoa deve ser celebrada com amizade e amor ao próximo, carinho e reuniões que trazem alegria. Longe da família nos fazemos companhia e a farra foi boa nessa aconchegante casa de vila militar!



Passo a passo:

Usamos 2 kg de chocolate meio amargo
Derretemos no microondas colocando de 2 em 2 minutos e misturando nos intervalos.
Preenchemos diversas formas de personagem, animais e figuras.
Colocamos palitos de madeira nos pirulitos somente após enchermos as formas com chocolate.
Contamos com um time de ajudantes e degustadores.
Deixamos o chocolate na geladeira de um dia para o outro, mas percebemos que não foi o suficiente. como foi uma oficina amadora, não temperamos o chocolate e vamos deixá-los um tempo do congelador após embalados. Lembrando que: Não tem como ficar ruim! #chocolateévida
Embalamos, dividimos o chocolate e aqui montei uma cesta família!
 Coloquei na cesta o ovo da Cecília que adere a ideia de #páscoasemchocolate. Tentei gravar um vídeo para vocês mas estou engatinhando no enquadramento e não ficou muito bom. Amanhã postarei a foto do ovo no nosso instagram @mamaesortuda e em nossa página no facebook.

Vamos às fotos?



















Beijos

Aline Caldas Viterbo