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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Dicas para motivar os estudos dos filhos adolescentes!


Muitos pais enfrentam um grande desafio com os filhos, principalmente na adolescência: disciplina com os estudos em casa!
Nessa fase, os jovens estão mais focados no presente, período em que a diversão tende a falar mais alto. Portanto, muitos não tem a visão da importância dos estudos para o futuro.
Além disso, as diversas tecnologias associadas a redes sociais e jogos, despertam mais interesse nos adolescentes e são grandes ferramentas para a distração e falta de foco, concentração e organização do tempo.
Esse cenário nos leva a uma pergunta: como motivar o adolescente, estimulando também, sua autonomia e independência para estudar?
Na prática, essa motivação geralmente não surge sozinha. Os pais são responsáveis por despertar os filhos para a importância e o prazer dos estudos. 
Na realidade, é muito fácil dizer que seu filho adolescente não estuda porque é preguiçoso e só quer diversão. Mas será que algo mais está acontecendo e você nem sabe? Por isso, uma das principais tarefas dos pais é, antes de mais nada, entender o que acontece com seu filho.

motivação dos estudos

1. Descubra o motivo da falta de motivação e entusiasmo para os estudos
O diálogo é fundamental para descobrir as dificuldades e encontrar o motivo da falta de vontade para estudar. Podemos encontrar questões fáceis de solucionar. Pode ser que ele precise de uma fiscalização maior, horários e acordos pré-determinados, organização da rotina, organização do tempo, cobrança por parte dos pais. Tudo isso, já faz uma enorme diferença no dia-a-dia e é papel dos pais determinar junto com os filhos, quais serão as obrigações e fiscalizar o cumprimento delas para a manutenção da disciplina. Para isso, é necessário dedicação e exemplo. De que adianta os responsáveis exigirem a diminuição do uso de tecnologias, a otimização do tempo, se quando estão em casa, passam a maior parte do tempo em aparelhos eletrônicos? (nem sempre trabalhando!)
Podemos encontrar ainda, dificuldades que necessitam de um acompanhamento profissional. Seja um psicólogo, psicopedagogo ou até mesmo um professor particular, que conseguirá orientar melhor em uma matéria que o jovem apresente mais dificuldade.

2. Adote (e demonstre) uma atitude positiva
O ideal é demonstrar apoio e confiança. Crie o hábito de efetivamente verbalizar como você acredita na capacidade do seu filho. Pode acreditar: só isso já é motivação pura!



3. Demonstre interesse e participe da vida escolar do seu filho
Pergunte sobre a escola, sobre as amizades, sobre os professores, acompanhe o calendário escolar, participe de eventos e reuniões, tenha conhecimento sobre as datas e conteúdos das provas, acompanhe e fiscalize as tarefas de casa, tente sanar as dúvidas de seu filho (caso contrário, oriente-o ou ofereça ferramentas para que ele consiga solucioná-las). São várias atitudes que fazem muita diferença. A criança/jovem se sente importante e valorizado, e isso aumenta a sua autoestima e motivação!

4. Destaque aplicações práticas
É bem possível que você já tenha escutado: mas para que eu vou usar isso?
Aproveite o questionamento para explicar a importância daquela matéria. Dê exemplos de como aquele conhecimento pode ser aplicado no seu dia-a-dia, na sua vida!

5. Defina metas realistas e equilibradas
A menos que o aluno esteja às portas do vestibular, nem mesmo a faculdade costuma ser uma meta eficiente. Como ainda não pensam muito sobre o futuro, os adolescentes precisam de metas de curto prazo. Foque a atenção deles em algo mais próximo, como as notas do bimestre.
Evite criar metas como : "estudar 8 horas toda tarde", porque isso não é nada realista, tampouco compatível com o estilo de vida que o adolescente deseja. É preciso encontrar um equilíbrio, dessa forma, o estudante conseguirá cumprir as exigências dos pais, mas fazendo também o que é importante pra ele.


6. Reconheça o esforço feito
O reconhecimento funciona bem, sendo muito positivo para o desenvolvimento do adolescente. Parabenize seu filho pelas conquistas (até mesmo as pequenas), e comemore cada vitória em família. Ele precisa sentir que seu desempenho escolar é importante e valorizado por todos à sua volta.
E vale a pena reforçar: não atrele o carinho e o reconhecimento ao bom desempenho. Mesmo que o aproveitamento do estudante esteja abaixo do que você gostaria, é essencial demonstrar apoio, compreensão e interesse. Seu filho não pode achar que só é amado quando tira boas notas. Valorize o esforço e não apenas o resultado!

7. Procure manter uma rotina
A adolescência é o momento em que, na maioria das famílias, a rotina vai por água a baixo. Os hábitos e preferências mudam. Não existe mais horário pra estudar, comer ou dormir. O adolescente pula refeições, empurra a lição de casa até a última hora do dia e vai dormir muito tarde! Tudo isso, é claro, afeta os estudos. O papel dos pais é evitar que isso aconteça.
Puxe as rédeas e mantenha a ordem nos horários. Poucas horas de sono e a falta de nutrientes na alimentação podem fazer com que o funcionamento do cérebro seja afetado em funções essenciais, como a memória.


Viu como os pais têm todas as ferramentas para ajudar os adolescentes em seus estudos? Afinal, somos nós que possuímos autoridade, convivência, proximidade e influência sobre eles. E amor, muito amor para enfrentar as dificuldades e obstáculos que aparecem em cada fase!
Tem mais alguma dica para auxiliar na hora dos estudos? Escreve pra gente!
Abraços fraternos!



terça-feira, 23 de abril de 2019

Medo de fazer cocô e prisão de ventre na primeira infância.

Desmamei a Helena com 2 anos e 7 meses. Até então, ela nunca tinha tomado outro leite que não fosse o meu. O intestino funcionava maravilhosamente bem. Após o desmame, ela ficou com intestino preso e sentiu muita dor para evacuar. Depois disso, ela desenvolveu medo de fazer cocô e sempre que tinha vontade, ao invés de deixar sair, ela fazia muita força para prender o cocô. A partir de então, começou a nossa luta contra a constipação.

medo de fazer coco

A pediatra recomendou a utilização do PEG, que é um agente laxativo seguro e eficaz, indicado para o tratamento da constipação intestinal em adultos e crianças. O PEG 4000 estimula a produção de fezes no volume e na textura adequada, facilitando a evacuação. Além disso, não possui sabor e odor, e pode ser dissolvido em qualquer líquido, sendo bem aceito por crianças.
Porém, mesmo com a utilização do PEG, ela conseguia prender o cocô e tinha muita resistência em sentar no vaso, já que quando sentava, o cocô saía (o que ela não queria que acontecesse).
Essa situação dificultou bastante o desfralde, que conseguimos concluir só esse ano, quando ela completou 4 anos de idade.
Durante o tratamento, buscamos vários recursos como mudança na alimentação;  livros infantis sobre o tema: "Apertado" e "O que tem dentro de sua fralda"; terapias complementares como Reiki, Homeopatia e Yoga, e contamos muito com apoio e acompanhamento da escola.



Ao pesquisar sobre o assunto, encontramos que a obstipação intestinal é muito comum na infância, e pode se tornar uma verdadeira "bola de neve". Muitas vezes o problema é simples: dor na hora de evacuar. Com isso, eles seguram a evacuação, o que deixa o cocô ainda mais duro, provocando mais dor.

Vocês sabem quanto tempo é normal uma criança ficar sem evacuar?
A criança está obstipada quando fica três ou mais dias sem evacuar. No entanto, outros sintomas, como dor na hora de fazer cocô, esforço intenso ou mesmo eliminação frequente de pequenas quantidades de fezes, são considerados prisão de ventre, mesmo que o intestino funcione todos os dias. Isso não vale para bebês, eles podem ficar até uma semana sem evacuar sem que haja qualquer problema. (Fonte: Revista Pais e Filhos)

Causas da prisão de ventre em crianças
As crianças geralmente desenvolvem prisão de ventre por reterem as fezes. A retenção das fezes pode parecer um comportamento ilógico, porém é muito comum e sua causa é perfeitamente explicável:
  • Estão se divertindo e não querem interromper brincadeiras
  • Ficam constrangidas em usar o banheiro em um momento que estejam fora de casa
  • Estão estressadas por estarem aprendendo a largar as fraldas e usar o banheiro
  • Já possuem fezes duras e ressecadas, e evitam evacuar por medo de sentir dor durante a ação

Esse problema é bem desafiante e exige muita atenção dos pais e demais cuidadores, pois tem forte impacto na qualidade de vida das crianças.

Dicas de hábitos que solucionam quadros simples de constipação intestinal nas crianças
  • Organize os horários das refeições
  • Introduza ou aumente o consumo de alimentos saudáveis na dieta da criança, como frutas, saladas, vitaminas
  • Ingerir uvas em jejum (oferecer 6 a 8 uvas com casca pela manhã e esperar 20 minutos para ingerir outros alimentos)
  • Prestar atenção na ingestão excessiva de açúcar (há evidências que crianças com menos de 6 anos de idade tenham dificuldade para processar o açúcar dos alimentos)
  • Aumente o consumo de fibras
  • Promova a ingestão de 8 a 10 copos de água por dia. Se a criança não pede ou espera ter sede para pedir, ofereça sempre. 
  • Controlar o nível de estresse nas crianças, com auxílio de uma boa rotina, estímulos e sono adequados, exercícios físicos e técnicas de relaxamento (meditação guiada, Yoga)
  • Banho morno para relexar e massagem com óleos naturais ou azeite de oliva


Além da inclusão de novos hábitos, contar com o auxílio de um bom pediatra é extremamente importante para nos ajudar a fazer boas escolhas de alimentação e práticas para a rotina das crianças e evitar problemas desagradáveis como a prisão de ventre infantil.
Tem mais alguma dica para lidar com essa situação? Conta pra mim!
Abraços fraternos!







segunda-feira, 25 de março de 2019

Filhos diferentes dos pais e pessoas curiosas!

Sou morena, meu marido é mais claro, era loiro quando criança, agora não é mais. Temos uma filha morena como eu e outra loira dos olhos verdes. No momento do nascimento, foi uma grande surpresa! Eu esperava que ela fosse como a mais velha, cabelos e olhos escuros. E então, ela veio com os cabelos loirinhos e quando abriu os olhos pela primeira vez, eles eram tão azuis, que eu tive a certeza que não escureceriam.
Logo nas primeiras visitas, já recebíamos um olhar de estranhamento e curiosidade. E eu, no auge do puerpério, não tinha muita paciência e entendimento para lidar com os comentários e piadinhas que vinham de alguns. Não conseguia! Eu era bem direta e grosseira para responder a maioria delas: "Acho que você pulou a cerca, hein?", "Esses olhos são do vizinho?", "Você roubou essa menina!", "Trocaram na maternidade!", "Já te perguntaram se você é a babá dela?", "Elas são irmãs? São do mesmo pai?", "Ela é adotada?".... além de comparações entre minhas filhas e coisas do tipo! Ainda bem que isso já não acontece com muita frequência!

filhos diferentes dos pais

Com o passar do tempo eu fui compreendendo melhor a surpresa das pessoas, afinal, realmente não é algo muito comum. Eu realmente comecei a não me importar com os comentários e deixei pra lá. Respondia com mais educação, rsrsrs, até ria de algumas piadas. Porém, eu comecei a notar um certo incômodo nas minhas filhas. Isso porque as pessoas falam essas coisas, NA FRENTE DAS CRIANÇAS, que realmente não tem a mesma compreensão de um adulto.
Então, um dia, vi um desabafo na internet, de uma mãe que já estava de saco cheio de dar entrevista toda vez que saía com seu filho. Comecei a pesquisar sobre o assunto e vi que isso  é um incômodo para muitas pessoas em diversas situações: famílias com filhos adotivos, famílias com filhos especiais, famílias com filhos diferentes, que precisam lidar com esses olhares, perguntas, comentários, piadinhas, etc...
Ai, me veio a seguinte questão: Porque as pessoas tem tanta curiosidade para saber sobre a vida dos outros? Pessoas que, muitas vezes, elas nunca viram na vida! Qual a necessidade?


Será que essas pessoas já pararam pra pensar, quais sentimentos geram nas crianças quando fazem perguntas e comentários como esses? E tem gente que ainda faz a piadinha direto com a criança. Uma falta de respeito e sensibilidade enorme!
E se minha filha fosse adotada? E se eu tivesse "pulado a cerca"? E se elas fossem filhas de pais diferentes? O que as pessoas têm a ver com isso?
Falta empatia, falta bom senso, falta carinho, falta gentileza e falta amor! 


Cada indivíduo que nasce é o resultado de uma mistura única dos genes do pai e da mãe. Como uma loteria, a transmissão de características físicas dependerá da combinação dos genes. "Existem mais de 200 genes transmitidos de geração para geração. Neste grupo há dominantes, traços que se manifestam com mais força, e recessivos, características que se manifestam com menos frequência", explica Gregory Ferraz, biológo e mestre pela Universidade Federal da Bahia.
Então, se uma criança tem cabelos, olhos, boca, nariz, queixo, mãos, pés, parecidos ou não com os pais, é resultado de uma herança biológica carregada no DNA, que nem sempre "puxam" o pai ou a mãe, mas membros de toda a família! Podem nascer ainda, crianças com nova combinação de genes, deixando os traços familiares de lado.
A genética é linda! E sua diversidade também! Amo ver em minhas filhas, suas diferenças e semelhanças. 
Minha mãe montou uma árvore genealógica com fotos de 5 gerações da nossa família. Tanto da família dela, como da família do meu pai!! E eu fico apaixonada, encantada, com tanta mistura linda!


Hoje é muito comum quando vamos reclamar de alguma coisa, nos chamarem de "mimizento". Aí vem as desculpas: "Mas na minha época era assim!", "Eu cresci escutando brincadeiras muito piores", "As pessoas sempre fizeram comentários maldosos". 
Então, preciso acrescentar na educação das minhas filhas, a importância de não se importarem com a opinião das pessoas. Algo que hoje, infelizmente, as pessoas buscam muito nas redes sociais e fora delas também.
E cadê a transformação do mundo que a gente tanto quer? Que tal começarmos com um pequeno ato que pode fazer muita diferença? Pensar antes de falar, antes de agir! Ter coerência entre o que  penso, falo e faço. E se colocarmos muito amor no meio de tudo isso, aí sim, ficará bem melhor!



Até a próxima!
Abraços fraternos!!!



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Contribuição do esporte na socialização de crianças da era digital.

Estamos na era das redes sociais virtuais, que conectam diversas pessoas, situadas em qualquer parte do mundo, com o compartilhamento de vivências, ideias, percepções e sentimentos com facilidade e rapidez. Ao mesmo tempo que isso facilita a comunicação e a interação, percebemos uma certa fragilidade nos vínculos humanos. Muitas pessoas passam mais tempo na internet do que se comunicando pessoalmente com outras pessoas. Esse comportamento já está presente nas nossas crianças e adolescentes, gerando problemas de relacionamento, comunicação e administração do tempo.
Observamos pessoas em locais de diversão, como bares, restaurantes, praias, clubes, que preferem ficar manuseando os dispositivos móveis ao invés de conversarem entre si. As crianças e jovens, além de expectadores dessas situações, começam a copiar esse comportamento, o que gera desconforto nos pais (que muitas vezes fazem o mesmo).
Essa falta de interação pessoal, contato físico, olho no olho, expressões corporais, comunicação, gera problemas na formação de nossas crianças e adolescentes.

corrida, esporte, criança

Já conhecemos inúmeros benefícios que o esporte nos oferece. Principalmente com relação à nossa saúde física e mental. E na atividade física, encontramos uma excelente ferramenta para socialização das nossos filhos!
Diante de tantos recursos tecnológicos utilizados pelos nossos filhos, o esporte é uma grande alternativa para tirar os pequenos da frente das telas.
Existem diversos estudos que comprovam que crianças e adolescentes que se dedicam a alguma atividade física:
  • Superam a timidez, 
  • Reduzem os sintomas de estresse e ansiedade, 
  • Aumentam a confiança em si mesmo e a autoestima, 
  • Tornam-se mais sensíveis com o mundo de maneira positiva, 
  • Ficam menos propensas a ter emoções negativas como a raiva, solidão e medo, 
  • Desenvolvem disciplina, responsabilidade, cuidado com a alimentação e com o corpo, 
  • Desenvolvem melhor consciência corporal, 
  • Tem menos tendência a vícios como álcool, tabaco e drogas ilícitas, 
  • Aumentam o círculo de amizades e relações pessoais


esporte

Existem diversas modalidades esportivas, projetos sociais e escolas de esportes disponíveis. De acordo com pesquisas, há um número crescente de crianças com baixos níveis de atividade física. O estudo revela aos pais que a melhor maneira de fazer com que os filhos sejam mais ativos, é encontrar algo que seja ao mesmo tempo prazeroso e divertido.

volta na pampulha

Podemos ainda, incentivar e praticar junto com nossos filhos, atividades em praças, parques e outros espaços públicos, como caminhada, corrida, bicicleta, patins...
O simples ato de brincar lá fora, tão comum na nossa infância e tão raro nos dias de hoje, fazem uma grande diferença na saúde e qualidade de vida de toda a família!


Dentro das metas traçadas no início do ano está a prática de atividade física? Que tal estender essa meta para toda a família? Se ainda não começaram, sempre é tempo!!!
Abraços fraternos!




quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Dinheiro compra tudo?"

Início de ano sempre é tempo de traçar metas, planejar e se reorganizar! Em uma dessas organizações, encontrei um livro que a Mariana, minha filha mais velha, utilizou na escola em 2017: "Dinheiro compra tudo?", da autora Cássia D'Aquino, Editora Moderna. O título é bem interessante e atrativo, então eu resolvi ler!
Fiquei realmente encantada com tudo que o livro trás e com a organização dos capítulos: 
  • A história do dinheiro
  • O bê-á-bá do planejamento
  • Consumidor x consumista
  • Consumo consciente


dinheiro compra tudo

Confesso que li muitas coisas que não sabia e a forma simples, didática e interativa como os assuntos são colocados, deixam a leitura ainda mais prazerosa.
E porque resolvi falar sobre esse livro aqui?
Eu achei interessante o fato da autora trazer a educação financeira para crianças, e mais ainda, trazer reflexões sobre o consumo consciente.
Vivemos em uma época em que nossos filhos são bombardeados a todo momento, pelas diversas mídias, a comprar, a consumir, a TER! São influenciados e incentivados a possuir. E será que eles sabem o VALOR REAL das coisas?
Em um vídeo breve, Marcos Piangers conta um episódio que viveu com uma de suas filhas, ilustrando exatamente isso: o VALOR. Segue o texto referente ao vídeo:

"Os olhinhos da minha filha de quatro anos brilhavam enquanto ela segurava uma caixa grande de cor roxa onde lia-se “Doutora Brinquedos”. Um estetoscópio falso, uma maletinha falsa, um termômetro falso, uma bomba de medir pressão sanguínea falsa por exorbitantes R$ 89,90. “Compra, pai?”.
As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Elas sabem apenas que querem tudo aquilo que seja novo e brilhante e que tenha aparecido na televisão ou que tenham visto na casa dos amiguinhos. Pra comprar um amontoado de plástico por R$ 89,90 eu precisei trabalhar, responder e-mails às 3h da manhã, eu precisei viajar e ficar longe de você, minha filha.
As crianças não sabem de nada disso, e eu tenho certeza que, se soubessem, não pediriam nada muito caro. Um amigo meu, esses dias, perguntou ao filho o que gostaria de ganhar de aniversário. “Qualquer coisa, pai?”, perguntou o filho. “Qualquer coisa, filho”. Meu amigo trabalhava como um condenado e isto fez dele um homem muito rico. “Então, eu quero um dia inteiro com você, pai”. O pedido de presente mais especial na vida daquele pai.
Vivemos a vida como se vive uma gincana, pagando contas, conhecendo pessoas, organizando a agenda, levando filho pra escola, ligando pra sogra pra ver se ela pode ajudar, colocando desenho na televisão, fica com o tablet agora pro papai poder trabalhar, papai trouxe um presente pra você da viagem. A gente diz que tem que ser assim, um dia você vai entender, e a criança entende o recado. É assim que é a vida. A criança não nasce sabendo o valor das coisas, a gente ensina o valor das coisas pra ela.
“Filha”, disse eu naquela tarde, “deixa essa caixinha aí e vamos continuar caminhando. Vai que a gente encontra alguma coisa mais legal?”. Dez metros à frente, uma loja vendia adesivos de borboletas brilhantes por cinquenta centavos. Foi o presente mais fantástico em meses: aqueles adesivos enfeitaram unhas, espelhos do banheiro, painel do carro. As borboletas tinham nomes, me acompanhavam coladas na minha roupa, de vez em quando ainda encontro algumas no bolso da calça. As crianças não nascem sabendo o valor das coisas. Os adultos também não."
o valor das coisas

Após ler o livro e assistir o vídeo do Marcos Piangers, refleti sobre a urgente necessidade daquela frase tão usada: "A gente se preocupa em deixar um mundo melhor para os nossos filhos, mas nós deveríamos nos preocupar (também) em deixar filhos melhores para o mundo." Adultos mais conscientes, preocupados com o meio ambiente, menos consumistas e mais humanistas! Em uma semana de tanta tristeza para nós, com o crime em Brumadinho devido a ganância de muitos, cabe a nós pais a responsabilidade de formarmos cidadãos diferenciados para este mundo!
Deixo então a dica de leitura com as crianças e recomendo a quem ainda não conhece Marcos Piangers, que assista seus vídeos, leia seus livros, seus textos... São ótimas reflexões!
Abraços fraternos!




quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Ideias para comemorar os 80 anos!

Para comemorar o aniversário de 80 anos da nossa avó, reunimos tudo que ela mais gosta: família, símbolos católicos, recordações, objetos cheios de memórias afetivas e picolé!
Minhas irmãs, minha mãe e eu, ficamos responsáveis pela decoração, e nossa missão era: economizar! Assim, as ideias foram surgindo...
Durante o período dos preparativos para a festa, coletamos dos irmãos dela várias histórias e pedimos para que todos da família nos falassem o que os faziam lembrar da Vovó. Minha irmã Aline, então, montou várias frases com essas memórias, que serviram para montar um painel no fundo da mesa, copo personalizado e centros de mesa, que reutilizamos potes de vidro para fazer.
Nossa bisavó, mãe da aniversariante, fazia colchas de retalhos maravilhosas, que são relíquias da nossa família e elas não poderiam ficar de fora.
Retalhos e memórias foram as bases da nossa decoração! Família, nossa grande colcha de retalhos!













Recolhemos fotos antigas e utilizamos porta retratos  e molduras para compor a mesa do bolo. Nas nossas buscas por memórias, encontramos o convite de casamento dos nossos avós e vários objetos lindos que nos ajudaram na decoração: símbolos e imagens católicas, filtro dos sonhos da minha irmã, baú da minha mãe, arranjos de flores. Fomos aproveitando o máximo de coisas que tínhamos em casa.






Para definirmos o local, priorizamos um lugar que fosse próximo da casa da vovó, fácil acesso, onde a chuva não interferisse , que disponibilizasse churrasqueira, com local coberto e aberto, e que tivesse espaço para crianças. Encontramos o Espaço Vilatheus, que se enquadrou em todos esses pré-requisitos! Conseguimos receber os quase 100 convidados com conforto, tranquilidade e muita alegria!






Essa moldura linda que fez sucesso, foi feita pela minha mãe! E rendeu muitas fotos lindas e divertidas!



Detalhe importante: a festa foi supresa! Como organizamos uma missa pra ela na semana anterior, a vovó nem desconfiou desta comemoração e a sua chegada ao local foi muito emocionante! Todos estavam com camisas personalizadas pela WD personalizados, com arte feita por um irmão da vovó!



Apenas 2, dos 8 irmãos não conseguiram comparecer! E reunir essa turma foi lindo demais! Pegamos na casa da minha avó, uma manta que foi utilizada no batizado de todos eles. Utilizamos na decoração e em fotos onde ela será eternizada!



Foi muito gratificante proporcionarmos esse momento tão especial para nossa avó. E para eternizar esse momento, o fotógrafo Marco Túlio (@tulio_photografy) foi o responsável por captar essas imagens lindas!



Como muita avó gosta muito de picolé, encomendamos um carrinho da Oggi Sorvetes com picolés dos sabores que ela mais gosta: Milho Verde, Coco Queimado e Morango! Sucesso entre todos os convidados!

A grande satisfação foi vivenciar o envolvimento de toda a família: filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, irmãos e amigos, que tornaram esse momento ainda mais especial, aproveitando cada minuto com muita alegria, união e amor!